Luiz Domingos de Luna*
O tempo foge das mãos, muitas vezes um furacão a girar no espaço, é preciso muita humildade, quem sabe simplicidade, para não escrever história voltada para a vitória ou ego exagerado, os fatos sempre o cuidado, em descreve momentos, que não podem ser tormentos, nem palmatória da verdade, mas um foco de claridade para um mundo em movimento.
E
dentro deste contexto, que vejo na minha luneta, o fluxo do pulsar vivo
existencial na minha cidade natal, num umbral de um quintal sem muros, com a
minha simplicidade, com palavras sem requinte, sem construir castelos, procurando
ser sincero nos vetores do espaço tempo.
Um
jovem, um idealista, sem dúvidas um humanista, um construtor de civilidade –
Raimundo Ronaldo Santos, na argamassa social, um verdadeiro cidadão, sempre na
educação desempenhando o seu papel, nunca foi um coronel, uma pessoa de uma
grande simplicidade, buscando na humildade a construção de seu troféu.
Criou
no espaço Cultural o primeiro festival de blocos carnavalescos, bem como na
aquarela da existência, na terra do sol
nascente, emerge forte e valente, na cultura que se trilha, o festival de quadrilhas
de salão, nas festas juninas também é obra de sua linda criação.
Como
um artista, um pintor, na tela ou aquarela, sempre com o seu pincel, um
verdadeiro menestrel, construindo o patrimônio imaterial, sem vexame ou
vaidade, vai pontuando as riquezas, exaltando as belezas, que são pedras
preciosas, músicas harmoniosas, no tempero da existência, com constância e
tenacidade elaborando calmamente o processo de civilidade de sua querida cidade
Aurora, raio fúlgido que aflora em sua mente criativa, dando vida vez e voz, pois
também na comunicação social, um construtor eficaz, na labuta do dia a dia, uma
luz que irradia na linha mágica da serenidade, prestando sempre a sua valiosa
contribuição, para um mundo em andamento, na tecelagem do cimento que dar consistência a textura social.
(*)
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra –
Aurora – Ceará.