quarta-feira, 10 de junho de 2009

CIDADANIA A SERVIÇO DA ÉTICA

Cidadania a serviço da ética
Por Luiz Domingos de Luna*

Com a entrada da internet no cotidiano das pessoas as informações rolam rápido no processo interativo da comunicação, acontecimentos que eram de difícil acesso as camadas mais populares, hoje, com a popularização dos computadores conectados no mundo on line, as comunidades mais distantes dos grandes centros urbanos, já estão tendo acesso, o que, com certeza forma um farol de conhecimentos que pode servir de esteio para a plenitude do exercício da cidadania plena, ora, o que se vive no Brasil é uma situação vexatória, pois é comum encontrar pessoas com fórmulas mágicas para resolver a problemática da corrupção desenfreada que engessa todas as artérias vivas que pulsam no Brasil.

Tal prática, totalmente lesiva ao estado democrático de direito, é, somente em si mesma, um mal, um tumor maligno que dilacera e corrói todo o tecido social, inviabilizando assim, o convívio harmônico, tão necessário para o funcionamento das instituições que formam a base de sustentação da ordem social, política econômica {...}.) do país, este clima de inquietude e insegurança no processo eletivo é sempre um peso muito forte e um preço muito alto por uma projeção de insegurança que na verdade, de fato e de direito, nem deveria existir, pois, as normas de funcionalidade do Estado Democrático de Direito; já estão devidamente expressas, aprovadas, inclusive, já estão sendo aplicadas sem nenhum prejuízo para a ordem democrática, podemos dizer que, o processo eletivo no Brasil em nada fica a desejar com relação aos demais países em desenvolvimento ou mesmo desenvolvidos.

Creio que o problema nasce quando as “vivandeiras” de plantão, enfronhadas no poder, seja em democracia, seja em tirania,(....) ou qualquer outro regime, ou mesmo sistema político, entronizadas no poder como numa propriedade privada, tratam o poder público como a extensão de seus interesses mesquinhos e passam a viver como se o estado fosse seu feudo, um questão de segurança de seus bolsos, não interessando se o dinheiro público vem de caixa um, caixa dois, caixa (....) pois, o que interessa para as vivandeiras é eternização do pânico, as mais das vezes causadas por elas mesmas.

Quem são então as vivandeiras ? São os abutres que não se conformam com a lei, a legalidade, a norma, a ordem institucional e partem, geralmente, no final do mandato para um terceiro mandato, um quarto, um quinto(....) e se não existir possibilidade legal para o objetivo das vivandeiras o que fazer ? Ora, para as vivandeiras o estado está a serviço delas, em havendo impedimento, o que está errado (para elas) é a lei, é a normalidade jurídica, é a ordem constitucional e ai elas partem para mudar tudo, pois, para as vivandeiras o que vale é, tudo que atenda aos seus interesses individualistas, não interessando os meios, mas os fins propostos por elas mesmas. “Que se lixe a sociedade” é o que pensam as vivandeiras deste país.
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*Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra, em Aurora (CE)
FONTE:http://www.hermesdeluna.com.br/secundaria.php?cat=4&id=14855