terça-feira, 22 de dezembro de 2009

História que não quer calar

Qual o agente motivador para o Estado Brasileiro em todos os seus segmentos ter feito uma verdadeira cruzada contra a Ordem Santa Cruz – Penitentes – Santa Igreja de Roma – pelo que Consta, o primeiro patriarca - Ceará - Padre José Maria Ibiapina primou pela caridade e pelo bem comum de um contrato social voltado para o bem estar da coletividade como um todo.

Em sua gestão teve a Ordem Santa Cruz, aos irmãos, uma perseguição ferrenha, a nossa cidade modelo foi destroçada pelo estado, ficando a irmão Antonio conselheiro a alcunha de maluco, fanático, agitador e outras que consomem a mente do imaginário popular. A verdadeira história foi apagada e a banalização das idéias foi consumida, inclusive pelos estudiosos e historiadores, Por quê? Já na administração do sucessor Padre Cícero Romão Batista se fez um caldo histórico sobre a igreja secular, o estado e, volta e meia, o caldeirão verdadeiro Monte Sinai do cariri (Crato Ceará) é também dizimado com a mesma tenacidade de canudos.

O Estado até o final de meados do século XX tinha uma sede de sangue tão violenta, que, não fosse à rigidez de nossa regra bulada estaríamos, a exemplo dos pioneiros-Nordeste- sob uma cruz perdida no matagal do esquecimento histórico. A Gestão de Frei Damião de Bozzano foi à luz do pulsar vivo existencial mais serena, em partes, pois, ai do irmão que na realização do culto não tivesse uma autorização judicial expedida pelo delegado de plantão.

Ao rito a humilhação de ter um policial no encalço para, segundo a tradição dar proteção ao colegiado em miseré – É o que diziam, cabendo a nós a peregrinação vigiada por um estado opressor e coativo – porém para a sociedade e para o corpo policial um agente de defesa da causa e do bom cumprimento do nosso culto- O Encalço do policial - Quanta Hipocrisia. Os livros da Ordem Santa Cruz foram tirados de circulação sob a alegativa de que a “a seita é secreta e, portanto nociva a sociedade” e o mais estarrecedor é que a sociedade comprava esta idéia e naturalizava em segundos. Assim fica a ordem, sozinha, abandonada, punida, julgada e condenada pelo sadismo social de um estado que conseguiu repassar para a mediana social que nós somos uma seita de malucos.

Ainda bem que no século XXI – Considerado por nós como o século das luzes – já não somos perseguidos pelo estado, pela sociedade, nem por ninguém, nossos trabalhos são muito bem vindos pela internet como um todo, sendo inclusive esta, uma ferramenta poderosa para a difusão de nossa máxima “todos para o bem estar da Coletividade humana como um todo, desde o aparecimento do homem na era cenozóica, período do pleistoceno aos dias atuais”. Praza Deus encontremos escritores sérios para dar luz aos meatos de nossa história apagada por um estado, que conseguiu exterminar parte do todo, mas não conseguia calar a voz dos que sonham por liberdade, igualdade e fraternidade.
Por: Luiz Domingos de Luna
Postado por Dihelson Mendonça às 7:15 PM
FONTE
http://blogdocrato.blogspot.com/2009/12/historia-que-nao-quer-calar-por-luiz.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Concurso Público é Investimento.

Luiz Domingos de Luna*


A tradição no Brasil sempre a carregar costumes que estão fora do processo de desenvolvimento, assim, este gigante pela própria natureza fica transfigurado num anão quando os agentes públicos, servidores em esferas: municipal, estadual, federal são escolhidos por critérios subjetivos, parentescos, amizade, e qualquer outro, que não tenha como foco o conhecimento. Esta prática tem feito a felicidade de uns em detrimento do bom funcionamento do Estado Democrático de Direito. A Constituição de 1988, sabiamente, focou esta luz que posta na prática de forma intensiva e abusiva vai aparelhando o estado para uma nova roupagem de ações concretas por profissioaniais que estão em serviço por mérito, sem a preocupação de estar agradando ao desagradando à alguém, afinal, o objetivo do funcionário é servir e servir bem ao estado e por conseguinte a sociedade como um todo.

É mister afirmar que: a premissa parte do todo, da totalidade, do conjunto maior, do colegiado que forma a sociedade, assim, os interesses, ou indicações ,ou subjetividade são dissolvida no bem maior o bem estar da sociedade como um todo. Quanto maior e mais transparentes forem às ações do estado maior será à força de coesão da sociedade; nisto, reside o principio da civilidade, tão necessária para a harmonia do conjunto heterogêneo, e de: ter a aptidão para o convívio com as diferenças e com os diferentes sem o uso do etnocentrismo, praga que ceifa todo o processo civilizatório, força que emperra e embrutece o processo de socialização, tão necessário, para o bom convívio dos seres humanos no espaço tempo. Quando uma instituição, prima pela seriedade, compromisso social, sempre dentro de uma ética exemplar passa para a sociedade estes princípios ativos, todos os integrantes do contrato social são beneficiados, pois, o processo é possuidor de lisura, de lealdade, de coesão social, o corpo a exercer a nova função foi escolhido dentro de padrões característicos de atitudes que dão a credibilidade necessária para o exercício da atribuição; pois, todo o processo, deste o surgimento foi balizado no mérito por meios constitucionais, legais, com a devida probidade, universalidade e, principalmente, com meios de civilidade e transparência, ficando no consciente coletivo, o modelo a ser seguido, o norte a ser desenhado, o objetivo a ser alcançado, a meta a ser cumprida; assim, a chama da cidadania faz aflorar um novo mundo, uma nova luz. A seriedade e a transparência vetores de esperança de toda uma gama de jovens desta e das futuras gerações.

Por: Luiz Domingos de Luna
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra
Aurora – (CE)

FONTE; http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=lUIZ++dOMINGOS+DE+LUNA

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

IRMÃOS ILUMINADOS – HUMANOS NÃO TEM CONSCIÊCNIA CÓSMICA.

Ao contemplar o emaranhado Cósmico do Universo, todo ser humano se sente impotente diante de tanta existência, satélites, planetas, quasares, galáxias, buracos negros e uma infinitude que o pensamento dos seres humanos, mesmo para os mais brilhantes gênios da humanidade, fica sempre a pergunta para que tudo isto? Que engenharia é esta? Como foi feito? Por que foi feito, como? Existe até os mais audaciosos que perguntam realmente estamos sós?
É assustador saber que os seres humanos com todo o conhecimento adquirido ainda não tenham respostas para: De onde viemos? Para onde vamos? Porque estamos aqui? Qual a Missão humana? Diante de tanta beleza inteligível da existência, penso que outros seres universais já ultrapassaram a inteligência humana há muito {de longe}. Pois a morte é algo muito obsoleto, a dependência dos seres humanos com o meio ambiente é muito grande, estes animais racionais precisam de água, ar, gravidade, alimento, só sabem viver em grupos, parece que estão sempre assustados.
Esta dependência exagerada do meio ambiente é com certeza um atraso intelectual muito grande. É muita repetição. A dor, o sofrimento e a morte são provas cabais de que a humanidade não está pronta para ter o controle do universo. Porém, entendo que outros irmãos nestas alturas, já têm a chave do controle universal, de há muito, a posse do bóson de higgs, que jamais poderá ser encontrado em fissão de partículas, ou de aceleração em velocidade variada, ou não, visto, a força gravitacional forte da terra ser impedimento pleno.
Até quando teremos que clamar pela caridade intelectual dos nossos irmãos iluminados, que com certeza estão rindo destes seres racionais, em tese, mas que não conhecem a razão da existência do universo em expansão. Seres humanos - os grandes construtores de desertos.

Por: Luiz Domingos de Luna
Postado por Dihelson Mendonça às 1:08 AM 0 comentários
FONTE:
http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

domingo, 22 de novembro de 2009

Tanta existência - Por quê? - Por: Luiz Domingos de Luna


Às vezes começo a viajar no infinito, percorro na minha medição, as tantas formas existentes, são planetas, estrelas, luz, escuridão, quasares, gargantas de buracos negros são tudo uma imensa interrogação. Planetas lindos, inculisve, solitários, amorfos, gelados, consistentes, as mais das vezes verdadeiras obras de arte, obras de arte que, talvez nunca seja apreciada pelos seres humanos. E triste saber que a humanidade ainda não pode contemplar todo este carrossel existencial, giratório, de um passo de uma galáxia para outro é um questão de fração de segundos, o mais interessante são as formas, todas as formas são totalmente diferentes, na verdade não existe igual ou semelhante à outra. Tudo é encantador, talvez o encantamento seja o fato de a cada pisada tudo ser diferente, o que causa repugnância é realmente a primeira pisada, a gente sempre tem a impressão de que está em outro mundo.

Nunca passa pela nossa cabeça de que estamos no mesmo universo. O que chama a atenção não é bem a pisada em si, mas a compactação da pisada, não sei se é um fator psicológico ou não, mas parece que estamos pisando em uma geléia, ou algo que vai nos afundar, talvez a gravidade no planeta terra seja o responsável por esta sensação estranha, na verdade me sinto um estranho, um invasor, um desbravador, um pioneiro de uma história que talvez nunca acontecerá, até porque, as nossas atividades no planeta terra não oferecem esta oportunidade de forma plena para o pensar humano nesta dimensão. Talvez um impedimento psicológico, o medo do desconhecido, a certeza de um vazio que jamais tem fim.

Outro dia eu fui até os confins do universo, foi um passeio maravilhoso, não tem como explicar, o eixo giratório do universo consegue apagar toda a sensação da compreensão do que temos como real aqui na terra. Confesso que a viagem foi muito divertida, pois, tudo no universo não se repete é sempre o nascimento de um novo mundo - me senti a pessoa mais feliz do mundo, eu pensava que aquele passeio era um presente único, que eu tinha sido o escolhido para contemplar e apreciar o universo como um todo. Na verdade, quando eu já tinha atravessado boa parte do universo, por um impulso, que não sei explicar o porquê - pedi para o meu guia parar a nave - por alguns instantes, o que fui atendido prontamente. Parei e entendi o motivo de minha solicitação, é que, no meu íntimo, o meu referencial é o planeta terra, e eu queria ver a minha querida e amada terra.

Levei um susto muito grande, procurei a terra, pedi a meu guia uma luneta, girei a luneta em todos os sentidos e nada de terra. Quando eu vi que não tinha condição de ver a terra que se encontrava a anos luz de distância, entrei em desespero, depressão, crise de pânico, enfim, só me vinha à certeza de que eu estava perdido no universo; ou o contrário, o universo sem terra não é universo, presumo que se fosse outra pessoa que tivesse esta oportunidade teria continuado a viagem sem nenhum prejuízo para, se iria ter ou não um referencial para viver, ou dizer - eu sou um sem humano com terra, ou sem, para mim foi como uma fatalidade -se a terra não está presente, eu também não estou, diante deste raciocínio tolo, tive que retornar o planeta terra e deixar de contemplar todas as maravilhas do cosmo.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora (CE).

Postado por Dihelson Mendonça às 4:41 PM 0 comentários
Fonte: http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Poder do erro

O Poder do erro
Por Luiz Domingos de Luna

Errar é humano, com este bordão a sociedade vem nas curvas do espaço tempo construindo a sua civilização - pela linha espiritualizada, o erro entra no perdão, do perdão absolvição e assim a roda da vida continua já na linguagem material, os erros precisam ser reparados, com penas e mais penas, o erro é corrigido, assim o pulsar vivo continua, porém o erro sempre presente na historia da humanidade.

O Brasil de hoje, depois de há muito, vem reconhecendo o poder do erro, já está sendo naturalizado no seio da sociedade brasileira que existem erros causados pelos comuns e pelos incomuns, o erro dos comuns ainda está sendo reparado com as mesmas técnicas estabelecidas pelas leis e pelo cumprimento do Estado Democrático de Direito, sem nenhum prejuízo para os que já estão conseguindo espaço para ser incomum, portando sem a obrigatoriedade de reparar os seus próprios, razão de serem incomuns, e, já, na naturalização de que os incomuns podem mudar o ritmo pulsativo da ética que era comum a todos.

Esta divisão do erro desprestigiado, como um anti valor para sociedade, portando sendo o causador ativo, de reparação é um modelo bastante arraigado no seio da sociedade, implantado desde o surgimento do homem na era cenozóica do período do pleistoceno aos dias atuais.

O Erro dos incomuns, que na verdade não chega a ter o privilegio de ser um erro de verdade, pois é totalmente diferente do conceito do erro, já devidamente registrado na história é um poder, onde uns poucos podem usar e se manter acima dos comuns é algo novo e que causa certo charme para os que podem ter esse privilegio.

O Grande problema é na verdade o tempo, pois os comuns de hoje poderão ser os incomuns do amanhã, ou em caso extremado, todos terem o foro privilegiado de ser um eterno incomum, podendo mostrar o seu erro como o troféu de seu poder, ou seu prestigio na sociedade, assim, teremos que escrever duas cartas de contrato social, uma para os comuns e outras para os incomuns.

O Problema nasce quando uma parcela significativa da sociedade pensar que não quer mais ser comum, portando o poder do erro está justamente em ser incomum, pois o erro comum pode não ter o poder do erro incomum.

(*)Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará
Postado por BETO FERNANDES às 08:15 0 comentários Links para esta postagem
Fonte:http://blogdojuazeiro.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Motor do êxodo rural

Motor do êxodo rural

Por Luiz Domingos de Luna
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - CE

É um grande paradoxo a questão fundiária no Brasil, quando na verdade é um problema que nem deveria existir, pois nós somos um país de dimensão continental, somos um gigante pela própria natureza, não sei até quando o Brasil vai conviver com esta política de muita terra nas mãos de poucos, enquanto a maioria que trabalha e tira o seu sustento não a possui, trabalha a vida toda na terra no famigerado “Trabalho de Alugado”.
Dá uma grande tristeza em saber que os grandes latifundiários neste país vivem apenas engordando seus bois e seus bolsos, participando de leilões, na especulação das bolsas de valores, enquanto umas legiões de miseráveis da zona rural são excluídas da terra, digo melhor, estes pobres agricultores, já foram expulsos de uma vida digna, da cidadania, da falta de teto, e da inclusão social, são tratados como delinqüentes, como pode? O homem que é a base da cadeia econômica mundial ser tratado como um monstro?.
Que estado é este onde os traficantes perambulam nas ruas distribuindo drogas, fomentando a prostituição, a violência, muito policia, inclusive, {Corruptos}, participando dessa ação nociva à vida em sociedade.
Veneno que destrói, e dilacera o tecido social, já bastante fragilizado pela corrupção, pelo centralismo político, pela inoperância, pelo marasmo, pela despreocupação com as massas desfavorecidas, vitimas de um capitalismo selvagem e excludente.
Até quando teremos que suportar a ação repressora de policiais com seus cães farejadores de miseráveis "agressão gratuita", humilhar e violentar estes pobres excluídos, de: oportunidades, compreensão da lógica existencial humanitária, da vida, da sociedade e do mundo.
Foto: Portal terra

Prepare a vela - O monstro do apagão - já deu sinal

Prepare a vela - O monstro do apagão - já deu sinal

Por Luiz Domingos de Luna

Enquanto neste país não existir uma política de coragem, determinação, garra para: à frente de técnicos com competência específica na área, a resolver a problemática da infraestrutura; corremos o risco de continuar com os fachos na mão na procissão da estupidez, ignorância e, nas trevas de uma política que ceifará a luz, embrionalizada há várias décadas e, gastada, no presente e no futuro ?

A questão da infraestrutura brasileira, nunca foi tratada com seriedade neste país, pois, sempre faltou uma política de longo prazo de planejamento da Infraestrutura, com determinação, tenacidade e gerenciada por pessoas com conhecimento específico na área, por outro lado, quando se trata da energia elétrica, as usinas que fornecem para o Brasil, são, na sua grande maioria em capacidade de abastecimento, hidrelétricas, portando dependendo sempre da água que é um bem natural, necessitando assim, de chuvas regulares para o seu bom funcionamento.

Como a sociedade já foi vítima de apagões, considero importante a preocupação da imprensa, dos formadores de opinião e do povo em geral; pois caso a fatalidade venha a acontecer, a sociedade já antevira as suas formas de racionamento. Com relação às soluções paliativas, que o povo já está acostumado a presenciar, a problemática continuará a persistir, está-se apenas adiando o problema real.Enquanto neste país não existir um política séria, competente, continuada de resolver à problemática da infraestrutura, tudo é possível acontecer.O povo sabe na sua simplicidade, que, se não plantar a semente e aguar com regularidade, com certeza não se terão frutos. É o caso do Brasil.
Postado por BETO FERNANDES às 08:15
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domingo, 1 de novembro de 2009

FAVELIZAÇÃO DAS METRÓPOLES BRASIELIRAS

Luiz Domingos de Luna (*)

Com essas políticas públicas que somente funcionam para: via uma mídia crédula, logo, logo, teremos uma pequena metrópole cercada por uma grande favela em todas as regiões do Brasil.
As metrópoles brasileiras não estão crescendo, mas sim, inchando; logo teremos uma grande favela com uma pequena metrópole no centro. Tudo isso se dá, graças à falta de políticas públicas sérias em benefício da sociedade. O Êxodo rural, o desemprego, uma educação caótica, uma saúde em UTI, uma infraestrutura em frangalhos.

Toda solução mágica é puro paliativo. Porém, enquanto não se tiver a consciência plena de que o conjunto estando bem todos estão bem, ou seja, que o patamar da mediana da sociedade é quem define o bem estar coletivo. Todo o corpo social, sofre, se abala e chora.

Praza Deus, agora, com estes eventos esportivos a acontecerem no ano de 2014 – Copa do mundo e em 2016 -As Olimpíadas, seja o Brasil merecedor de uma política urbanística de infraestrutura que, de fato e de direito, coloque o pais do futuro nos holofotes do presente, como uma fonte geradora de desenvolvimento estrutural, já é chegada a hora de tratar com seriedade, compromisso e vontade de ter um país finalmente no primeiro mundo, estas duas oportunidades históricas são um verdadeiro desafio para nossa capacidade de superar os nossos problemas que vêm se avolumando na infinitude do tempo.

Creio que o momento é oportuno e que o futuro já chegou.
Não podemos tratar temas novos com costumes envelhecidos, nem temas envelhecidos com costumes novos. Assim, urge a necessidade de pensar no bem estar do Brasil. Não podemos nos dispersar em objetivos individuais em detrimento do bem maior que é o desenvolvimento de nosso querido Brasil. -O bem estar do Brasil como um tudo - uma realidade possível, oportuna, difícil, - com certeza, creio porém que, a força que pulsa viva na alma do Povo Brasileiro supere todas as nossas limitações.
Creio que o Brasil seja um país sério
Avante Brasil!!!
O Futuro já Chegou !!!


O Mundo de olho em nós, falta-nos a compreensão da responsabilidade de colocar na mídia internacional, aquilo que sempre sonhamos e que, finalmente chegou à hora. O Futuro como um presente do agora, com tenacidade, luta, determinação, coragem, bravura e a certeza de ser aptos, a mostrar que somos capazes de fazer e fazer bem feito. É apenas uma questão de fé ou otimismo – Porém não basta somente sonhar, viver este sonho é preciso.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sedentarismo Contemporâneo - O Mal do Século XXI

Luiz Domingos de Luna*

Com o advento do crescimento das tecnologias e das mudanças repentinas de consumo, toda sorte de mazelas vem assolando o já frágil convívio do tecido social planetário. Pois, à medida que cresce a tecnologia, diminui o campo de trabalho, obrigando as pessoas a ter uma vida ao ritmo das máquinas, isto traz inúmeros prejuízos para a convivência dos seres humanos,a adaptação deste sedentarismo da modernide, falta de tempo, as pessoas hoje em dia não podem escolher o seu cardápio, ou ter um momento para as refeições.
Na falta disto, vão se alimentar nas cadeias de distribuição de alimentos que oferecem às pressas, - refrigerante com hambúrguer - feito tudo a base de gordura saturada, colesterol, além da alta taxa de glicose, razão de estar aumentando em forma de progressão geométrica os casos de crianças com problemas cardíacos, diabetes mellitus, obesidade e outras mazelas como o stress, depressão...
Os seres humanos não são máquinas, não podem responder os interesses dos grandes mercados de capitais com subserviência, como justificativa a pressa com a falta de horário para alimentação.Estamos entupindo nosso organismo de colesterol, triglicérides e glicose.
Iremos pagar um preço alto pela ingestão de alimentos degradadores de nosso próprio organismo, bem como, iremos criar uma geração de obesos, porque não dizer de crianças obesas, stress, depressão; tudo isto, para nutrir a ganância de impor uma cultura alimentar rápida, desprovida de um balanceamento químico compatível com o nível de tolerância do organismo humano, um costume que distrai e destrói a vida humana.
Na verdade é uma bomba química que age interna nas entranhas do organismo como um vírus mortífero esperando a hora para entupir os capilares, veias e artérias, ao primeiro sinal a pressão já está nas alturas, a morte já a espreita, pois, o tratamento requer uma mudança de hábitos alimentares que a sociedade não está preparada para tanta imposição, privações, caminhadas, dietas, é uma exigência tão grande que, já não é exagero dizer que é o mal do século XXI é o próprio sedentarismo contemporâneo.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora
Postado por LIVRO DIGITAL - LUIZ DOMINGOS DE LUNA às 09:48 0 comentários

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Um Olhar da Miséria no Sertão

Um olhar da Miséria no Sertão - Por: Luiz Domingos de Luna*


Cantada e decantada em verso em prosa, nutrida e destilada como a arte pura da criação do sertanejo, comparada ao paraíso perdido, o jardim do Éden, á Canaã, a terra de leite e mel, a pureza perfumada de uma rosa, é assim que é tratada na literatura, na história, na vida, seja no plano racional ou emocional, mas esta pobre e amarelada cultura, não passa de uma substituição do pleno pelo não pleno, do básico pelo não básico, do total pelo não total, do ideal pelo não ideal, do todo pela parte senão vejamos:
A geladeira - um pote pingador, Uma cama confortável - uma rede de tear, um almoço digno - um prato de angu, um automóvel - a cangalha de um jumento coiceiro, uma empresa - um tabuleiro improdutivo, uma caneta - uma enxada de três libras, um vigilante - uma cadela cheia de carrapato, um ar condicionado - um abano, um fogão a gás - um fogão de lenha, um rádio - uma gaiola de canário, o telefone - os fogos de artifício, a praia - um açude lamacento, o elevador- um pé de coqueiro, a sauna - é o próprio trabalho. A murada da mansão - uma cerca de faxina, a mansão - Uma tapera de barro cru, o caviar - é ova de curimatã, uma maleta 007 - é saco de nó cego, o avião - é uma pipa voadora, a prancha de surfe - é o couro seco de carregar capim, o teclado - é um pé de pode, o carnaval - é um adjunto de trabalho, Uma missa de gala - é uma novena, uma marcha nupcial - é o miseré, o escritório - é o alertai, o relógio - é um galo gogento no terreiro, ou o jumento, durante o dia, um concerto musical – uma ópera de penitentes
- Mas, ainda bem que a televisão é a própria televisão e a novela é a própria novela, pois, para quem saiu do sertão nada mais gratificante do que incentivar, louvar e viver as reminiscências do sertão, mas para quem não saiu, nada melhor do que ver o modo de vida dos egressos sertanejos pela televisão, no grito de sempre:
Adeus Sordade!!!
Quem quiser fazer comentario sobre este artigo, faça na fonte abaixo,

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Um século voa na terra dos canaviais à Aurora


por Luiz Domingos de Luna*
D. Mariquinha Macedo
A bailar nos campos floridos de Barbalha, onde a fé das pioneiras, a disseminar o néctar da devoção católica, nos umbrais do cariri, ao repique dos sinos, a luz da abóbada celestial, mais uma página da história da terra de Santo Antonio é aclamada com glória e regozijo no registro do livro, do já renomado escritor Lavrense, Joaryvar Macedo – O Brasão dos Terésines, o nascimento daquela que faria o elo entre Santo Antonio e o Menino Deus um presépio, uma ornamentação, um anuncio, uma aclamação, um sinal de reverência a razão do dobrar dos sinos, é assim, que consigo ver o nascimento a 91 anos da ponte destas urbes tão bem untadas e betumadas na largueza do espaço tempo, cidades irmãs pelas mãos simples e cuidadosas de Maria Francisca de Macedo, dois mundos diferentes numa fusão, onde a ordem dos fatos não alteram o sabor da história – Aurora Barbalha – Barbalha Aurora, na argamassa do entrelaçamento familiar tão bem costurado por seu genitor Vicente Antonio de Macedo que na galáxia de maior brilho, a estrela já na função nobre de dar corpo, dar vida. Dar luz ao eixo que pulsa vivo no cariri cearense.
Ao chamado do destino, assim como Maria Santíssima ao anjo Gabriel, dá o seu sim a morada no sitio Pavão no município de Aurora, na sua nova missão ao lado do grande humanista, defensor das causas primeiras da civilidade aurorense - figura maior do espaço político, embora banhado pela humildade e simplicidade que sempre lhe caracterizou – João Joaquim dos Santos ponto de encontro entre duas forças políticas antagônica que a sua pessoa serviu de ponto de congruência para o reinado da paz e da concórdia na Terra do Menino Deus.
Na ponte de um marco geográfico a ser pontuado na historia a preservação da memória fica na vigilância o primogênito e querido pela sociedade aurorense o condutor de duas culturas, no balanço do pêndulo existencial o já nobre e estimado Raimundo Joaquim dos Santos, conhecido como Willes Macedo.
Assim como as Cruzes das caravelas dos mares bravios, aportaram anunciando uma nova terra, - Brasil, O casal eleito faz percorrer o percurso inverso através do seu segundo filho, a buscar na Europa, as técnicas mais atualizadas no campo da medicina para salvar a vida de seus conterrâneos, é assim que consigo ver o médico querido pela sociedade caririense Humanizador nato, Dr. Raimundo Wilson de Macedo.
A carregar nos ombros o estima e o carisma a sucessão de uma história que não para, a luz que brilha é confiada no universo único que o criador deu para o prosseguimento da espécie, geradora de vida e de vida em abundancia é assim que consigo definir Maria Vilani Macedo Santos neste seio familiar que engrandecem a todos nós que formamos a linda região do cariri.
Praza Deus, que na via- Láctea da existência, o caminho de luz possa ser permeado por muitos séculos, ainda nas páginas, inéditas da existência do ser humano no que teve e tem nas mãos de Maria Francisca de Macedo a formula da essência da célula mater da sociedade na expansão do espaço social e histórico nas letras centenárias ou quase, na pena de ouro da heroína de todas objetivas a ela focadas a sempre querida e amada por todos, por uma história tecida a som da harmonia e da textura do fabrico do bom e do belo, e dar arte de existir em sociedade deixando sua pisada no poder temporal sem nunca ferir o belo espiritual. Maria Francisca de Macedo.

Por Luiz Domingos de Luna
Colunista
(*) Professor da escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.
Quem quiser fazer comentários sobre os meus artigos postados na coluna Domingos da Revista Central, faça na fonte
FONTE DA REVISTA CENTRALhttp://www.revistacentral.com.br/

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cuidado com a mordaça !

Cuidado com a mordaça
Por Luiz Domingos de Luna em 15/9/2009

Com a entrada da internet no cotidiano das pessoas, as informações rolam rápido no processo interativo da comunicação, acontecimentos que eram de difícil acesso às camadas mais populares, hoje com a popularização dos computadores conectados no mundo on line, as comunidades mais distantes dos grandes centros urbanos, já estão tendo acesso, o que com certeza forma um farol de conhecimentos que pode servir de esteio para a plenitude do exercício da cidadania plena. Ora, o que se vive no Brasil é uma situação vexatória, pois é comum encontrar pessoas com fórmulas mágicas para resolver a problemática da corrupção desenfreada que engessa todas as artérias vivas que pulsam no Brasil.
Tal prática, totalmente lesiva ao Estado democrático de direito, é somente em si mesma, um mal, um tumor maligno que dilacera e corrói todo o tecido social, inviabilizando assim o convívio harmônico, tão necessário para o funcionamento das instituições que formam a base de sustentação da ordem social, político-econômica (...) do país. Este clima de inquietude e insegurança no processo eletivo é sempre um peso muito forte e um preço muito alto por uma projeção de insegurança que, na verdade, de fato e de direito, nem deveria existir, pois as normas de funcionalidade do Estado Democrático de Direito já estão devidamente expressas, aprovadas, inclusive, e já estão sendo aplicadas sem nenhum prejuízo para a ordem democrática. Podemos dizer que, o processo eletivo no Brasil em nada fica a desejar com relação aos demais países em desenvolvimento ou mesmo desenvolvidos.
Voz da liberdade
Creio que o problema nasce quando as vivandeiras de plantão, enfronhadas no poder, seja em democracia, seja em tirania (...) ou qualquer outro regime, ou mesmo sistema político, entronizadas no poder como uma propriedade privada, tratam o poder público como a extensão de seus interesses mesquinhos e passam a viver como se o Estado fosse seu feudo, um questão de segurança de seus bolsos, não interessando se o dinheiro público vem de caixa um, caixa dois etc., pois o que interessa para as vivandeiras é eternização do pânico, as mais das vezes causadas por elas mesmas.
Quem são então as vivandeiras? São os abutres que não se conformam com a lei, a legalidade, a norma, a ordem institucional e partem, geralmente com causas particulares, para criar a confusão entre o público e o privado, as mais da vezes tolhendo a liberdade de expressão e nesse trator de interesses particulares não causa estranheza se procurarem calar ou amordaçar a voz universal da liberdade de imprensa mundial – a internet.
Quem quiser comentar os meus trabalhos publicados no observatório da imlprensa, faça na fonte.
FONTE:http://busca.igbusca.com.br/app/search?o=OBSERVATORIODAIMPRENSA&q=Luiz+Domignos++de+luna&procurar.x=21&procurar.y=8

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Da direita para a esquerda, ou da esquerda para direita -Tanto faz.

Da direita para esquerda, ou da esquerda para direita – Tanto faz.

Enquanto nós brasileiros pagamos honestamente os nossos impostos, políticos inescrupulosos se aliam aos grandes empreiteiros para construírem edifícios de areia. Que servem somente para mostrar, o descaso, a inoperância, a incompetência de um estado que gasta muito e gasta mal.Até Quando ? / Quando esta violência contra o povo brasileiro, terá enfim, um fim ?Não podemos ser um país de faz de contas, pois é muito prejuízo, primeiro uma política urbana elitista, voltada para o bem estar dos grandes empreiteiros, segundo superfaturamento de obras, terceiro prédios feitos com material de última classe, após a burocracia e o torramento do dinheiro público, finalmente o prédio é erguido com material de péssima qualidade quando a estrutura física já dá sinais de queda, uma porção de miseráveis sem ter onde morar vão tentar viver no local que foi o canteiro do desperdício do dinheiro publico.

É uma vergonha nacional são chutados, como vagabundos ou drogados, sem nenhum respeito ao ser humano. Qual a serventia destes predios superfaturados? Uma estrutura rachada vai servir para que? Porque os sem tetos não podem ocupar a sobra de um estado gastador e gastador de péssima qualidade. Até quando temos que suportar este descaso.Cadê à política de moradia voltada para o bem estar do homem simples e humilde (sem rendas). Chega de Demagogia barata. O País precisa de seriedade.

E, Principalmente, respeito para com os mais humildes, que são apenas subproduto de uma política voltada para o bem estar dos grandes capitais e de uma elite política que faz uma ótima política para um grupo dinástico que está enraizado no poder público, num eterno rodízio que não para nunca, pois quem é da direita vai para a esquerda, quem é da esquerda vai para a direita, criando na verdade uma grande confusão sobre o conceito de direção e sentido.

Até quando teremos que tolerar este engarrafamento no trânsito da política brasileira?
Luiz Domingos de Luna
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora
Postado por Dihelson Mendonça
FONTE:http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Coisificação da arte literária

Coisificação da arte literária
Luiz Domingos de Luna*
A Poesia no Brasil teve um grande despertar desde a literatura de informação {(Quinhentismo) até o modernismo, que com o advento da Semana de arte Moderna em 13,15}. 17, fevereiro, 1922,a pretensão da Semana de arte Moderna foi tão pulverizada que atingiu todos os segmentos da cultura, da literatura, das artes {...} . Foi uma espécie de constituição cultural, que quebrou todas as normas, as referências, {o padrão}, {o modelo...} Tudo... Tudo mesmo, foi destruído em nome da liberdade. O que entendo que foi um grande salto, porém ficou o vazio, o critério, o olhar crítico, tudo foi dizimado, pois o conceito também foi demolido, Com a demolição dos padrões e dos conceitos implantados pela SAM a mídia, sem critérios claros para avaliação foi abandonando a poesia, o romance {...}. A literatura brasileira vive um cansaço muito grande, a mídia massifica bem os valores regionais, poetas populares, aboiadores, emboladores, cantadores de viola, sanfoneiros, reisado, pifeiros.... Toda uma tradição cultural e literária popular foi devorada pelo teclado, pelo direcionamento da mídia, A Indústria cultural Brasileira hoje é uma das mais fortes do mundo, logo a cultura não passa mais pelos agentes culturais, poetas, escritores,... Tudo foi destruído pela indústria cultural, logo a cultura não é cultura, a literatura não é literatura, a arte não é arte. Tudo isto, hoje é ditado pela mídia, se a mídia disser que estas tolices fazem parte do passado com certeza tudo vai para o passado, praza Deus passe pelo menos pela história.
(*) Professor da Escola Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora
Postado por LIVRO DIGITAL - LUIZ DOMINGOS DE LUNA

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Por um Cariri Globalizado

Por um Cariri Globalizado - Luiz Domingos de Luna*

No sul do Estado do Ceará pontua uma região que desde os mais remotos tempos carrega em seus ombros todo um conjunto de “habitat humano” característico desde a consolidação da diocese do Crato, ao unificador Padre Cícero Romão Batista, a todo um manancial histórico, artístico, cultural, literário centrado numa verdadeira fonte de talentos que pulverizam o Brasil nas mais diversos estados.
Sempre esta região foi contemplada por pontos de unificação de sua história que é um modelo de vida para qualquer agrupamento humano. A chama de integração social deve ser uma constante para a preservação da identidade e da cultura peculiar ao povo careirense. O Ponto de coesão da estrutura social do cariri é um legado que deve ser renovado e repassado para as futuras gerações, para a continuidade do corpo vivo na história sul cearense, creio que com o advento da internet. a capilarização da unificação desta região é um imperativo para o momento, assim compreendo, que o fluxo normativo do pulsar existencial de todas as cidades que integram este eixo geográfico, poderia ter uma concentração mais uniforme e coesa, do contrário, poderemos dissipar pontos etnográficos que foram tão bem betumados, untados e unificados pela liga da religião, da cultura, da literatura, da história e finalmente pela própria arte do existir.
A Unificação da Mídia Caririense desde o seu eixo central aos pontos tracejados do espaço/tempo na região é uma necessidade para dar continuidade a este corpo vivo, integrado, inteiro a bailar na pisada do poder do estrago temporal da existência do agora para o feixe de luz que haveremos de deixar para as futuras gerações, pois, o alimento intelectual do fazer no momento com certeza será o fabrico do tipo do mel que será consumido na história futura.
É dentro deste foco que entendo a necessidade de uma mídia, coesa, forte e integrada nas entranhas da própria história que levou dezenas de anos para a construção deste quadro epistemológico regional.
(*) Professor da Rede Pública Estadual de Ensino - Aurora
Foto: Dihelson Mendonça.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ESTADO SEM CRUZ

Estado sem Cruz*

Luiz Dominog de Luna *
De quando em vez, aparecem defensores de: já que o estado brasileiro é laico não há necessidade de símbolos cristãos em suas repartições. E uma posição muito simplista e descaracterizada da força da cruz na história do Brasil. Pois, senão vejamos: as caravelas que aqui aportaram já continham nas suas velas as cruzes estampadas nos mares bravios. Com a Chegada dos portugueses o maior acontecimento histórico e cultural foi a missa, e a cruz sempre presente, as localidades de uma forma geral receberam denominações de Santos ou símbolos do cristianismo, valendo também a regra para os primeiros educadores do Brasil, os jesuítas.O estado brasileiro sempre conviveu pacificamente com os símbolos cristão, presentes em bandeiras, escudos, hinos (.....) o reconhecimento de feriados de fé cristã. Enfim a laicidade do Estado nunca foi prejudicada por uma maioria que professa uma fé religiosas, vez que as nossas cartas magnas são, via de regra, deis tas sem prejuízo para o estado laico. Muitas cidades brasileiras têm buscado subsídios na religião para formar a sua unidade social e cultural, a regiliosidade do povo brasileiro está bastante amadurecida para o discernimento entre um ato de fé e uma decisão jurídica de um estado laico que forma a unidade da nossa nação. A Presença de símbolos cristãos nas repartições públicas no Brasil é somente o reconhecimento de um estado laico que convive pacificamente com um povo religioso. Creio que os símbolos presentes nas repartições publicas do Brasil estão mais direcionados a cultura religiosa entranhada na história do povo brasileiro do que uma apologia a qualquer credo, do contrário teremos que negar ou apagar toda simbologia cristã presente na formação heterogênica do Brasil, ou da identidade do povo brasileiro. Ao se fazer a mudança o primeiro a ser ferido nessa historia não é a religião, ou o credo que se professa, mas a própria história brasileira que foi construída com tanta luta pelos desbravadores e continuadores e dos que, ainda estão para servir ao meu Querido Brasil.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra –
Aurora - CE.
FONTE:http://blogdaaurorajc.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

domingo, 16 de agosto de 2009

IDENTIDADE SOCIAL

Identidade social - Luiz Domingos de Luna*

O Grau de concentração dos seres humanos num ponto geográfico Caracteriza o tipo de sociedade, quando: há uma abertura para a compreensão da heterogenia social, novos valores culturais são adicionados, o respeito às diferenças é base. Incluir todo um patrimônio humano diversificado na formação da identidade do agrupamento social é motor primeiro para a civilidade, progresso e a afirmação do processo interativo e afirmativo do convívio harmônico da tecelagem humana em que está inserido, a que se busca, porém, antes, faz-se necessário um padrão ético aplicado a todos os integrantes da Sociedade, indistintamente. É um grande prejuízo para a sociedade quando o contrato social é privilégio de um grupo ou agrupamento em detrimento da maioria.A Identidade da sociedade deve ser a congruência de todas as forças afirmativas que definem o espaço maior, daí a necessidade, muitas vezes, renuncia do particular, para o bem estar da conjuntura, da totalidade, sem isso, tem um conjunto de indivíduos, uma sociedade composta de força de coesão do individual, não corresponde ao social, vez que os interesses são norteados para inúmeros vetores individuais, neste caso, o coeficiente da totalidade das partes não define o que é o ser social, pois quanto maior for à concentração do individual, maior será a força individualista na sociedade, não chegando à identidade social, pois, sem a compreensão de que a harmonia do bem estar coletivo é que define o bem estar individual, e não o contrário, é esta abertura de visão de mundo que vai definir o tipo de sociedade que se aspira paras as futuras gerações, pois, quando mais se lutar pelo bem estar da coletividade humana, mais está se fazendo para um por vir de um mundo onde todos possam ser felizes.
Por: Luiz Domingos de Luna*
(* ) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.
Postado por Dihelson Mendonça
Comentários, faça na fonte.

sábado, 8 de agosto de 2009

PLANETA GRÃO, PARA.

Malagueta.com

Planeta grão, para
Luiz Domingos de Luna*

Outro dia, eu peguei minha luneta, me afastei bem da terra e fui olhar como é que isto funciona, olhei as cidades, cada uma com seu lindo cemitério, os túmulos bem esculpidos, tudo iluminado
- Será que eles amam o mistério ? Olhei bem os espigões verticais, pareciam latas, as pessoas entravam sorridentes nas latas – Seres humanos enlatados ?
Ao focar as ruas era um rio em movimento, um rio cheio de automóveis, tinha até os ruídos das cachoeiras, as buzinas ao som de apitos que não paravam mais. Será que eles amam o barulho ?
Coloquei uma nova objetiva e vi uma multidão entrando, casas, cubículos, celas – Será que eles amam a prisão ?
Ao girar a luneta, um novo mundo uma orla marítima cheia de humanos, trajes bem economizados, muita onda, muita prancha muito surf - Será que eles amam a liberdade ?
E ali, bem em frente um parque, cheios de bocas redondas, as bocas sempre a soltar um hálito sulfuroso em forma gasoso - Seria um parque industrial, pelo jeito sim, pois é uma entrada e saída de automóveis que não para nunca – Será que eles amam o movimento ?
Ali é um baile, não tenho dúvida, ali é um baile todos com seus corpos untados em movimentos ao som de músicas continuadas, corpos que se juntam e se deslocam em questão de segundos, um ritmo bem cadenciado numa cola que une e separa ao som da harmonia ou desarmonia do choque sonoro – Será que eles se amam entre si ?
Ai, bem ai, agora sim, encontrei uma fábrica, uma linda fábrica, tudo bem estruturado, higiênica inclusive, uma fabrica que não produz fumaça, dá muitos empregos, esquenta a economia, dá luz ao progresso, determina o que é um pais desenvolvido ou não, é base que dá sustentação ao que é, e o que não é poder, é uma maravilha da criação humana, obra prima, o poder da inteligência concentrada dos inteligíveis em projeção, um show vivo e imperdível no palco da existência dos seres humanos.
Uma linda fábrica de mísseis da última geração, não erra o alvo nunca, pronto para destruir tudo a sua frente, um britador, um demolidor, esperando somente à hora para atacar o inimigo -Que inimigo /eu/. não, - Outros seres humanos. - Será que eles amam a vida ou a morte. - Não sei !
___________
(* ) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.

Quem quiser comentar, faça na fonte.
FONTE:http://www.hermesdeluna.com.br/secundaria.php?cat=4&id=15727

Grato,

Luiz Domingos de Luna
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terça-feira, 28 de julho de 2009

O CARIRI NÃO É TERREIRO

ARTIGO: O Cariri não é terreiro

Por Luiz Domingos de Luna*

Quem retornar ao cariri cearense após um longo período de ausência, verifica que a região deu um salto de crescimento afirmativo em todo o seu tecido geográfico, permeando em toda conjuntura um progresso notável, desde o menor ponto etnográfico ao maior. Esta força acelerativa é uma constante na história deste berço sul cearense que pulsa vivo e vibrante no estado do Ceará.

Porém, esta visão positiva, geralmente, é privilegio dos que aqui retornam. Por que esta realidade não é naturalizada no seio da região do cariri ? O Caririense é norteado em referencial, vive no referencial, em torno dele, em função dele; assim, automaticamente, se forma no consciente coletivo uma força gravitacional forte, tão intensa que faz surgir uma nova galáxia, onde ao redor do referencial giram todas as urbes, e, todo processo de desenvolvimento, enfim, o mesmo, passa a ser um sol e os demais pontos iluminados que precisam da luz deste sol.

Esta realidade hipnótica naturalizada no seio da sociedade caririense é um vácuo muito forte e que pode gerar o efeito das borboletas que de tanto buscarem a luz terminam em função desta, perdendo o seu poder de preservação existencial.

Creio que nós não precisamos viver, nem tão pouco criar paralelos para o nosso padrão de crescimento afirmativo, o importante é verificar a grandeza de cada urbe, a sua história, a sua trajetória no potencial de si, em relação a si mesma, afinal, nós não somos terreiro de ninguém, salvo de nós mesmos, e de nossa história que com certeza é engrandecedora e que merece todo nosso apreço, admiração e respeito.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.

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FONTE:http://www.antonioviana.com.br/2009/site/lista_busca.php?nome=Luiz+Domingos+de+Luna&grupo=2&x=12&y=8

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SEM INVENÇÃO DA RODA

Sem invenção da roda - Por: Luiz Domingos de Luna

A Democracia reside na alternância do poder são estes impulsos políticos, nas formas diferenciadas, que vão alimentando todas as tonalidades da sociedade, num rumar afirmativo no processo civilizatório, porém, é insensatez pensar que a cada renovação da gestão púbica tudo deve ser recomeçado, ou iniciado do ponto zero.É muito comum a cada gestão que se inicia, uma reprovação integral da anterior, uma mudança completa, ou mesmo, uma renovação dos quadros administrativos técnicos por outros com propósitos e metas diversificadas , assim, estamos num eterno recomeço. Existe uma cultura política de que a continuidade do processo anterior é nocivo, é atraso, é copiar... Enfim é continuísmo. Esta cultura de reprovação completa das ações públicas do antecessor é retrógrada, negativista e conspira com o bem estar da sociedade, pois os projetos que estão dando certo para a solidificação do estado democrático de direito e para o bem estar do povo brasileiro é patrimônio afirmativo da nação e nunca pode ser o legado de um partido político, de um grupo, de uma bandeira, pois qual o ideal político de todos ? Um Brasil que atenda as necessidades dos brasileiros, que trilhe sempre em dias melhores e afirmativos para todos.É triste saber que projetos maravilhosos que estão dando certo serão colocados no lixão do esquecimento e da hipocrisia, simplesmente por pertencerem a partidos diferenciados, o que é um grande salto para trás, é uma forma apequenada de ver a política, pois, quando algo está dando certo é conseqüência do processo maior que é o sistema republicano que oportunizou a aprimoração necessária para o fim desejado.Assim, retroagir o afirmativo, tão somente, porque tem uma afinidade maior com um determinado partido político é uma forma mesquinha e oportunista de conviver com o bem estar da sociedade brasileira, afinal, não dá para viver reinventando eternamente a roda.
Por: Luiz Domingos de Luna. Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.
Postado por Dihelson Mendonça às 12:35 PM 3 comentários
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FONTE:http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

domingo, 19 de julho de 2009

Polindo a notícia no espaço democrático

Polindo a notícia no espaço democrático

Por Luiz Domingos de Luna*

Nós, que nos aprofundamos nas leituras de jornais, revistas e livros, muitas vezes varamos noites pesquisando a história do dia-a-dia da formação de nossa sociedade. Com sangue suor e lágrimas, damos diariamente a nossa contribuição para o aprimoramento educacional e intelectual de nossa gente. Esta profissão de fé é uma entrega total a continuidade, ao zelo, pelo Estado Democrático de Direito.

A democracia é um imperativo para que possamos quebrar as arestas dos males presentes e construir um país em que as brechas que originam os tumores sociais sejam de fato sanadas ou fechadas. Porém, compreendo que o fatalismo, a naturalização das idéias pessimistas, o pensar que estamos diante do caos, em nada colabora para a restauração de um novo espaço político.
Dificilmente acrescentamos algo de novo ao espaço social ou político quando fazemos críticas novas com costumes envelhecidos, com regras obsoletas.

Não podemos e nem devemos ser a palmatória do mundo, nem tampouco achar que estamos presos na gaiola do egoísmo concentrador porque o nosso ponto de vista não é levado a sério, ou porque o mínimo lógico, o óbvio, não está sendo praticado. Outrossim, é relevante pensar que vez por outro passamos por momentos delicados em relação a costumes e valores éticos, mas renunciar à nossa cidadania, alimentar o ódio ou rancor quando a paisagem sócio-política não corrobora com as nossas aspirações não deve ser motivo de desilusão, fracasso ou derrotismo gratuito, pois em nada colabora para o bem estar da espécie humana enquanto aglomerado social.

Acertos e erros

Penso que o Brasil é um manancial de problemas, pois basta ver as suas dimensões continentais e nossa história é toda baseada numa colonização escravocrata – mais do que isso, dogmática e maniqueísta. É preciso que tenhamos essa compreensão para entender que o processo cultural, político, religioso, não é feito de forma abrupta e tem uma duração efêmera.

É dever nosso compreender que a harmonia entre o Estado e a sociedade é algo buscado pelo ser humano desde o surgimento do homem na era cenozóico e no período do pleistoceno. Assim, compreendo que a humanidade tem dado inúmeros saltos positivos no aspecto da convivência com seus pares.

Urge a necessidade de saber que as futuras gerações carregarão nas costas os nossos acertos ou os nossos erros, que logo serão incorporados ao processo cultural e levarão muitos anos para serem modificados. Pensando desta forma, creio que a nossa função é procurar aprimorar o nosso espaço cultural, social e político com a base epistemológica conseguida com tanta dor e sofrimento pelos nossos antecedentes.

http://livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.com/
Postado por FABIO DE OLIVEIRA às 06:42
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FONTE: http://quixadaenoticias.blogspot.com/2009/07/polindo-noticia-no-espaco-democratico.html

sexta-feira, 10 de julho de 2009

POLITIZAÇÃO JÁ !

Por Luiz Domingos de Luna*

A juventude Brasileira vive num vácuo muito forte, talvez o marasmo juvenil, seja conseqüência de falta de bandeiras, de causas, de uma diretriz, um norte, uma rota, um caminho a ser seguido, pois, é comum os jovens dissolvidos numa rotina escaldante da repetição de uma rotina dura e plástica voltado apenas para o caminhar de seu próprio universo de suas atividades básicas, amorfas, geladas, enquanto o horizonte social e político a esperar a atuação da juventude no alicerce para a formação de novas lideranças, novos movimentos, novas aglutinações, mas não, tudo para. Uma parada inoportuna, cruel e totalmente lesiva para a confecção de um novo olhar social e por extensão uma visão globalizada sobre os interesses do Brasil e da América latina como um todo.
Por que a juventude brasileira está tão dispersa ? Não existe ponto de coesão no pensamento juvenil ? Esta falta de interesse com o bem estar social, político, econômico (...) é sinal de descaso ? De decepção com o quadro existencial, ou simplesmente é falta de iniciativa, de pulsar, de garra para com o futuro que, sem dúvidas para nós, otimistas, sempre foi e será promissor.
É triste saber que essa massa viva que brota no seio da sociedade não esteja preocupada com a qualificação do espaço social em todas as suas arestas, pois os movimentos parcos, quando acontecem, são sempre eventos efêmeros, sem raízes, sem a determinação do engajamento político na consolidação de uma força de coesão afirmativa.
Quando o quadro político se renova, de prontidão, a juventude a disseminar pechas sociais, raposas velhas, os mesmos de sempre e por ai vai... Ora, como mudar a situação se não existe uma consciência do jovem de que a preparação de novos talentos, seja: artísticos, culturais, políticos e sociais são fermentados dentro do próprio espaço social. O Por vir juvenil não pode e não deve ser coisificado, pois a sociedade fica sempre na busca do elo de continuidade existencial, na falta, o ciclo vicioso se repete, mas vale ressaltar que a repetição se dá devido ao vácuo existente.
Dentro deste contexto é mister afirmar que sem uma politização forte, coesa, atuante, diversificada e determinada por parte dos jovens, nós i estamos sempre condenados a viver com os dogmas, a falhas, e todo entulho de uma geração que nasceu com os costumes de um passado obsoleto,viciados em limitações, em conservar um padrão ético que não existe mais, e a sociedade sempre engessada nesta camisa de força de valores cultivados em um mundo que não existe mais.
Chega de sonhar com o mundo projetado pelos nossos pais, nossos avós, nossos (...) precisamos construir já, um novo mundo, um mundo em que o jovem seja de fato e de direto o agente de transformação da sociedade no cumprimento das necessidades tão urgentes de que o Brasil Precisa e que aguarda as propostas dos jovens que nunca chegam ?
Acorda juventude, pois o tempo passa, a vida passa e não dá para viver eternamente em busca de culpados para problemas que nós mesmos contribuímos para a sua existência e na fizemos para eliminar as causas.
________
*Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra
FONTE:http://www.hermesdeluna.com.br/secundaria.php?cat=4&id=15262

segunda-feira, 6 de julho de 2009

CHEGA DE CORONÉIS !

Chega de Coronéis

É incrível a dependência da história política brasileira dos coronéis que já estiveram no poder, (...) à sombra e conseguem sempre alianças para se manter firmes e atuantes nas esferas administrativas do poder público.

Ao fazer uma avaliação ao longo da história se vê que o coronelismo é ponto de obstrução e de emperramento de desenvolvimento do Brasil, é uma doutrina nefasta que corrói, dilacera, corrompe e destrói todo o foco afirmativo de crescimento político, econômico e social.

É comum dizer que, para se ter uma governabilidade serena, se faz necessária à aliança com os coronéis, e é o que tem sido feito, porém os problemas começam logo nas alianças, os coronéis que são fisiologistas por natureza exigem logo cargos e mais cargos, e o pior, não aceitam os que estão subordinados as normas, a lei, ou seja: que estão sujeitos a hierarquia do segundo ou terceiro escalão, preferem sempre os que tem autonomia financeira própria.

Por que a nossa classe política é tão dependente destes coronéis que tem uma política voltada, unicamente, para o bem estar de seus bolsos, de seus familiares, do fomento a corrupção na especialização de formação de caixas, peritos inclusive, na construção de caixa um, caixa dois, caixa três (.....)

São na verdade sangue sugas da democracia que conspiraram contra o poder democrático, contra a norma, a ética, a lei e o estado , pois sempre foram e serão caciques de uma aldeia desafiadora ao estado democrático de direito, pois, são filhos legítimos da ditatura, amantes eternos do poder e de preferência do poder em regime de exceção.

É urgente uma política voltada para exterminar todos os males de agentes políticos que alcunham o Brasil como um país relegado eternamente ao país do futuro .

Precisamos construir o Brasil que dá certo, que está dando certo, que precisa, tão somente, perder o medo destes abutres da política brasileira os famigerarados coronéis políticos, ou políticos coronéis.
Por Luiz Domingos de Luna
Postado por Camocim Noticia adm. Junior Lima
FONTE: http://camocim-noticia.blogspot.com/2009/07/chega-de-coroneis.html

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A CRITICIDADE É SEMPRE NECESSÁRIA

A Criticidade é sempre necessária

Por Luiz Domingos de Luna

Toda informação é filtrada pela mente do autor, logo, um fato em si pode ter milhares de formas de apresentação, esta diversidade de formas é combustível de vital importância para a democracia, pois a liberdade de expressão é a liberdade de expressar inúmeros focos para uma única situação, assim, quanto maior for às possibilidades dos dados amostrais, maior será força democrática.

A heterogenia social é também intelectual, pois não existe sociedade totalmente homogenia, como também não deve existir um padrão de conhecimento intocável, inviolável, pois a civilidade sempre pronta para polir, para criar um novo ritmo de aprimoramento.

É assim que a humanidade ruma, sempre numa busca eterna, uma história permeada de erros a acertos, o grande desafio é diminuir a margem de erros e aumentar a de acertos, porém para a probabilidade aumentar em projeção afirmativa, se faz necessário também elastecer o foco do conhecimento, como também todas as facetas e variáveis possíveis, sem isso, o pulsar existencial pára a história emperra e a vida se dissolve na abstração do tempo.

Escrever é um ato social e como tal expõe a convicção do autor, porém, por mais dados e conhecimentos que se tenha sempre falta o focar pleno do contrário, assim, o potencial do que não foi exposto pode ter o poder maior do que o que já foi.

Nisto reside à força da criticidade, dar luz ao que foi esquecido, dar força ao que não foi pontuado.... (....) Enfim dar a liberdade ao que foi presilhado ou distorcido, ou, questionar o que é, ou era, uma obra pronta pelo autor.

Este constante desafio feito dentro de princípios éticos normativos, de responsabilidade e compromisso com o bem estar da sociedade é a fonte geradora de progresso, de crescimento social e luz para as futuras gerações.
www.livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.com

Postado por Tarso Araújo
FONTE:http://tarsoaraujo.blogspot.com/2009/06/criticidade-e-sempre-necessaria.html

sexta-feira, 26 de junho de 2009

RECURSO PÚBLICO NA LUPA DO CARIRI

Recurso Público na Lupa do Cariri - Por: Luiz Domingos de Luna

A Região do cariri vive um momento muito afirmativo de desenvolvimento, no entanto, o crescimento econômico na sua conjuntura geográfica poderia ter um ritmo bem mais acelerado e constante, o que não acontece. Por quê ? Ora, os canais de distribuição de recursos públicos da federação e do próprio estado são muito capilarizados, o que causa na sua trajetória pontos de obstrução por conta de detalhes técnicos necessários para o bom funcionamento do estado democrático de direito, porém com prejuízo no compasso do tempo as demandas sociais.

Assim, obas, ou serviços que deveriam ser repassadas a sociedade ficam presas no gargalo das instituições, muitas vezes passam meses aguardando um carimbo, uma quitação, uma assinatura.(....) Enfim, um detalhe, neste ínterim, é comum à população e mesmo parte da mídia partir para cobrança de forma exagerada, na maioria das vezes, usando uma linguagem de naturalização grosseira, não condizente com o processo desenvolvimentista global, assim, todo o conjunto emperra, e a sociedade com justa causa sempre a procurar um culpado pelo engessamento da concretude das ações públicas, na falta de atitude dos agentes públicos, é o que pensa ser a verdade; Ora, este raciociocínio simplista em nada contribui para o crescimento das cidades satélites do cariri cearense.

Os parlamentos mirins do cariri, via de regra, estão quase sempre esvaziados, plenários totalmente vazios, os edis parlamentares debatendo os problemas das cidades entre si. Por que o plenário em dia de sessão não está sempre lotado ?, Por que os sites de fontes geradoras, ou mesmo repassadores de recursos são pouco acessados pela população ? Por que a população não usa os meios democráticos de fiscalização do estado democrático de direito ?. Ora, mas alguém pode argumentar que a classe política esta desacreditada, sim, mas quem elege a classe política. Por que não se faz um estudo prévio e bem acentuado do testemunho de vida dos futuros gestores públicos ? E na sequência, a participação política de fato e de direito no lugar de ficar somente nesta cantilena de lançar pechas sociais na classe política que em nada contribui, para o desenvolvimento social, político, econômico, turístico (...) da linda região do cariri cearense
Por: Luiz Domingos de Luna
FONTE:http://barbalhaemfoco.blogspot.com/2009/06/recurso-publico-na-lupa-do-cariri-por.html

sábado, 20 de junho de 2009

AVANÇA CARIRI !

Avança Cariri!
Luiz Domingos de Luna

A região do Cariri cearense sempre foi um núcleo muito coeso, tendo inclusive, inúmeras manifestestações artísticas, culturais, religiosas (...) que permeiam no tabuleiro histórico pontos firmes de identidade, muitas vezes, beirando ao bairrismo: porém sempre dentro de uma linha afirmativa de desenvolvimento nuclealizado que irradia luz para todas as cidades que formam este espaço geográfico, já, devidamente revestido de uma cultura bem consolidada no espaço tempo.

A criação da região Metropolitana do Cariri é sem dúvidas um renascimento muito afirmativo para “no vislumbre de um mundo globalizado” a necessidade de canais legalizados, onde os recursos possam fluir naturalmente, no processo interativo de desenvolvimento global do cariri, porém aí, é, que de fato reside o perigo. Explico: O Bairrismo de forma afetada, forma uma ideologia, mais do que isto, uma bandeira, mais do que isto, uma doutrina , às vezes até uma xenofobia emocional direcionada, o pior é quando a xenofobia é direcionada a uma cidade, a política, a economia, a razão de ser do conjunto, o eixo, a sagração do trono do rei, o ponto máximo; O Poder concentrado e diluído em uma única cidade, porém, vejo que a região Metropolitana do Cariri é um ponto de difusão de desenvolvimento para todas as cidades satélites que formam a região do cariri cearense, ou seja, do seu núcleo são irradiadas todas as formas afirmativas de desenvolvimento para o bem comum de todo o conjunto caririense, pois, com certeza é o que pensa, presumo, todas as cidades satélites desta linda região no sul cearense. Porém, não poderia haver algo de mais danoso do que o pensamento mesquinho e egoísta de que é preciso fazer uma metrópole implodindo as demais cidades, com um raciocínio medíocre de que o cariri não comporta mais de uma metrópole, quem pensa assim, conspira contra o cariri, contra a globalização e, por fim, contra o pulsar de crescimento econômico na querida região do cariri cearense.
Por Luiz Domingos de Luna
FONTE: http://www.opovo.com.br/servlet/opovo?event=ctdi_resultadobuscajornal&data=null&year=2009&month=06&day=20&vnot_cod=886369&can_cod=36#

quarta-feira, 10 de junho de 2009

CIDADANIA A SERVIÇO DA ÉTICA

Cidadania a serviço da ética
Por Luiz Domingos de Luna*

Com a entrada da internet no cotidiano das pessoas as informações rolam rápido no processo interativo da comunicação, acontecimentos que eram de difícil acesso as camadas mais populares, hoje, com a popularização dos computadores conectados no mundo on line, as comunidades mais distantes dos grandes centros urbanos, já estão tendo acesso, o que, com certeza forma um farol de conhecimentos que pode servir de esteio para a plenitude do exercício da cidadania plena, ora, o que se vive no Brasil é uma situação vexatória, pois é comum encontrar pessoas com fórmulas mágicas para resolver a problemática da corrupção desenfreada que engessa todas as artérias vivas que pulsam no Brasil.

Tal prática, totalmente lesiva ao estado democrático de direito, é, somente em si mesma, um mal, um tumor maligno que dilacera e corrói todo o tecido social, inviabilizando assim, o convívio harmônico, tão necessário para o funcionamento das instituições que formam a base de sustentação da ordem social, política econômica {...}.) do país, este clima de inquietude e insegurança no processo eletivo é sempre um peso muito forte e um preço muito alto por uma projeção de insegurança que na verdade, de fato e de direito, nem deveria existir, pois, as normas de funcionalidade do Estado Democrático de Direito; já estão devidamente expressas, aprovadas, inclusive, já estão sendo aplicadas sem nenhum prejuízo para a ordem democrática, podemos dizer que, o processo eletivo no Brasil em nada fica a desejar com relação aos demais países em desenvolvimento ou mesmo desenvolvidos.

Creio que o problema nasce quando as “vivandeiras” de plantão, enfronhadas no poder, seja em democracia, seja em tirania,(....) ou qualquer outro regime, ou mesmo sistema político, entronizadas no poder como numa propriedade privada, tratam o poder público como a extensão de seus interesses mesquinhos e passam a viver como se o estado fosse seu feudo, um questão de segurança de seus bolsos, não interessando se o dinheiro público vem de caixa um, caixa dois, caixa (....) pois, o que interessa para as vivandeiras é eternização do pânico, as mais das vezes causadas por elas mesmas.

Quem são então as vivandeiras ? São os abutres que não se conformam com a lei, a legalidade, a norma, a ordem institucional e partem, geralmente, no final do mandato para um terceiro mandato, um quarto, um quinto(....) e se não existir possibilidade legal para o objetivo das vivandeiras o que fazer ? Ora, para as vivandeiras o estado está a serviço delas, em havendo impedimento, o que está errado (para elas) é a lei, é a normalidade jurídica, é a ordem constitucional e ai elas partem para mudar tudo, pois, para as vivandeiras o que vale é, tudo que atenda aos seus interesses individualistas, não interessando os meios, mas os fins propostos por elas mesmas. “Que se lixe a sociedade” é o que pensam as vivandeiras deste país.
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*Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra, em Aurora (CE)
FONTE:http://www.hermesdeluna.com.br/secundaria.php?cat=4&id=14855

sábado, 30 de maio de 2009

Icó é noticia, é história, é vida.

Icó é notícia, é história, é vida*

Creio que o maior acervo cultural, histórico, eclesiatico. artístico(...) do centro sul do estado,esteja na cidade de Icó, pois, nas minhas leituras dos acontecimentos no centro sul e no cariri, Icó sempre está presente, creio que este grande manancial de informações contidas fartamente sobre icó, seja fruto de uma cidade que tem no seu DNA a identidade de um povo forte, hospitaleiro e sobretudo garra, seja nos registros históricos, amor a terra, e um sequência continuda de preservar essas "riquezas imaterias" que dão sentido ao pulsar na existência do homo Sapiens no espaço / tempo.

Às vezes, penso que Icó é eterna, pois lendo sobre Aurora, ainda, enquanto fazenda logradouro, Icó já era o maior polo demográfico do Centro sul cearense, é incrivel, icó é como um selo de certificado de comprovação histórica dos acontecimentos historicos, eclesisticos{...} no interior do Ceará.
Praza Deus e o povo icoense, continue acesa esta chama que magnetiza, dá luz, vida, aos icoenses - Com certeza agentes integrantes e participativos dos fatos relatados ao sabor das páginas histórcicas tão bem fundamentadas e com sua cadeira asseguada na academia da história centro sul cearense, sulcearense, vale do salgado e cariri.

Lampião no Municipio de Aurora, Postado no Icó é noticia é prova viva da alma do icoense, ao furo da laicidade, ao espirito religioso, Icó está acima de dogmatismos religiosos laicos, Icó é sábia, Icó é Livre, Icó é eterna.
Quem quiser conhecer a história de Aurora - Pesquise em Icó
Quem quiser conhecer a história do Cariri - Pesquise em Icó
Quem quiser conhecer a história do ceará - Pesquise em Icó
Quem quiser conhecer a história de Icó, pesquise no mundo, pois a sua história está dissolvida na luta de um povo coeso integrado, unido, que sabe como niguém, dignificar a sua alma, a sua integridade, seja material, seja espiritual, seja imaterial - Infinita na infinitude do universo - Icó é luz! Luz Para si e para o mundo.

*Texto escrito por Luiz Domingos de Luna. Mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz - Penitentes - Santa Igreja de Roma, forania de Aurora aos 29 dias do mês de maio, 2009.
FONTE:http://www.icoenoticia.com/2009/05/ico-e-noticia-e-historia-e-vida.html

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lampião no Município de Aurora

LAMPIÃO NO MUNICIPIO DE AURORA *

Em virtude da amizade com o Coronel Isaias Arruda, na verdade um dos grandes coiteiros de Lampião no Ceará, o rei do cangaço, como era chamado, esteve, mais de uma vez, no município de Aurora. Em suas incursões pelo município sul-cearense, o bandoleiro se acoitava na fazenda Ipueiras, de José Cardoso, cunhado de Isaias.
Uma dessas vezes foi nos primeiros dias de junho de 1927. Na fazenda Ipueiras, onde já se encontrava Massilon Leite, que chefiava pequeno grupo de cangaceiros, Lampião foi incentivado a atacar a cidade norte-riograndese de Mossoró – Um plano que o bandoleiro poria em prática no dia 13 do citado mês.
Em razão do incentivo, Lampião adquiriu do coronel um alentado lote de munição de fuzil que, de mão beijada, Isaias havia recebido do governo Federal ( Artur Bernardes, quando este promoveu farta distribuição de armas a coronéis para alimentar o combate dos batalhões patrióticos ‘a coluna prestes(54)
Presente aquela negociação, que rendeu ao coronel Isaias a considerável quantia de trinta e cinco contos de réis, esteve o cangaceiro Massilon, que teve valiosa influência junto a lampião, no sentido de atacar Mossoró, cujos preparativos tiveram lugar na fazenda ipueiras. Consta que Massilon Leite – associado a Lampião no sinistro empreendimento – tinha em mente assaltar a agência local do Banco do Brasil e sequestrar uma filha do coronel Rodolfo Fernandes.
O Bando de Lampião que chegou a Aurora ‘a Aurora era composto de uns cinquenta cangaceiros, dentre os quais Rouxinol, Jararaca e Severiano, os quais já se encontravam, há dias, na aludida fazenda acoitados por José Cardoso. De Aurora, Lampião levou José de Lúcio, José de Roque e José Cocô ( José dos Santos chumbim), todos naturais da região de Antas, tendo sido incluídos no subgrupo de Massilon.
No dia 13 de junho de 1927, Lampião ataca a cidade de Mossoró, a mais importante do interior do Estado potiguar. “ Após quarenta minutos de fogo, já tendo tomado duas ruas, Lampião ordena a retirada. Fracassara o seu maior plano (55)
Após o frustrado ataque ‘a cidade norte –riograndese, Lampião bate em retirada, entrando no Ceará pela cidade de Limoeiro, onde não é importunado. Ali fez dois reféns a resgate – pessoas idosas e de destaque social- e teve a petulância de , com seu grupo, posar para uma foto, no dia 16 daquele mês.
Ante a ameaça de invasão das cidades da zona Jaguaribana e já havendo um plano de combate ao famigerado bando, juntaram-se contingentes policiais de três estados – Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba – numa quixotesca campanha contra Lampião, tendo sido nomeado “ comandante geral das forças em operações “ o oficial cearense, Moisés Leite de Figueiredo ( Major ).
No dia 16 de junho, a força paraibana havia seguido para Limoeiro, mas ao chegar ali, Lampião já tinha levantado acampamento. Prosseguindo em sua retirada pelo território cearense, com um grupo reduzido a trinta e poucos homens, em virtude da morte de dois dos mais temíveis cangaceiros – Jararaca e colchete – e das deserções que se seguiram ao malogrado ataque, inclusive a de Massilon Leite e seu sub-grupo, Lampião é perseguido por volantes, com as quais tava combates.
Dentre estes, o mais intenso foi o travado no dia 25 de junho, na Serra da Macambira,, município de Riacho do Sangue, no qual Lampião, mais um vez, provou a sua invencibilidade. Enfrentando uma força de mais de trezentas praças, sob o comando exclusivo do tenente Manoel Firmo, este sendo auxiliado por nove tenentes – José Bezerra, Ózimo de Alencar, Luiz David, Veríssimo Alves, Antonio Pereira, Germano Sólon, Gomes de Matos, João Costa e Joaquim Moura, Lampião pôs-se em fuga incólume, deixando quatro soldados mortos. Seguram-se combates menores em cacimbas (Icó), Ribeiro, no vale do Bordão de Velho, e Ipueiras os dois últimos no município de Aurora, com o rei do cangaço levando a melhor.
No dia 28 de junho, Lampião contorna a serra do Pereiro, passando pelas serras vermelhas, Michaela e Bastiões- o Grupo marchava a pé, por veredas e nunca por estradas – tendo a tropa em seu encalço. É ai que Lampião resolve derivar para o lado do cariri e continuar a retirada em direção ao município de Aurora, onde esperava encontrar refúgio no valha Couto do seu “amigo” Isaias Arruda.
Em seu livro “ lampião no Ceará, narra o major Moisés Leite Figuiredo que, no dia 1º de julho de 1927, Lampião cm seu grupo estacionava no alto da serra de Várzea Grande no lugar olho d’água das éguas.
E Que ali perto, no lugar ribeiro, já se encontrava as forças do tenente Agripino Lima, José Guedes e Manoel Aruda – o primeiro, da polícia do rio grande do norte, e os dois últimos, da polícia paraibana -, valendo salientar que tais contingentes totalizavam “ cerca de duzentos homens, bem aparelhados, no dizer do major Moisés.A tropa que teve encontro com os bandoleiros foi a do tenente Arruda, empiquetada no sítio Ribeiro, onde aconteceu um fato tão misterioso, quanto engraçado.
Não obstante o lugar se achar “ bem guarnecido “, ao clarear a barra , “ O Grupo de Bandoleiros, sem sofrer o menor revés, passou entre as trincheiras, nas quais os soldados dormiam, para só despertarem depois, com cerrada fuzilaria, quando os bandidos não estavam mais ao alcance da pontaria da polícia” O Grupo ocultou-se no vale do Bordão de velho.
Do local onde estava, lampião enviou dois cabras ‘a casa de João Cabral, morador ali perto, convidando-o a vir a sua presença. João Cabral a tendeu e Lampião disse-lhe estar com fome e sede, pedindo alimento e água para o grupo, no qual foi atendido.
Marchando pelo pé da Serra da várzea grande, Lampião chega a fazenda Malhada funda, onde faz alto, sendo recebido por Gregório Gonçalves, que, após saber com quem estava falando, perguntou a Lampião em eu podia servi-lo.
Este respondeu “ só quero comida para minha rapaziada. Gregório Mandou matar o boi que estava no curral, e duas ou três ovelhas. Os cangaceiros estavam com tanta fome, que não esperaram. Comendo as carnes sapecadas. Os quartos de Ovelha, eles colocaram nos bornais sobressalentes, junto com farinha e rapadura.
Ao retirar-se, Lampião levou João Teófilo como guia. Este saiu montado num burro que o bandoleiro havia tomado de um cidadão que estava comprando rapaduras. O Bando saiu na direção sudeste do município. Lá muito adiante, o guia foi substituído por outro de nome David Silva, tendo lampião recomendado a João Teófilo pra só voltar quando escurecesse, e que não fosse pelo mesmo caminho.
Continuamos a narrativa, baseada no livro do major.
“ em sua marcha, Lampião procurou a Serra do Coxá, na divisa do município de Aurora com o de Milagres, burlando a vigilância dos policiais, de tal modo que estes se afastavam do ponto em que estavam os bandidos, tomando o rumo de Boa Esperança, serrote do cachimbo, Riacho dos Cavalos, Ingazeiras e Milagres.
Como se Vê, Lampião era um perito em estratégia Militar. Uma de suas táticas consistia em ludibriar a polícia que andava no seu encalço, como fez, quando procurou a Serra do Coxá. Deste modo, tornou-se inócua a providência do Major Moisés, designando o tenente Caminha para colocar piquetes nas estradas, uma vez que, por estas, não passarias o grupo de bandidos.
Enquanto Lampião ficava escondido na Serra do Coxá, O tenente Manoel Firmo seguia para o lado oposto, isto é com a sua tropa, passava de trem por Aurora, em demanda ao cariri, sem dar satisfações ao seu chefe, major Moisés, que naqueles dias se encontrava em nossa cidade, em tratamento de saúde. Com o tenente Manoel Firmo, viajavam os tenentes Luis Leite, laurentino, Moura Germano, em passeio a Juazeiro e Crato, totalmente despreocupados com os bandidos.
Para piorar a situação do “comandante das tropas“ em operações”, chegavam em Aurora o contingente comandado pelo tenente Agripino de Lima, que conduzia trinta e quatro animais de montaria, tomados a fazendeiros de Icó, Peneiro e Jaguaribe.
Quando o Major pensava que o oficial vinha em seu auxilio, o tenente agripino comunicava-lhe que resolvera abandonar a campanha e voltar pra o Rio Grande do Norte. Diante disso, o Major Moisés apreendeu os referidos animais, entregando ao sr. Vicente Leite de Macedo, com a recomendação de devolvê-los aos respectivos donos.
Além dos animais tomados a sertanejos, o Major Moisés constatou irregularidades na tropa do tenente Agripino, como a venda de munição feita por praças e muitas destas se entregando ‘a embriaguez.
A Atitude do tenente Manoel Firmo, viajando para juazeiro e Crato, arrastando o grosso da tropa e quatro tenentes, deixou o comandante Moisés “num mato sem cachorro“ .
O Major viu-se na contigência de pedir ajuda – imagine o leitor a quem _ Ao coronel Isaias Arruda, o mesmo que, tempos atrás, havia acoitado lampião,mas que, agora, dava uma de perseguidor do bandoleiro, pondo oitenta e sete cabras á disposição do major Moises.
Se no combate travado com os bandidos, na serra da macambira, havia cerca de 400 praças, como se explica ter o major Moisés levado para Ipueiras apenas 15 soldados. Descoberto o paradeiro de Lampião no alto da serra do coxá, destacaram-se elementos de confiança para, aproximando-se do grupo, conhecerem melhor a sua posição, dentre eles Miguel Saraiva, tio de um dos bandoleiros e morador nas proximidades.
Foi então que o Major Moisés e Isaías Arruda conceberam um estratagema, que consistia em preparar um almoço para lampião e seus cabras, na casa de José Cardoso, em Ipueiras, e juntos, abaterem o bandido, e juntos, abaterem o bandido nas hora conveniente.
Miguel Saraiva se faz acompanhar de oito homens que se apresentam a Lampião, fingrem que são perseguidos pela polícia, e para melhor comover o chefe do bandoleiros, lamentam e choram a sua desgraça, tentando com isso, infiltrar-se no bando.
“Alguns bandoleiros aceitaram a presença de novos companheiros, ma Lampião logo faz sentir que não acolhia em seu grupo pessoas que lhe fossem estranhas” os oito homens de Miguel Saraiva tinham recebido instruções para atacar os bandido na hora em que o grupo “ descansasse” a armas para almoçar.
Simultaneamente, os soldados e jagunços puseram-se discretamente em volta de casa, prontos para fechar o cerco aos bandidos, no momento oportuno. Mas o ardil fracassou, porque Lampião, sagaz,, arisco e desconfiado, chegou a rejeitou o almoço oferecido por Miguel Saraiva. E colocou sua gente em pontos diversos e estratégicos.
Eis como o major Moisés descreveu o tiroteio,
“ Conhecido o fracasso do estratagema, fomos impelidos a atacar os bandidos, com ímpeto, de sorte que, em pouco tempo, estavam debaixo de cerrada fuzilaria. A luta teve início pouco mais ou menos ‘as 12 horas do dia 7 de julho, tendo uma duração de mais de três horas, terminou infelizmente, porque os bandido caíram em fuga, e no campo deixaram dois mortos, um queimado, que recebeu vários ferimentos, e outro também morto na ocasião em que fugia”
Essa foi a história narrada pelo major Moisés no citado livro. Entretanto, existe outra versão para o episódio segundo nos contaram Róseo Ferreira e Vicente Ricante que , na época, moravam nas proximidades da fazenda ipueiras, a coisa aconteceu assim.
O Major Moisés Leite e o Coronel Isaías Arruda combinaram um plano de acabar com Lampião, assim que este chegasse em Ipueiras, pois sabiam que o grupo vinha desmuniciado e bastante desfalcado, em conseqüência da derrota sofrida em Mossoró em Mossoró e das deserções que se seguiram ao frustrado ataque aquela cidade norte riograndense.
Lampião ficara na manga com a cabroeira. Convidado pra almoçar na casa de José Cardoso, na citada fazenda Ipueiras, o Rei do Cangaço compreceu com alguns dos seus rapazes. Quando Miguel Saraiva chegou e pôs sobre a mesa o alguidar contendo o almoço envenenado, Lampião tirou do bornal um colher de latão e meteu-a na comida. Quando puxou a colher, o bandido notou mudança de cor e deu alarme.
“ninguém come desta comida. Esta comida está envenenada! Nisto, lampião se os seus cabras conseguem romper o cerco de um cordão de jagunços e soldados a paisana que se formara em volta da casa, e oco em volta da casa, e correm pra a manga onde ficara a maior parte da cabroeira, sendo atacados pelo cabras de Isaías e soldados do major Moisés.
Ao mesmo tempo em que estrugiu a fuzilaria, os atacantes lançaram fogo na manga, por todos os lados do local em que estavam os cangaceiros. Lampião investiu várias vezes contra os atacantes, conseguindo, por fim, escapar por um corredor. Lampião perdeu dois cangaceiros, m queimado e ferido por ocasião do ataque. O Outro, com ferimento no ouvido, ficou em ipueiras, em tratamento, mas os coiteiros acabaram de mata-lo, tocando fogo no cadáver...
Ao escapar do cerco de Ipueiras, lampião tomu o rumo da será do Góes, perto de São Pedro do Cariri, atual Caririaçu. Veja o leitor o Zig- zag feito por lampião para confundir a polícia. No dia 7 de julho, saiu de ipueiras, desceu pelo riacho do pau branco, atravessou o rio Salgado no lugar barro vermelho, passou pelos sítios Jatobá e Brandão, fazendo “ alto “ em vazantes.
Na serra dos quintos, fez um refém – o Sitiante Joaquim de Lira – para ensinar o caminho para a serra do Góes, onde chegou, no início da noite. Na manhã do dia 9, lampião deixou a serra do do Góes e rumou para o município de Milagres, atravesando a vi –ferrea no lugar morro dourado.
O Major Moisés havi mandado tomar as ladeiras da Serra do mão zinha e são Felipe, por onde poderia pasar o bandoleiro. Mas lampião, mas uma vez, conseguu burlar a foca policial e penetrou no estado da Paraíba, pela serra de Santa Inês, no rumo de conceição do Piancó, de onde prosseguiu em fuga pra pernanbuco
*54 Frederico Pernanbucano de Melo, op. Cit. P 32
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* TEXTO RETIRADO NA INTEGRA DO LIVRO AURORA HISTÓRIA E FOLCLORE, AMARÍLIO GONÇALVES TAVARES P. DE 138 A 146 IOCE, 1993 - CAPÍTULO 15
(Enviado por Luiz Domingos de Luna)
FONTE:http://www.icoenoticia.com/2009/05/lampiao-no-municipio-de-aurora.html

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Ética dos poderosos

Crônica - A Ética dos Poderosos - Por Luiz Domingos de Luna

Enquanto nós brasileiros pagamos honestamente os nossos impostos, políticos inescrupulosos se aliam aos empresários, donos de grandes empreiteiras para construírem edifícios de areia. Que servem somente para mostrar, o descaso, a inoperância, a incompetência de um estado que gasta muito e gasta mal.
Até Quando ? Quando esta violência contra o povo brasileiro, terá enfim, um fim ?
Não podemos ser um país de faz de contas, pois é muito prejuízo, primeiro: uma política urbana elitista, voltada para o bem estar dos grandes empreiteiros, segundo: superfaturamento de obras, terceiro: prédios feitos com material de última classe, após a burocracia e o torramento do dinheiro público, finalmente o prédio é erguido com material de péssima qualidade, quando a estrutura física já dá sinais de queda, uma porção de miseráveis sem ter onde morar vão tentar viver no local que foi o canteiro do desperdício do dinheiro publico. É uma vergonha nacional, são chutados, como vagabundos ou drogados, sem nenhum respeito ao ser humano. Qual a serventia destes prédios superfaturados? Uma estrutura rachada vai servir para que? Porque os sem tetos não podem ocupar a sobra de um estado gastador e gastador de péssima qualidade. Até quando temos que suportar este descaso.Cadê a política de moradia voltada para o bem estar do homem simples e humilde, - Sem rendas ?. Chega de Demagogia barata. O País precisa de seriedade política urgente. E, principalmente respeito para com os mais humildes (Sem rendas) e que são apenas, subproduto de uma política voltada para o bem estar dos poderosos.
Por: Por Luiz Domingos de Luna
Foto: Cidadão kane - MGM Pictures
FONTE:http://instrumentalbrasil.com/chapadadoararipe/?p=5608

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Caos na Segurança pública

ARTIGO: O Caos na segurança pública
O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do crime.
"Enquanto a impunidade, o desemprego, a corrupção, o descaso, a falta de seriedade com a coisa pública assola o país como um todo, como fogo abrasador, em todas as direções "uma besta fera louca", nós brasileiros assistimos toda esta paisagem social caótica, estupefatos e, sem nada poder fazer, é uma situação horripilante, pois senão vejamos: os nossos detentos que deveriam ser cuidados pelo estado, numa política de ressocialização, em respeito aos direitos humanos e no cumprimento da sua pena especifica, como determina a lei.
Mas não, tudo vira uma bagunça generalizada, presídios superlotados, pelo visto, o detento está mais seguro nas ruas do que dentro da própria cela. O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do crime.
Não é a toa que os grandes grupos organizados do crime nascem dentro dos presídios e com certeza outras células de ataque a sociedade serão embrionalizadas dentro da própria casa de detenção. Ainda assim, o Estado procura o culpado; Ora, se o próprio estado não oferece as condições mínimas para o bem estar da população carcerária, como é que este, pode oferecer segurança à população? Precisamos urgentemente de um plano nacional de segurança plena , é um direito do Cidadão e um dever de do Estado; pois O caos que nós estamos presenciando é fruto de um estado gastador, que gasta mal, não planeja suas ações, não tem uma preocupação em assistir as comunidades carentes.
É um estado que trabalha bem, mas trabalha bem para os interesses dos monopólios, oligopólios financeiros, para os grandes mercados de capitais, é um fomentador do fogo do capitalismo selvagem que formam duas forças antagônicas na sociedade: os afortunados e poderosos a serviços dos interesses do capitalismo e os ricos de nada, ricos da miséria, do descaso da violência; assim, estamos formando a bomba que dilacera a sociedade, os vencidos e os vencedores.
Os heróis e os bandidos,os donos do poder e os donos da miséria, os donos do tudo, os donos do nada . Quero ver é quando estes dois mundos diferentes resolverem prestar contas, ai sim,já é tarde demais. Ficará a pergunta por que não fizemos algo quando ainda existia solução ?"

Por Luiz Domingos de Lunawww.colunadomignos.blogspot.com
Fonte:http://www.antonioviana.com.br/2009/site/ver_noticia.php?id=56561