terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Educação - Um edifício em construção

Luiz Domingos de Luna*

No tapete da existência, a humanidade ruma, numa estrada infinita, renovada a cada geração, a corrente da civilização, a cada etapa, uma porção de conhecimento, cera básica para a harmonização da convivência dos seres humanos no espaço tempo.
Não existe civilização sem conhecimentos, assim, quanto maior for o acúmulo de conhecimentos mais elaborado o processo de civilidade, e por extensão, a difusão deste, em ritmo acelerativo, forma o painel de coesão da totalidade, do conjunto, onde o progresso afirmativo é diluído em toda a textura sociológica, todo o mapa social é constituído de solidez, de consistência para a untação de valores que formam as colunas básicas da sociedade; logo a plataforma social deve ser constituída de uma amálgama forte e consistente o suficiente para: o todo compor as partes na amplitude geral.
A Educação é um agente provocador de mudanças, numa dimensão interna, imperceptível inicialmente, pois é sempre o choque entre a convicção da leitura de mundo, já devidamente enraizada, sobre o pôster amostral da existência e a nova objetiva a que vem iluminar, para uma visão mais ampla, no compasso limitado de cada um.
A Educação é um processo, e como todo, depende da ação anterior, do durante, e do posterior, se o processo nasce errado, dificilmente se chega ao acerto, pois como o próprio nome diz, é tão somente uma continuidade de acertos ou de erros. Assim qualquer falha no processo toda a seqüência está fadada ao fracasso, bem como a continuidade de acertos, somente poderá culminar com o sucesso pleno.
A Educação pressupõe aptidão, todo sociedade apta a educação é uma sociedade desenvolvida, desde que, se entenda como aptidão, uma sede intelectual, uma motivação interna, uma vontade de dar o salto entre o conhecimento distante ao gosto de tê-lo aprisionado as equações dos já existentes, para que, já na intimidade do ser de cada um, a certeza de que, estas novas equações advindas do processo educacional é luz para si, para a família, para a sociedade, para o mundo e para a vida.
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FONTE: CLIK AQUI; http://www.jusbrasil.com.br/politica/6431790/educacao-um-edificio-em-construcao

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Natal em Aquarius

Por Luiz Domingos de Luna
Outro dia recebi a notificação para passar o natal em meu planeta natal Aquarius, confesso que fui acometido por uma emoção muito prazerosa, passar as festividades natalinas no meu querido Planeta Natal – Aquarius. Foi algo muito forte, muito presente, muita árvore, ai pensei Lá em Aquarius não tem árvore, lá o tempo real não existe, logo, este convite de meu retorno, era a meu ver no mínimo fajuto.

Sofri muito, durante a espera, visto saber que lá a possibilidade da existência do natal é algo totalmente impossível. Finalmente, como combinado, a nave a me esperar, já acostumado, entrei na cápsula, ou seja, no desmaterializador da matéria e fui para o bóson negro e ainda pude sentir a nave a mil vezes acima da velocidade da luz, como já estava desmaterizado, nem me preocupei com a teoria de Albert Einstein, pois eu era somente um porção de íons.

Chegando lá, pelo retroversor gravitacional, ganhei o meu formato habitual e o novo chip. Os irmãos gritavam é natal, é natal é natal, Pensei, o chip que colocaram em mim não deve está funcionado, pois este tipo de memória pertence aos terráqueos, jamais aos aquarianos.

O Instrutor foi logo ordenando, tragam o papai Noel para a ceia natalina entrei na fila como de costume e. trouxeram um espécie de caixote, com o Papai Noel, para a minha surpresa, o papai Noel existindo de verdade, num natal de verdade. Parecia uma alucinação, será que os humanos estão colonizando Aquarius. Foi o que me veio no pensamento, porém como já é sabido, nós Aquarianos não pensamos, foi somente um refluxo químico da memória terrestre.

O Instrutor de ordem, disse: este ano nós temos natal como se fazem no planeta terra, inclusive o papail Noel, tragam o papai Noel e apresentem a sociedade aquariana, e o irmão apresentou ao papai Noel para todos nós. Eu, como sempre, não me contive, perguntei: como é o nome do nosso papai Noel? O instrutor disse é o GRAJ -1 uma bactéria que existe em abundância no Lago Mono na Califórnia, no Planeta Terra.

Eu fiquei logo emocionado, se bem que em Aquarius, não existe emoção e gritei, tragam o fósforo para acender a vela da ceia natalina.

O Irmão a lado disse: comporte-se, você não está no Planeta Terra, fiquei preocupado e perguntei o que eu fiz de errado? - Você falou em fósforo. Aqui não existe fósforo. E como vocês chamam fósforo aqui – Esqueceu irmão - esqueci – Arsênio.
Postado por BETO FERNANDES às 19:10
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O BURACO NEGRO DOS DINOSSAUROS

O Paredão do existencialismo humano é uma vertente a dissolver na coluna do espaço tempo, o túnel construído pelo homem, para assegurar a continuidade da vida no mais distinto período da história, ou até mesmo, antes desta.
A Ciência, em se tratando da extinção dos seres vivos, geralmente, quebra os seus métodos precisos, arraigados, comprovados e parte para teorias vagas, abstratas e pouco convincentes, via de regra, cria um cataclismo do nada, e daí a natureza mais uma vez, a engolir a vida, como uma força devoradora e bestializada de uma fatalidade que aconteceu e que, a qualquer momento, pode acontecer novamente.
A Gratuidade desta teoria, para explicar o sumiço de milhares de espécies do Planeta Terra, tem uma base religiosa muito forte, com fundamentação teórica no apocalipse e assegurada no campo filosófico da teoria do Caos. Na verdade, os princípios e os ativos que quebraram a parábola existencial, são desprezados, para dar lugar a uma questão de: acreditar ou não; assim, sempre haverá no mínimo duas versões para o mesmo fato. Muitos podem argumentar que quanto maior for o número de versões maior a possibilidade de acertos, pois, é assim que é construída a civilização humana com erros e acertos.
O problema nasce quando esta idéia é naturalizada no contexto histórico social, pois senão, vejamos: Para alguns cientistas, o aquecimento global é uma realidade inexorável com prejuízo irreversível para o planeta terra, logo se todos os agentes causadores do aquecimento fossem norteados, mesmo assim, o estrago já está feito, pois, é conseqüência de um processo ao longo dos anos.
Outros, acreditam num aquecimento sustentável, que, as saídas ou resoluções serão aplicadas e tudo não passa de algo que foi solucionado dentro de padrões normais e aceitáveis, em breve espaço de tempo.Finalmente, há a corrente, que nem reconhece a existência do Aquecimento Global e, neste buraco negro de idéias, fica fácil, a qualquer dia, a humanidade acordar com o Planeta Terra ocupado por Dinossauros.
Por Luiz Domingos de Luna
Aurora - CE.
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A Redação

sábado, 11 de dezembro de 2010

Aos Cuidados - Espaços Públicos

Por Luiz Domingos de Luna

Desde o período do pleistoceno, na era cenozóica, que o homem rasteja no tapete de seu substrato - o solo terrestre. Esta vertente existencial tem sido o palco dos acontecimentos históricos e base para as intempéries negativistas que sujam as páginas do pulsar vivo nesta bolinha, livre e desprotegida, a vagar num infinito misterioso até o umbral de um pensamento construído ou a construir.

“Os aptos sobrevivem” tiveram os não aptos, a missão de ficar a disposição como coadjuvantes, no teatro da existência, a esperar a sua própria extinção, fatalidade esta, dito pelo homem e comprovada pelo testemunho da história. Portanto, independente da comprovação da teoria, os fatos, por si só – já denunciam esta realidade imutável.

São incontáveis os filósofos debruçados sobre este aro –Solo- a permutar debates sobre a existência ou não, do tempo real, pois, o imbróglio sempre a incomodar a inteligência em projeção, visto a curvatura de um universo móvel – Um organismo vivo a planar em matéria, ou mesmo na ausência desta, como uma força desafiadora a mente humana, seja em tempo ido, ou a ir ?

A grandeza temporal, como um plasma abstrato, tem seu poder de impacto sobre a vida, que no plante terra é luz motriz, logo, ponto de questionamento sempre, vez os seres vivos passarem por escalas bem delimitadas ao seu tempo no carrossel existencial.

Todo ser humano precisa do campo geográfico para desafiar o seu tempo, sua história, seu marco, sua presença, seus passos, seu mural de convívio interativo, com os demais; portanto, cuidar, zelar, dar brilho a este piso, é na verdade, preservar a extensão humana no espaço tempo; assim, fazer isto, não é nenhum mérito, ou vitória ou qualquer adjetivo, mas sim, uma prova a mais, de que os aptos somente são aptos, por terem buscado o caminho da civilidade, na construção da Civilização Humana.
Postado por BETO FERNANDES às 18:33
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domingo, 5 de dezembro de 2010

SONHO CAÍDO

A mutação social é sempre oportuna em qualquer agrupamento humano.

O Cheiro do incenso existencial permeia a sociedade volatizada em ligas emocionais que dão sustentabilidade aos vínculos que ligam os seres humanos; assim quanto maior for a consistência da densidade do aroma, maior a solidez do tecido sociológico, ao contrário a fragmentação, a fragilidade, cinzas, sombras, o nada.

A mutação social é sempre oportuna em qualquer agrupamento humano, vez que a mesma,funciona como o um novo revigoramento de energias positivas do pulsar vivo existencial ao contrato vigente a paisagem humana.

A corrente da vida sempre liga o elo do passado ao futuro, sendo o instante presente o marco que será absolvido as novas gerações, assim, o repasse de fluidos positivos acende a luz para dar lugar ao futuro, não vivido, mas que se pode dimensionar em abstrações, daí o motivo da racionalidade humana, a capacidade de projetar ações de um por vir, através das ações do agora.

A Racionalidade como um mastro direcionador dos passos dos seres humanos, tem conservado e assegurado a continuidade do homo sapiens no planeta terra com a soberania e supremacia as demais espécies existentes.

O Campo emocional ao vapor do vendaval do carrossel existencial é de uma textura um pouco mais complexa, vez que, além do crescimento populacional, novas tecnologias vão surgindo, novos valores vão sendo naturalizados, as exigências sociais, a cada mutação, uma nova objetiva de maior alcance a aptidão no convívio interativo da conjuntura como um todo.

O problema nasce nos conceitos, via de regra, as grandezas emocionais na literatura, na filosofia são eternizados como se o tempo não existisse. Daí uma liga emocional eternizada no passado, hoje não ter consistência de: “nada é sólido o suficiente que não se dissolva no ar”, assim, urge a necessidade de o problema vigente não pode ser resolvida a força de conceitos ultrapassados, bem como os futuros à luz da limitação do presente.

A prudência racional deve ao seu tempo, o templo, a missão de não deixar que a força dos conceitos emocionais de outrora se dissolva em sonho caído do agora, logo, a força do poder dos conceitos deve ser revista, para não sobrecarregar o peso exagerado que se coloca nas costas das gerações vindouras.




Luiz Domingos de Luna
Colunista
As opiniões aqui expressas não necessariamente coincidem com a da Revista Central

sábado, 27 de novembro de 2010

A INTERNET EM AQUARIUS

Por Luiz Domingos de Luna
Professor em Aurora- Ceará
Série: Aquarianos
Texto: Lendas Futuras

Outro dia fui convidado a retornar, ao meu planeta natal – Aquarius, como de sempre, peguei a nave e embarquei nem liguei mais para o processo de desintegração, matéria, energia, matéria escura, buracos negros, galáxias, quasares, velocidade, acelerador de partículas, motor de regressão de gravidade.
Como já estou acostumado com as mutações existenciais do universo paralelo, fiz desta vez uma viagem tranqüila e segura, vez estar desintegrado em íons imantados a um grande imã sem prejuízo molecular para minha reintegração material em Aquarius, ao entrar na nossa galáxia Atenas, nem ao som do ruído do redutor gravitacional me foi motivo de preocupação inicial á viagem.
Aos procedimentos, já bastante expostos na série aquarianos, fui convidado a participar da plenária. O Tema: A Instalação de uma torre de transmissão da internet em Aquarius, eu já fui ficando alegre, pois estas viagens sempre são cansativas e desgastantes, assim em futuro breve a minha comunicação com os aquarianos seria confortavelmente online sem prejuízo para os altíssimos gastos com a minha trajetória - Terra Aquarius – Aquarius Terra.
O Projetista foi logo dizendo, nós temos sérios problemas para esta transmissão, primeiro: a densidade da atmosfera terrestre é muito alta, segundo: o campo gravitacional terrestre é muito forte, além do fato da inconstância climática ser de uma variedade muito intensa para a nossa preciosa tecnologia. Vez que, um raio na terra, poderia desencadear uma ruptura em toda a rede de computadores, vez que a transmissão da matéria escura para a matéria não escura cria um campo gravitacional que, em se tratando da terra, teria que se fazer um refluxo, sairia assim, um problema para os terráqueos e criariam inúmeros para os Aquarianos.
Depois de um debate enriquecedor entre o calculador de potencia e o revisor gravitacional, o sequenciar de ondas pediu a palavra e disse:
Em alto e bom tom: Pelos relatórios consta que uma comunicação entre Terra e Marte para compreensão duraria mais de 72 horas, vez a velocidade de o som ser ainda muito lenta. Aquarius fica a uma distancia mil vezes superior/ a terra marte/ logo o projeto deveria ser abortado. O Filósofo aquariano pediu a palavra eperguntou quem forneceu aqueles dados/ são dados dos terrestres:/ O Filosofo riu, e disse: realmente vocês têm razão, mas tem um probleminha – Perguntei – Qual? O Sábio Aquariano respondeu vocês querem uma comunicação regressiva de 100o anos, ou em tempo real? A Emoção tomou de conta, se bem que em Aquarius não existe emoção, todos gritaram: em tempo real - O filosofo queridos aquarianos: em Aquarius o tempo real não existe- O Silencio tomou conta de todos nós.
Postado por BETO FERNANDES às 19:54
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Liberdade de Expressão - Já.

Luiz Domingos de Luna - Professor em Aurora

A sociedade é um show apoteótico da interatividade dos seres humanos. Canal vivo, onde a expansão do conhecimento flui numa roldana contínua, na eterna construção da civilidade, neste ínterim, são naturais as mutações sociais ocorram e de forma plena, é sinal de vitalidade da coesão pensamental, do conjunto harmônico, e da convivência no Contrato social estabelecido.
A Linguagem do politicamente correto é um ensaio que pode produzir frutos benéficos para o espaço social como um todo, porém, o problema nasce, quando este, busca a perfeição ou a radicalização, ou mesmo o xiitismo literário, e passa a considerar que e toda a história deve ser adequada a mutação social presente, o que é uma falha, pois senão, vejamos: Quando Monteiro Lobato publicou o artigo Paranóia ou Mistificação, notadamente uma critica ácida aos integrantes da Semana de Arte Moderna, não o fez como movimento literário brasileiro, mas sim, a preservar o pensamento romântico que ainda hoje perdura na literatura brasileira, assim, Monteiro Lobato foi o porta voz de todas as forças literárias que antecederam o modernismo no Brasil.
Claro que muitos escritores pré- modernistas, ao sabor do tempo e das conveniências, viraram a casaca a nova ordem literária no Brasil, e sobre estes, não se conhece nenhuma perseguição de Monteiro para com as adequações e da liberdade de expressão destes neo modernistas, assim; se pode dizer que: Monteiro Lobato, apesar de ser um homem com uma mentalidade formada com as bases sólidas de sua época, não violou a liberdade de expressão dos modernistas, pois, apenas pontuou para a historia o ponto entre dois mundos o pré- modernista e o modernista.
Penalizar Monteiro Lobato é Penalizar Paranóia e Mistificação, a vírgula ou o ponto da historia literária do Brasil nestes dois momentos de fusão da literatura brasileira. Que aconteceu sem maiores transtornos para a unidade do povo brasileiro. Logo, a contestação de Monteiro serviu apenas, para mostrar que a liberdade de expressão era, no inicio do século XX um imperativo inviolável para a sociedade brasileira e que, a liberdade de opinião era algo natural, ele mesmo provocou e provou que esta realidade historia literária aconteceu de fato e de direito.
Cabe a nós do século XXI a missão de, a exemplo de Monteiro Lobato, mostrar que a liberdade de expressão é causa pétrea de nosso de nosso contrato social, sem ela é entrar num mundo onde o desconhecido, a escuridão, vai precisar de uma vela para ler paranóia ou mistificação se ainda existir, para entender onde entramos na zona eterna das trevas desta Paranóia ou Mistificação.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Implosões Explosivas

Implosões Explosivas - Por: Luiz Domingos de Luna*

Nunca tanto, a juventude, a conspirar contra o funcionamento saudável de seu próprio metabolismo. É incrível a sede por a sopa destrutiva consumida pelos adolescentes e jovens, da mais simples e, aparentemente, inofensiva substância, até a de complexidade maior para a implosão metabólica do próprio organismo. Esta busca desenfreada por esta massa explosiva que distrai, destrói e dilacera a fase áurea dos seres humanos em pleno alvorecer da mocidade, à progressão geométrica o consumo, deve ser um sinal de que algo distorcido vem ocorrendo no espaço social, pois a busca pela alteração da realidade não pode ser interpretado como um fator naturalizado da paisagem existencial presente.

A história mostra que o consumo deste caldo destruidor, às mais das vezes, tinha uma bandeira de protesto, um justificativa, de cunho ideológico, político, familiar, social, enfim; os estudiosos sempre encontravam algo para justificar esta disformia, no consumo exagerado, destes radicais livres a entupirem a sobriedade do campo racional lógico, palpável e harmônico para a consistência do tecido sociológico como um todo.

Á luz da convivência interativa no tempo presente, não são claros as forças pulsativas que fomentam a base para tal consumo deste material volumoso, que assassina o corpo e mata a alma humana. É até um paradoxo quando os idosos fazem de tudo para ter uma aparência jovial, uma espécie de eternização da juventude, numa luta diária para preservar esta fase, pelo menos na aparência, Já, a massa juvenil busca todas as formas para destruir essa aparência de vigor e esplendor, talvez até na busca da velhice precoce, porém se não for, uma coisa é certa a idosos precoces, pelo menos na aparência, são inexoráveis.

Luiz Domingos de Luna*
Professor – Aurora - Ceará

Postado por Dihelson Mendonça às 14:56
FONTE: http://blogdocrato.blogspot.com/2010/11/implosoes-explosivas-por-luiz-domingos.html

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Esposas Espirituais

ARTIGO: ESPOSAS ESPIRITUAIS

As mutações sociais são vertentes que ao longo da história empregam em cada espaço sua marca, a força do timbre, sempre milhares de fatores corroboram para a sua formação, tendo a ferramenta de novas tecnologias de formatos de comunicação à possibilidade de concentração mutativa maior.

Essa massa oxidadiva de conteúdo de informação e, ou mesmo, conhecimentos é argamassa de valia maior para construção do edifício da civilidade, quiçá de uma sociedade estabilizada em vetores emocionais que dão o tom para a rigidez do tecido sociológico.

Dá um grande prejuízo para a sociedade entrar no mundo virtual com o objetivo único de colar um vínculo emocional quebrado ou não, como se a internet fosse o jardim do Éden a espera do Adão e de Eva. A Internet não pode e não deve ser uma praça de personagens em busca de outros personagens, pois nesta lógica o fio condutor maior seria um vinculo emocional balofo sem consistência ou etéreo, porém desprovido de sua função básica que é o engrandecimento da Epistemologia Genética da humanidade para o bem, assim o vinculo emocional deve ser a exceção e não a regra.

A navegação no oceano on line deve ser uma busca constante para a rigidez da mutação social, assim, o processo deve ser feito para a identificação dos ingredientes sociológicos, psicológicos, científicos, culturais, educacionais, econômicos, políticos, religiosos e principalmente sociais, assim a navegação não deve ser: “trazer uma chama acesa para devorá-la”, Mas acender “todas as luzes que parecem apagadas no /seu/ interior”, assim o navegador deve ser um humanizador social, uma ativista cultural, não é licito usar ferramentas velhas para questões novas, nem questões velhas com ferramentas novas, pois a sociedade já entrou num processo mutativo irreversível e a mente humana deve está em sintonia na manipulação deste motor giratório universal de acesso a todos – Internet, com vistas a construção de uma sociedade onde todos de fato e de direito possam ser felizes.

Por Luiz Domingos de Luna
Professor- Aurora - Ceará
Postado por Tarso Araújo às 08:09

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mutações Sociais
Luiz Domingos de Luna*

No palco existencial, a sociedade em seu show apoteótico, perpassa todo o seu vigor energético no processo de difusão na constante busca da mediana social ou mesmo de sua identidade. Nesta complexidade estrutural do contrato social, muitas variantes passam a atuar no contexto geral, pois é mister a heterogenia social, a pluralidade de pensamento é base de crescimento do povo que busca a solidez civilizatória na constância do espaço tempo.

O Grau de estabilidade social é norteado, por vetores que, devidamente englobados no processo cultural, criam condições para o discernimento entre pontos bem estabelecidos na regra de convivência humana.

Outrossim, é relevante afirmar que a sociedade é dinâmica, assim muitos pontos intocáveis no passado, podem e devem ser fonte de questionamentos do agora, pois, assim, com o passado trouxe um legado valioso para o presente e quiçá para o futuro, não pode ser ponto definido,somente forças afirmativas, claro que todo um lixo, de valia maior, foi abandonado por convicções alheias ao engrandecimento da epistemologia genética da humanidade para o bem.

Assim, urge a necessidade de trabalhar este lixo, até porque o lixo pode ter sido algo sem solução em épocas passadas, temáticas insolúveis em um determinado período específico da historia do homem.

Esse conteúdo poderá inclusive, não ser oportuno para as gerações presentes e ou futuras, porém causa um grande prejuízo, tratar questões velhas com lentes do agora, sem levar em consideração as mutações sociais, assim como questões novas com as lentes de um passado que não existe mais.

Daí a necessidade da pluralidade de opiniões e da liberdade de expressão, pois os dogmas impostos ao espaço social no passado talvez não sejam tão oportuno no tempo presente e futuro

(*) Professor – Aurora - Ceará
Postado por BETO FERNANDES às 14:10
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Meu Planeta natal – Aquarius - Luiz Domingos de Luna

Quão grande foi minha emoção, quando fui indicado para sair de minha galáxia Atenas, para passear na Via - Láctea, sei lá, talvez o nome tenha sido muito doce, ou algum mecanismo fonético que disparou no meu chip, gerando assim, a primeira emoção que senti, na verdade, não chega a isto, pois nós aquarianos não temos estas características humanas.

Na minha fase de preparação para a viagem, que a bem da verdade foi muito árdua, o treinamento exigiu muito de mim, a capacitação para a respiração, alimentação, lidar com a gravidade, foi algo que, infelizmente, fui reprovado logo de cara. Pensei, planeta terra nunca mais, porém o instrutor antes de tirar o capacete para minha exclusão do projeto, para minha felicidade ou infelicidade, a luz vermelha acendeu, no nosso código consultou o computador central, o relatório saiu na hora, de todos, eu consegui passar na parte mais complexa do projeto, sentir emoções e processar pensamentos novos. Não sei se foi bom ou ruim, visto o teste de gravitação universal, ser uma grande moleza, para os meus irmãos Aquarianos e o mais difícil para mim. Já o teste cognitivo passei e os meus irmãos à anos luz da complexidade do processar pensamentos lógicos, o criador do projeto foi logo dizendo, a gravidade não é problema para nós ele deve causar problema para os terrestres, vez que lá têm campo gravitacional positivo, Aqui isto não existe, e nisto deletaram a meu histórico gravitacional, e eu já comecei a ficar preocupado com a maracutaia, dos meus irmãos Aquarianos, e pensei, quando chegar no planeta terra vou ter que dizer que o criador do projeto, apagou a minha reprovação no teste gravitacional, e aí, com certeza o revisor vai me mandar de volta para o meu planeta natal Aquarius.

Nesta lógica, fiz uma viagem longa e cansativa, mas sempre consciente de que a volta seria o mais rápido possível.

Ao Chegar ao planeta terra, uma vista privilegiada, mesmo acima da velocidade da luz, quando desci da nave, meus irmãos já práticos com a força gravitacional deram um Show de disciplina e beleza, como eu já sabia que nesta parte eu não iria me dar bem, fique por último e como não podia ser diferente me esborrachei no chão.

O Revisor verificou todo o meu histórico, deu o sinal afirmativo de permanência no planeta terra, mas mesmo assim, eu perguntei o que ele tinha achado da minha reprovação no teste gravitacional, ele foi taxativo, isto não é uma preocupação sua, mas sim, dos terráqueos e você é um aquariano.

Lembre-se quando você cair estará sempre praticando uma ação da Terra, mas quando levantar estará numa ação Aquariana, visto em Aquarius não ter gravidade.

-Entendeu?
Não
Certeza?
Nenhuma
Dúvida?
Todas

-Mas é assim que a coisa funciona

Luiz Domingos de Luna* Professor - Aurora - Ceará
Postado por Dihelson Mendonça
FONTE www.blogdocrato.blogspot.com/2010/09/meu-planeta-natal-aquarius-luiz.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Almas Gêmeas- Barbalha 100 anos - José Joaquim Teles Marrocos.

Luiz Domingos de Luna*
Qual o dispositivo mágico, que acionou, quando do pretenso noivado entre a rica barbalhense, Ana Grangeiro Chaves, filha de Antonio Sampaio, proprietário do maior empório comercial do Cariri – Casa Sampaio, com o primo pobre e caixeiro da Casa Sampaio – Salustiano Grangeiro de Luna, ao tiro certeiro de José Joaquim Teles Marrocos, ao abade Geral do Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro, em 1901, Dom Gerardo Van Caloen, à solicitação do Caipira do Cariri, Salustiano Grangeiro de Luna ao ingresso na multissecular ordem Beneditina.
Em janeiro de 1902, a sociedade Barbalhense, assiste a partida do Jovem Salustiano Grangeiro de Luna para, do vínculo nupcial quebrado, ao manto protetor da Ordem de São Bento,uma nova história, deixando para trás uma jovem linda, noiva graciosa e apaixonada, em lágrimas ardentes, aos olhos lacrimejantes , de toda uma comunidade, que, em espanto, não conseguia entender o por quê da ruptura do sentimento nobre que une os seres humanos
Pobre Ana! Pobre Salustiano, o amor dissolvido na fumaça de um mistério, a sondar nos mais longínquos espaços das grandezas emocionais e sentimentais, Uma ruptura, ou uma união eterna?
Na Revolta dos fuzileiros Navais, chamada revolta da Chibata, em dezembro, 1910. Salustiano perde dois dedos da mão direita, o indicador e o médio, na defesa da abadia de Nossa Senhora de Monte Serrati, porém, já com ordenação sacerdotal no dia 04 de Janeiro, 1910, na mesma Abadia, pela imposição das mãos de Dom Gerardo Van Caloen abade Geral do Mosteiro de São Bento Rio de Janeiro.
67 anos de vida monástica, graças ao semeador, José Joaquim Teles Marrocos, nasce finalmente, o primeiro prior do Mosteiro de São Bento da região do Cariri Cearense – D. Joaquim Grangeiro de Luna, a assumir a Abadia de nossa Senhora de Monte Serrati no Rio de Janeiro, deixa para trás o seu nome de Batismo, Salustiano Grangeiro de Luna. Ainda hoje no mosteiro a Lápide Dom. Joaquim Grangeiro de Luna falecido aos 22 de novembro, 1969.
O Grito mágico de José Joaquim Teles Marrocos, a ecoar nos ouvidos de Ana Grangeiro Chaves,/ Prima Bandu/ pois, também, encontra acolhida na congregação das missionárias beneditinas, na qual viveu longa existência em Olinda, vindo a falecer em 1968. Por ai se vê, que ambos Salustiano e Bandú / Dom Joaquim e Madre Benta/, se realizaram plenamente na vocação que o senhor lhes indicou, através do abalizado mestre, José Joaquim Teles Marrocos.
(*) Professor – Aurora – Ceará
Email: deuteronomioarte@ig.com.br
Livro Pesquisa: Um menino Caipira que se Fez Monge { Dom Joaquim Grangeiro de Luna} Notas Sobre o Tio Monge, Escritas por Padre Luna. Missão Velha -1979.
Veja o mesmo artigo em:
http://caririag.blogspot.com/2010/08/almas-gemeas-barbalha-100anos-jose.html
http://culturanocariri.blogspot.com/2010/08/almas-gemeas-barbalha-100-anos-jose.html
http://www.blogfariasbrito.com/2010/08/almas-gemeas-barbalha-100-anos-jose.html
http://lavrasce.blogspot.com/2010/08/almas-gemeas-barbalha-100-anos-jose.html

sexta-feira, 30 de julho de 2010

AGRADECIMENTOS

A Central Globo de Comunicação - C.G.C. - pela autorização e liberação de minha página postada, na inclusão ao lado, neste livro {link , abaixo} para difusão dos meus humildes trabalhos na tentativa de humanização dos seres humanos no habitat Terrestre - Planeta Terra. /Trabalhos postados/
Jacqueline Costa Soares. Editora do jornal do leitor O Povo. / Trabalhos postados/
Hermes de Luna. Pela publicação de meus trabalhos em João Pessoa -PB / Trabalhos postados/
Dihelson Mendonça. Editor do Blog do Crato, O Crato na internet! e Jornal Chapada do Araripe /Trabalhos postados/
Beto Fernandes. Editor do Blog do Juazeiro do Norte, Revista do Beto Fernandes e Jornal O Regional. /Trabalhos postados/
Paulo Lima. Editor do Blog Cariri Digital. /Trabalhos postados/
Tarso Araújo. Editor do Blog Cariri Agora, Blog do Tarso , Jornal do Cariri e Colunista do Jornal O Povo /Trabalhos postados/
Editores do blog Cultura no Cariri. / Trabalhos postados/
José Cícero da Silva. Editor do Blog de Aurora, Blog da SECULTE. Blog de José Cicero. Editor do Site da Prefeitura Municipal de Aurora. / Trabalhos postados/
Yuri Guedes e Ícaro Lavor. Editores do Blog Icó é Notícia. / Trabalhos postados/
Yuri Lacerda e Taciano Pinheiro. Editores do Blog Farias Brito. / Trabalhos Postados/
Antonio Viana Júnior. Editor do Blog - AVOL / Trabalhos postados/
Jackson Perigoso.Pela implantação da Coluna Domingos na Revista Central- Quixadá- / Trabalhos postados/
Océlio Teixeira de Souza. Editor do Blog O maravilhoso mundo cariri / Trabalhos postados/
João Tavares Calixto Júnior. Editor do blog de Lavras / Trabalhos postados/
Professor José Darlan - Diretor da Rádio Educativa FM, 102,3 por divulgar meus artigos postados neste "livro digital" no jornal 102 - Jornal da Rádio Educativa todas às sextas feiras. Apresentação: Sandro Lopes e José Darlan.

Fontes de minhas inspirações para a criação deste livro digital de artigos, vez que, quando das postagens de meus artigos de caráter regianal, me senti confiante para a consolidação de uma mídia atuante, vigilante, responsável, integrada e coesa no interior nordestino.
Grato,
Luiz Domingos de Luna.
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domingo, 25 de julho de 2010

Ingazeiras aos olhos do mundo

Luiz Domingos de Luna*
Nos umbrais do espaço tempo, já conhecida no oco do mundo, ao bloco congelado de uma história esquecida. Celeiro do cinzel, pincel do menestrel das artes plásticas, do fluxo do cotidiano ao estilo abstrato, na poeira do esquecimento de outrora, a lâmpada do gênio, duas vidas que na vírgula do tempo, o mistério dos remansos gira nos acordes da cítara no baile existencial – Aldemir Martins.
Da viola, pandeiro e violão, música brega, sertaneja, do xaxado ao samba canção ao gosto do ritmo, misturas em audição, na grandeza de um menino, ganha o forró nordestino uma nova versão – Alcimar Monteiro é também filho do nordeste, de ingazeiras, que também, é palco luz da criação.
Quando a caatinga foi devorada ao som do apito do trem, no dia 08 de dezembro 1923, sob o manto da mãe protetora – A Padroeira N.SRA Conceição- recebe pela primeira vez a máquina do progresso e do desenvolvimento – O trem.
Enquanto a fumaça da locomotiva teimava em voltar para a capital alencarina, gritava com os braços abertos as margens do salgado, ainda na bruma fresca, do cheiro potável da água salgadina, em fluidez, o grito de apelo, aos inúmeros artesãos, pintores e músicos, na seara da mistura entre o mundo material e espiritual, uma fonte jorradora ao cariri, ao sertão, ao Nordeste, sua linda aquarela, ao oco do mundo, materializar – Ingazeiras a musa de sempre no sul do Ceará, na curva do tempo, a qualquer momento, na constelação do cariri um estrala à brilhar.
(*) Professor- Aurora - Ceará
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

ÚLTIMA CEIA 32 ANOS (1978 - 2010) -Por Luiz Domingos de Luna *

Última Ceia 32 anos ( 1978 – 2010 ) - Por Luiz Domingos de Luna*

Qual não foi a dor do Padre Francisco França, quando no ano de 1978, notificou que havia uma grande fissura na torre Norte da Igreja Matriz de Aurora! Que a cada dia aumentava. Populares já contavam como certo o desmoronamento, pois os habitantes já não passavam por aquele espaço ameaçado.
Na oportunidade, pude presenciar e acompanhar o sofrimento desse grande homem de fé que durante toda sua vida passava para a sociedade, à tenacidade, a luta, a garra, a determinação de permear para toda a unidade social, a civilidade, a religiosidade e a fé. Sempre com o pensamento iluminista, ante uma visão de futuro que envaidece a todos nós até hoje. Pois, já naquela época, pensava em construir a Concha Acústica de Aurora como um ponto iniciativo para o desenvolvimento da música, da cultura, das artes cênicas, da literatura.
Era realmente um grande paradoxo! O homem que idealizou a Concha Acústica de Aurora, ver o seu templo religioso periclitante, pois, lenta e constante, a fenda teimava em desafiar o otimismo daquele sonhador, numa verdadeira provação de fé. Como discípulo, fiz questão de acompanhar os passos do mestre e verificar as suas ações, diante dessa situação vexatória.
Foi quando, numa bela noite, fui convidado para, junto com o venerável mestre Padre Francisco França, fazer uma visita ao casal Sebastião Alves Pereira Filho - Dr. Bastim - e a sua esposa, Terezinha Alves Pinto - D. Terezinha. Confesso que fiquei muito surpreso com a naturalidade da conversa, tudo de forma espontânea, de uma racionalidade brilhante; ouvia, atentamente, os dois mestres conversando. Foi quando o padre convidou o casal para solucionar o problema da fissura da torre. Fiquei admirado quando prometeu fazer uma reforma completa na igreja, inclusive mudar o teto que já se encontrava bastante estragado, colocar colunas internas para diminuir a força nas torres e construir um belo altar-mor.Por fim, fazer uma reforma completa.
Ora, para mim o conserto da torre já era o bastante, mas fazer uma reforma completa, aí já era demais. Assim, o casal mobilizara seus familiares realizando o sonho que naquele momento parecia ser o sonho de todos os aurorenses - a construção da maior obra artística de Aurora; A Última Ceia no altar-mor da igreja matriz do Menino Deus, que logo em seguida, foi devidamente esculpida pelo escultor aurorense Francisco José de Oliveira, (Franzé de Aurora).
Passei, a partir daquele momento, a freqüentar o trabalho todas as noites, contemplando a mudança daquela argamassa disforme em futuras representações de Apóstolos, Jesus Cristo, mesa, adornos; todos os detalhes foram minuciosamente pensados, analisados e polidos.Não tinha pressa! Fora tudo majestosamente feito no silêncio da noite e das madrugadas; eu ficava pensando: como pode tanto zelo! Tanta dedicação! Nenhum fiscal, nenhuma cobrança? Até parece que a obra não tinha prazo para ser entregue.
O escultor esculpia de forma serena, lenta, gradual, observava todos os detalhes. Era como se fosse uma missão, tudo numa tranqüilidade plena. Assim, a obra ficou pronta, linda inclusive! Mas Dr. Bastim queria um altar em mármore. Mármore puro. Era como se já tivesse projetado na mente aquela última Ceia, ainda nos seus verdes anos; assim, tudo foi feito da forma mais natural possível.
Dr. Bastim queria mais, pois para ele a obra não estava acabada, faltava o órgão. A igreja foi fechada e numa bela manhã o padre pediu para que às nove horas em ponto eu estivesse presente na casa Paroquial, quando, às 9h30min dois carros pararam em frente à casa paroquial. E o padre me apresentou os benfeitores daquela comissão formada por Dr. Bastim, sua esposa, D. Terezinha Alves Pinto, Dr. Wilames, Dr. Danúbio, bem como os jornalistas Edilmar Norões, João Inácio Júnior, Neno Cavalcanti e Lúcio Brasileiro.
Em seguida entramos na Igreja Matriz. O padre descobriu a obra como quem anunciava um sacramento. Estava, enfim, realizado o sonho de Dr. Bastim - A Última Ceia, linda! Envernizada, as colunas bem acabadas, o teto novo, o piso da escadaria do altar, tudo de mármore. Aí eu vi um pano vermelho que cobria algo e, numa emoção exagerada, descobri: era um órgão, novinho em folha.
Não me contive diante daquele instrumento fadado à história. Pressionei algumas teclas e o som fluentemente saíra. Confesso que nunca havia visto nada igual: Um órgão! Perdi a noção do tempo e do espaço diante das minhas próprias abstrações eclesiásticas.
Quando cuidei de mim, estava sozinho na igreja, naquele templo sagrado de Deus, onde, a partir de então, a música seria muito mais que uma ponte a nos transportar à seara celestial.Este dia me marcou para sempre, pois tudo era um sonho. Não somente o sonho de Dr. Bastim. Não somente o sonho de Padre França. Não somente o meu sonho, mas o sonho de todo povo de Aurora, materializado a partir daquele instante eterno.
(*) Professor-Aurora – Ceará
Foto Menor: Pároco de Aurora – Padre Josias
Professor Luiz Domingos de Luna
Escultor Francisco José de Oliveira – Franzé de Aurora
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Magia do Universo Paralelo - Blog do Crato - 05 anos

Luiz Domingos de Luna Presta Homenagem ao BLOG DO CRATO pelos 5 Anos de Existência

A Magia do Universo Paralelo- Blog do Crato - 05 anos.
Por: Luiz Domingos de Luna*

Não existe velha, nem nova Crato, pois o Crato é uma magia eterna, é um universo livre que circula no baile teatrológico da paisagem existencial, como uma estrela de luz, que conduz no seu DNA a composição química e estrutural da força que move a civilização na região do Cariri – A cultura – A cola sociológica do Crato é fonte de nascimento para todas as cidade que formam a constelação da linda região do Cariri cearense, desde o nascimento da via - láctea caririense aos dias atuais.Fazer comparações ao Crato é uma abstração que sempre redundará em outra, vez que, o seu palco geográfico tem características tão intimas e peculiares que somente os desprovidos de emoções, talvez,não sejam capazes de captar esta energia que renasce a cada amanhecer, seja: no sabor de sua água, a paisagem geográfica, a sua diversidade cultural e a sua rica e inabalável história – Motor Primeiro da civilidade no cariri cearense.No rumar do espaço tempo, no ano de 2005, ao paralelo da sua heróica história, ao universo on line, de forma pioneira, como de sempre, nasce o portal do Crato, corrente de integração entre a princesa do Cariri e o mundo. E, Já em 2006, a forma da globalização via Blog é finalmente talhada, com o zelo e o capricho dos que sabem fazer o alicerce – Dihelson Mendonça, o arquiteto primeiro desta força viva de comunicação, dá passagem as outras cidades filhas com a amostra pioneira do Blog do Crato.Na verdade, o Blog do Crato já nasce como o tapete suntuoso para a ceia interativa, ao modelo seguir, a todos que primam por uma historicidade autentica,sempre a serviço dos filhos a gritar para a cidade que nunca se curvou a ser mãe a cuidar das demais, com zelo, altruísmo, elegância e grandeza de espírito. Sua proposta da essência maior é também fundamentada com solidez, pioneirismo, brilhantismo e espírito de serviço à sociedade conectado a rede mundial de computadores – Internet. A base sólida, já instalada, o cariri em berço esplêndido, parte para, à semelhança da nave mãe, dar um show apoteótico para os olhos atentos e sedento do mundo on – line. Não na frieza dos cálculos de probabilidades, do nada, do vazio para chegar a lugar algum, mas, com tenacidade, com suor, com responsabilidade de saber ser o primeiro e pioneiro, e,ser, não copias paras os outros, não o resto para os outros, mas ter sempre a grandeza do partilhar, do estar sempre a serviço da civilidade na linda região do cariri cearense.
(*) Professor-Aurora- Ceará
(*) Comentarista do Blog do Crato
Postado por Dihelson Mendonça às 22:50
Reações:

2 comentários:
Dihelson Mendonça disse...
O Blog do Cratro agradece muito essa gentil e sincera homenagem do Luiz Domingos de Luna, um dos grandes escritores que também viveu no Crato, ama a nossa cidade, e reside atualmente em Aurora-CE.Um grande abraço,Dihelson MendonçaAdministrador do Blog do Crato
14 de julho de 2010 23:42
José de Arimatéa dos Santos disse...
Dihelson,Minha relação com a internet é muito recente. Tem mais ou menos 3 anos. E logo procurei o google para pesquisar sobre o cariri. Ao colocar a palavra Crato encontrei o Blog do Crato e apartir daí passei a le-lo aos sábados numa lan. Não tinha computador. Ao adquirir o computador passei a ler o blog todos os dias e muitas das vezes mais de uma vez.A homenagem do Luis Domingos ao blog merece todos os aplausos pelo que o blog do Crato promove. Leva para o mundo belas imagens e textos do cariri cearense. Região rica e emoldurada pela serra do Araripe.Todas as homenagens ao Blog do Crato!Parabéns!José de Arimatéa dos Santos
15 de julho de 2010 14:41
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sábado, 10 de julho de 2010

Embaixadas do Cariri

Embaixadas do Cariri - Luiz Domingos de Luna*

O que caracteriza o povo caririense é justamente a tenacidade, a superação de desafios, a busca de horizontes promissores, assim, na rolagem do tempo, a presença do caririense é uma constante nos mais diversos espaços geográficos; principalmente nas grandes cidades, metrópoles, inclusive, a representatividade do tecido sociólogo das cidades do cariri, nos grandes centros urbanos, é algo que poderia ser norteado para o bem estar das cidades mães, a união, a formação de associações representativas das cidades de origem, é sempre uma vertente positiva, pois o elo entre os grandes centros e o cariri na construção de uma ponte interativa, séria e comprometida com a base, é fonte de problematização, questionamento, foco de luz e civilidade.
A internet é uma ferramenta que pode ser muito útil na consolidação destes blocos com visão as origens, pois o egresso, não deve ser visto como um “exilado”, ou viver numa reminiscência eterna, vez que a força interativa, constante e coesa, via mundo on-line é um portal a viver dentro de espaços a referenciais diferenciados, porém, sempre à luz da cola sociológica do passado congelado às atualizações do presente e com a visão de futuro assegurada a unicidade dos participantes deste processo social globalizado acessível a todos.
Urge assim, que cada embaixada, tenha o seu próprio estatuto, objetivos bem claros, determinados e concisos, sendo que, a visão de futuro promissor, o facho da civilidade, do progresso, da harmonia, sejam premissas para o norteamento da qualificação do quadro social, pois a liga epistemológica contida neste canal é corrente de luz e vida para todos que estiverem compartilhando com este processo, que é sempre foco de entrelaçamento das “forças vivas pulsativas” em uma sociedade que almeja com o futuro, onde o progresso, a harmonia de convívio social, fonte, pois, assim, todos de fato e direito, possam ter a possibilidade de ser felizes de forma plena e pluralizada.(*) Professor – Aurora - Ceará
Postado por Dihelson Mendonça às 04:24
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Morte do Rio Salgado - Por Luiz Domingos de Luna*-

É urgente uma política de conscientização sobre a importância da relação entre o homem e seu espaço geográfico, pois, o nível de harmonia entre os seres vivos e o meio ambiente é condição básica para a continuidade da vida no planeta. Este artigo é um sinal de alerta para que as autoridades, as instituições e a sociedade como um todo possam refletir que o progresso, a ocupação humana de forma desordenada e, a interatividade social, sem uma preocupação com o meio ambiente, sem uma política consistente de avaliação sobre os ecossistemas, e, principalmente, sobre a agressão gratuita ao Rio Salgado pode se converter numa situação irreversível e danosa a toda a população da região do Cariri; com implicações devastadoras para todo o sul do Estado do Ceará, Os Impactos ambientais causados pela violência com o Rio Salgado, já são visivelmente sentidos pela diminuição e, até mesmo, extinção da fauna fluvial e da flora ciliar, pois, ao primeiro contato com os habitantes mais antigos que viveram toda sua vida ao lado do leito do rio, se observa um clima de saudosismo, tristeza, onde enumeram inúmeras espécies de peixes, aves e vegetação que já não existem e, muitas vezes, são raros os exemplares que até bem pouco tempo existiam em abundância. O Rio Salgado é uma prova viva da rapidez de destruição deste ecossistema, tão importante e vital para a nossa região. As recentes enchentes, onde centenas de casas, pontes e barragens, foram destruídas pelo Rio Salgado (janeiro/fevereiro, 2008) é uma reação violenta da natureza, quando esta, é agredida, gratuitamente, sem nenhum planejamento, sem nenhum estudo científico prévio, e, quando é tratada sem seriedade pelo homem. Enquanto a água está sendo reconhecida mundialmente como o bem mais precioso do século, o Rio Salgado está morrendo, pois os dejetos e resíduos domésticos, industriais, hospitalares e públicos estão sendo despejados no rio que corta os municípios de Crato-Ce, Juazeiro do Norte-Ce, Barbalha, Brejo Santo, Missão Velha, Milagres, Caririaçu, Aurora, Lavras da Mangabeira, Cedro e Icó desembocando no Rio Jaguaribe abaixo do açude Orós, {após a ponte de Piquet Carneiro} ao longo deste percurso, o Salgado é poluído e como conseqüência contamina o lençol freático da região. O Rio Salgado necessita urgentemente de uma limpeza geral, uma política educacional escolar de conscientização ecológica, a, também, mapeamento de todas espécies que são o relato vivo "de priscas eras" do renomado patrimônio geográfico do Ceará, na compreensão da consistência do solo, fauna e flora – BUQUEIRÃO DE LAVRAS DA MANGABEIRA Certidão de nascimento da composição química e biológica(amostras de plantas do cerrado),( amostras de morcegos em extinção) ao sabor de sua caverna, um historia que porta no seu DNA o fragmento de uma geografia que não deve calar.Urge assim, que iniciativas como a do renomado pesquisador e biólogo caririense João Tavares Calixto Júnior, seja, Praza Deus! Uma constante, a todos nós biólogos e estudiosos dos fragmentos de uma bola por enquanto – Ainda azulada – Planeta Terra.
(*) É colaborador do blog de Lavras
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O Paradoxo Existencial


Por Luiz Domingos de Luna – Professor em Aurora

E incrível o poder de inquietação dos que não conseguem se adaptar a naturalização das mesmices de uma terra, lugarejo, logradouro (...) que à luz do tempo, nada a oferecer, a quem sonha com a tenacidade, com o enfrentamento de um mundo mais concorrido, quem sabe! Cruel, às vezes, com certeza, uma luta desigual, pois “o exilado” de seu torrão natal, nunca entende se tratar de um exílio, mas sim, de um ser que abandonou o seu berço existencial para a plenitude, conseguida com sangue suor e lágrimas, passando inclusive, por agruras tão doloridas, que, em não suportando o peso do acirramento competicional, uma parcela se dilui na argamassa humana dos anônimos, vencidos pelo tempo e pelo cansaço existencial, à dor de uma renitência pisoteada, humilhada e violada, transformando , o grande objetivo do desbravador social em um sonho caído, um sonho quebrado, um sonho perdido.

Porém, nesta guerra na selvageria social, sempre há, os que, de tudo fizeram para continuar na linha de frente de um combate, onde a vitória e a derrota, são o saldo positivo ou negativo de todos que se propõem a dar brilho e luz e foco a sua própria história de vida.

Trazer o troféu de herói, dos mais longínquos espaços geográficos, para expor ao torrão natal, como exemplo a ser seguido para as gerações atuais e vindouras, é sempre motivo de dor e sacrifício, pois, os laços estenográficos, a filtrar pela lente da emoção e das reminiscências, um dualidade de uma complexidade estrutural muito forte e coesa, pois,por parte do desbravador: um débito que não existe, mas,está presente nas lembranças que nunca deixam de ser lembradas.
Ao torrão natal a cobrança ao desbravador, que na verdade, foi expulso, unicamente por falta de oportunidades. Eis o grande paradoxo, na expulsão, um fracassado que sai, e, ao retorno com o troféu da vitoria, um devedor a consertar tudo que deu errado, exatamente, na sua ausência.
Postado por BETO FERNANDES às 08:00
Marcadores: Luiz Domingos de Luna
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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Nascimento da Consciência Ecológica

O Nascimento da Consciência Ecológica - Luiz Domingos de Luna*

O cheiro dos seres humanos é algo muito forte, via de regra, usamos os nossos sentidos como janelas para o mundo individual, de fato, a silhueta do homo sapiens corrobora para a o egocentrismo do nosso ser, nós somos meros captadores e consumidores de meio externo, porém, não há uma preocupação com a natureza, até parece, que esta despreocupação está timbrada no nosso DNA, em prosseguimento, as formas sociais vão desenhando o espaço pensamental de cada um, pois, vive-se numa eterna fábrica de seres humanos, ou desumanos, o circulo cultural permeado, tem um potencial modificador, capaz inclusive, de mascarar o direcionamento biológico na conspiração cotidiana de destruição do espaço, ao custo de reclames da mãe natureza, a chorar eternamente em berço esplêndido. Por enquanto e até quando?O Contrato Social é a base, ou motor primeiro, para a harmonia do homem no espaço tempo, vez que, um contrato obsoleto cria sempre a preocupação com o substrato dos seres humanos na fixação no planeta terra, masmorras para sociedade, ou presilhas inoportunas, que inviabilizam a harmonia na floresta humana e, na maioria das vezes, um deserto árido para o meio ambiente.O Nascimento pleno da consciência ecológica nasce, quando o ser humano for capaz de colocar a sua objetiva para o mundo exterior, observar a paisagem existencial geográfica, observar que o disforme ecológico, é uma coletânea dos disformes individuais e sociais, a elasticidade do tempo, esta geléia vai ganhando corpo, solidez e unicidade. É este monstro que assusta a sociedade e a coletividade humana como um todo - O Homem como o centro de destruição do planeta terra.Falta ao ser humano o pigmento radioativo do bem comum, em todas as suas dimensões, desde o menor tecido sociológico ao maior.Desde o mais frágil ecossistema(...)Enquanto não existir uma conscientização de contrato social que dê a legitimidade, a legalidade as inúmeras espécies que formam a variante do conjunto da totalidade, do todo em partes, da biodiversidade existencial, das forças internas presente em cada um, para a disposição, da aptidão do estar sempre a serviço do bem comum e, do crescimento com sustentabilidade ecológica, por que no final das contas, somos a massa humana planetária em movimento, num carrossel giratório, na roldana deste tapete tortuoso – todo planeta sofre, se abala e chora.
Luiz Domingos de Luna
Professor- Aurora -Ceará
Foto ilustrativa: Site achetudoeregiao.com.br
Postado por Dihelson Mendonça às 21:54
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terça-feira, 29 de junho de 2010

O céu é o Limite - Ordem Santa Cruz

O Céu é o Limite – Ordem Santa Cruz.
Por:Luiz Domingos de Luna *


Por indicação dos padres: José Gonçalves Landim, Vicente Luiz dos Santos ingressei na Ordem Santa Cruz- Penitentes -Igreja Rural Laica no ano de 1990, com iniciação solene na famosa Braúna Santa no sítio Martins – Aurora (CE), antiga emboscada de Lampião que também foi iniciado no dia 3 de junho, 1927 e eu no dia 12 de abril 1991. Tive a satisfação de ser discípulo de vários decuriões que a exemplo do 2º patriarca da Ordem No Ceará – Padre Cícero Romão Batista – um exemplo de Fé continuada à expansão no tempo espaço.

Enquanto os historiadores a bailar em lindos livros adjetivos desqualificativos sobre os integrantes da Ordem Santa Cruz, numa aliança sempre fiel com a imprensa escrita e falada, eu, a interrogar tanta virulência contra esta irmandade que, ao meu olhar, um betume consistente na argamassa do tecido sociológico a vistas para o engrandecimento da epistemologia Genética da humanidade para o bem. É fato que a historiografia da Ordem Santa Cruz, dificilmente,será folheada pelos leigos, ou mesmo pelos que têm sempre na veia a vontade de conhecer os fatos como aconteceram numa história que pulsa viva desde os mais remotos tempos.
O Corpo orgânico da Ordem Santa Cruz – Penitentes – Igreja Rural Laica / Santa Igreja de Roma tem um formato de repasse de fatos pela ordem costumeira, ou seja, de irmão para irmão posterior numa verdadeira corrente que, dificilmente, será fragmentada, ou corroída pela força temporal, assim, um cofre espiritual é sempre alimentado para o bem estar do mundo materializado, da colméia do convívio interativo, dos seres humanos no espaço geográfico e na imensidão social permeada a todos os viventes.
É certo que a relação Estado, Igreja e Ordem tem sido pontuada sempre voltada para pontos históricos bem delimitados e ficando a ordem com o ônus dos dissabores do calor efervescente da fissura, usualmente, do mais forte, o que sempre, por esta objetiva a ordem carregará “a complexidade do centro de coesão” via de regra um peso, uma anomalia, uma desprojeção à luz. Esta visão simplista e egoísta, parte do pressuposto da própria estrutura de despreocupação com os valores temporais, e com a vida de penitencia e fé e a lealdade aos bons costumes, que sempre filtra os excessos, que por ventura possa ocorrer por parte de seus integrantes.
Assim, sempre fiel ao Estado democrático de Direito, a luz da Ordem Santa Cruz terá sempre o céu como limite na problematização, aceitação e engrandecimento da heterogenia social nos umbrais da existência humana. Mas, dificilmente, deixará de ser um grande paradoxo para os estudiosos e os penitentes da literatura, e os sedentos de conhecimentos, pois a naturalização do escrito é uma força cultural muito forte e coesa na historia que, dificilmente, será reparada.
LUIZ DOMINGOS DE LUNA
(*)Professor – Aurora - Ceará

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fuxico - Um resíduo social.

Luiz Domingos de Luna*
Desde o umbral da historia do homem em sociedade, que um resíduo sociológico, vem, das mais priscas eras, perpassando por todos os períodos, colado no cotidiano dos seres humanos, como um vírus a espalhar doenças contagiosas, pois, têm um poder letal em qualquer agrupamento sociológico, quantos danos provocados no processo interativo, prejuízos enormes na convivência humana, porém a força do fuxico, sempre presente a assombrar os mais fiéis crédulos, é uma arma apontada para um alvo, que se desconhece vez que, o fuxico pode, em questão de segundos, transformar-se num boato forte, consistente e às vezes com um agravante maior, o apoio da mediana da sociedade, os fundamentos racionais, em muitos casos, nem existirem, mas o boato voa, tem um poder incrível de manter-se vivo e atuante no espaço social.
Dada a força histórica que o fuxico exerce na argamassa humana no espaço tempo, deve sim, pelo menos em teoria ter algo positivo e afirmativo para a constância deste resíduo sociológico que vem se mostrando um gigante na formação diária de boatos, mitos, lendas... E, por conseguinte, toda a literatura ficcional, que, embora distante da realidade, às vezes como as linhas paralelas têm o seu encontro no infinito.A Admiração dos seres humanos pelo mundo ficcional é um imbróglio a incomodar sempre os “puristas racionais”, pois, o fuxico, não necessariamente, nasce de uma mentira, mas sim de uma especulação, que ganha milhares de adeptos, ou não, dependendo da aptidão social para tal fim, como saber se um fuxico é verdadeiro ou não? Se o seu alimento é a difusão social, pois, quanto maior for à adesão social, maior o seu poder de destruição ou não.
A Transmutação do fuxico para o boato é uma forma de defesa da sociedade? Estes vetores sociológicos fazem parte da civilização humana? Sem estes “pigmentos” o espaço social seria mais civilizado, e, por conseguinte mais harmônica a civilização do homo sapiens?Com certeza não sei.-Mas é assim que a coisa funciona.
(*)Professor –Aurora -Ceará

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Manto da Ordem Santa Cruz - Penitentes-Igreja Rural Laica

O Manto da Ordem Santa Cruz - Penitentes- Igreja Rural Laica - Luiz Domingos de Luna *

É incrível ver a história humana solver no espaço tempo como uma estrela a emitir a sua luz na infinitude do cosmo, porém, se ela existe ou não é uma abstração e objeto de estudo dos cientistas astrônomos, pois é interesse da ciência. Quando o assunto é norteado para a atuação da Ordem Santo Cruz – Penitentes – Santa Igreja de Roma, tudo vira um imbróglio generalizado, os escritores e abnegados do assunto via de regra, usam uma linguagem laica para explicar o sagrado, e o sagrado na sua constância atemporal, com justa razão, guarda no cofre do mundo espiritual os mistérios de fé, na constância da linha inalterada da alma humana em projeção de fé em expansão. A matéria a vagar, um fragmento ao martírio, como semente de fé para os que professam um ponto de referência, uma luz, um ponto de segurança neste espaço tempo dissolvido em momentos, dúvidas para uns, mistérios para outros, certeza, incertezas um manto a cobrir todo o aparato existencial como um carrossel giratório sem um eixo lógico, parece que a tônica do tema, o alimento do debate é sempre a dúvida, a certeza parecer ser o que menos importa, até parece que o grande objetivo é a criação de versões.Não há seriedade no aprofundamento dos assuntos pertinentes ao estudo da Ordem Santa Cruz por quê? Ora, o estado brasileiro é laico, porém nada impede um estudo feito ou direcionado para um setor religioso, com a finalidade do engrandecimento da epistemologia genética da humanidade para o bem. Qualquer cova perdida no matagal da ignorância laica é motivo para parar o processo, ou mesmo, o estudo a que se pretende, por quê. Existe uma dívida, um débito material, um débito espiritual uma guerra entre o mundo material e o mundo espiritual. Dá para conciliar um estudo sério com um ponto de partida entre estes dois mundos, ou a natureza humana precisa desta cisão para existir. Até quando temos que conviver com este manto.
É um manto Laico-Não sei
É um manto Religioso-Não sei
Se soubesse diria?-
Com certeza não
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor –Aurora- Ceará (*) Colaborador do Blog do Crato
Postado por Dihelson Mendonça às 15:57

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Chip do Planeta Terra

Luiz Domingos de Luna *
Outro dia, fui convidado para participar de uma conferência no meu planeta natal - Aquarius, como de costume, juntamente com os colegas de sempre, pegamos a nave e embarcamos, depois de uma viagem cansativa, chegamos.O Tema da conferência foi logo exposto, de modo, a iniciar a reunião. Escutamos:
O Planeta Terra não precisa de vida para existir, porém insiste em manter ao longo de sua história este sopro vital – Por quê? Um Aquariano bem a frente levantou o braço e disse em voz alta – Simples, a vida na terra dá lucro.
O Conferencista coçou a cabeça e perguntou dá lucro! - Como assim? - O Planeta oferece condições para o surgimento da vida, alimenta bem e, depois ingere toda massa ex-viva, num processo continuo, pois lá, o tempo real existe num ciclo constante.
Um Aquariano, bem ao meu lado, indignado proclamou – Protesto, pois se a terra se alimentasse de toda massa viva que ela mesma produz o planeta seria o maior do universo, e pelo que consta nos autos, é apenas o terceiro na via - láctea, e de pequena significação com relação a sua massa de coesão atômica.
O Plenário choveu de palmas, porém o conferencista detonou – Protesto negado! O colega parte de uma premissa verdadeira para chegar uma conclusão falsa. Como assim?Perguntou o assistente. Se realmente a colega { terra} consumisse, tão somente, a massa viva, com certeza seria a maior do cosmo, porém, está em nossos registros que não é bem assim, pois a massa produzida pela ingestão da conteúdo morto é automaticamente transformada em energia e vendida a outro parceiro, ou seja,100% da energia é vendida, do contrario, o planeta estaria inchado e na realidade ele está é diminuído sua unidade de massa.
E este lucro obtido com a venda de energia é investido em que?
Na compra de enzimas cósmicas para o preparo das lavas vulcânicas e do gás galáctico para a dissolução dos deslocamentos das placas tectônicas.
- Fábrica de futuras vidas de formas diferenciadas
Este investimento serve para nós ?
-Não,
Por quê?
- Um capital muito alto investido em algo de grande risco
Tem certeza?
Não
-Dúvida
Todas
-Mas é assim que a coisa funciona.
( * )Professor – Aurora – Ceará.
Postado por janinha às Quarta-feira, Abril 28, 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Superproteção - Um Castigo.


Luiz Domingos de Luna*

Os adolescentes, ao tempo da ditadura militar, sonhavam com a liberdade como um instrumento de auto-afirmação na família, nas comunidades e na sociedade como um todo. Pois, apesar do regime de exceção, a alma do espírito democrático a rondar o inconsciente ou "consciente maturativo". De que algo no espaço social, político precisava ser mudado. Este eixo espiritual não foi destruído pela força de dominação dos militares à época.

A noção de mudança, sempre presente no tecido sociológico brasileiro, a inquietação grassava desde as camadas sociais mais baixas às mais altas – Elites.

O espírito mudancista marcado no meio social em todas as suas arestas, em proporções e intensidades constantes, como uma massa pensamental uniforme e invisível a incomodar o regime de opressão – Uma permanente inquietação.

A entrada no regime democrático um sonho realizado de um povo que não acostomou-se com a mordaça.

A mancha negra do regime de exceção não pode e nem deve ser um trauma para superproteção de crianças, adolescentes, ou mesmo adultos, por algo que não pertence mais ao mundo deles, pois, o relativismo político do estado brasileiro foi incorporado ao Estado Democrático de Direito.

Ao se propalar a superproteção às novas gerações, que vivem a liberdade, ideal sonhado pela anterior, está se criando um grande paradoxo, pois a própria liberdade almejada pela geração anterior não pode ser utilizada como ferramenta egoista, vez que, os pais passam a controlar os passos de seus filhos de forma intensiva, coercitiva desde o nascimento, formando assim, não filhos reais, mais filhos ideais, modelos, referências, projetos, tudo, menos,uma vida autônoma e soberana no espaço tempo.

A vida não pode ser um projeto de vida que não deu certo em um ideal sonhado por outrem, visto cada um, ser único, especial e total. Educação, orientação, sim, porém superproteção nunca, pois a superproteção é apenas um castigo disfarçado.
* Professor – Aurora – Ceará.
* Colaborador do Blog Cariri Agora.
VEJA FONTE: CLIK - http://caririag.blogspot.com/2010/04/superprotecao-um-castigo.html

segunda-feira, 12 de abril de 2010

JOAQUIM MULATO, PENITENTE

Que anjos são estes que guerreiam conta a fome, a peste e o pecado? Que purgam, na própria carne, a transgressão do mundo? Corpos lanhados, como o de Cristo, que dialogam com os crucifixos. Ordem dos penitentes, grupo que perambula empapuçado, pelas noites, rezando e bordejando benditos. Uma fé incondicional. Uma tradição que vem de tempos remotos, passa pela idade média e chega ao sítio Cabaceiras, Barbalha. Introduzida pelos missionários do século XVIII, reforçada quando da epidemia de cólera no século XIX, pela mediação do Padre Ibiapina.

Joaquim Mulato nasceu no sítio Cabaceiras, Barbalha, dia 3 de março de 1920. O pai, o agricultor Pedro Mulato de Souza, “remediado”, casou com uma mulher mais velha que ele, Maria Velosa da Conceição, e tiveram dezesseis filhos (...)

Conta a crônica que a religiosidade sertaneja foi marcada pelos missionários capuchinhos, que aqui estiveram no século XVIII. A Tônica era a ameaça do fogo do inferno. Daí se reforçou esse maniqueísmo que tem origens mais fundas, e, mesmo nas escrituras, “a invenção do demônio,” é posterior ao Gênesis. A Penitência, no dizer de Joaquim Mulato, foi introduzida pelo Padre Ibiapina, sobralense, homem da elites, bacharel em direito, que abriu mão de tudo para cuidar dos pobres, criar casas de caridade no sertão. De onde saíram beatas, e disseminar um catolicismo triunfante. Moldado pela Contra-Reforma, com base na “ Missão Abreviada”, e que teria trazido os benditos, ainda hoje entoados pelos penitentes do sitio Cabaceiras(...)

Contam que Rosemberg Cariry, quando fazia imagens do grupo, nos anos 80, teria sugerido a utilização de umas tochas para iluminar o ritual. A flagelação à noite teria pouco impacto. E as tochas embebidas em gasolina davam um tom dramático que combinava com a severidade da cerimônia (...)

O Juazeiro tem um mistério que... não sei não.

Não tem opinião muito favorável sobre o beato José Lourenço, repetindo o senso comum de que ele “botava os bestas pra trabalhar de graça” e a acusação do assédio sexual, repetida, inclusive, por Câmara Cascudo, em plena euforia do Estado Novo de Vargas.

Já com Conselheiro é mais tolerante: “era monarca, contra a República”.

O Silêncio é entrecortado pelos carros que passam em alta velocidade. Sobre as laterais do oratório, imagens inconclusas, que um dia serão cortadas com canivetes, ferros, a madeira ferida, como é ferido seu corpo de penitente, lavado com sal para purgar a Humanidade inteira.

Enviado por: Luiz Domingos de Luna ( via site Cariri Digital )

Texto: Gilmar de Carvalho
Publicado em: Artes da Tradição: mestres do povo/Gilmar de Carvalho; fotos de Francisco Souza-Fortaleza: Expressão Gráfica/Laboratório de Estudos da Oralidade UFC/ UECE, 2005. 269p; Il. ISBN.


Foto: Algusto Pessoa
http://augustopessoa.wordpress.com/nordeste/

Postado por Dihelson Mendonça às 01:17

UMA VIDA ESCRITA NA MADEIRA

Praça do Cristo Redentor, ponto dos ônibus que fazem a linha Crato – Juazeiro, debaixo dos pés de fícus benjamins. Os “velhos” se reúnem para jogar dominó. Walderêdo, Gonçalves muitas vezes, passa por lá. Antes, poderia também estar na livraria de seu Ramiro Maia, à Rua Senador Pompeu, que fechou, depois de quase setenta anos de atividades. O Mais certo é pegar um mototáxi e subir a ladeira íngreme da Caixa d água, onde ele mora à rua Zabulon, 100. Aos oitenta e quatro completos, este grande nome da gravura brasileira, de todos os tempos, que gosta de receber, é sempre atencioso e conversa muito, revolvendo histórias do arco–da–velha, merece, como poucos, ser chamado de mestre.

Walderêdo nasceu no dia 19 de abril de 1920, na rua da Boa Vista, que hoje se chama Nélson Alencar, na cidade do Crato. Dizem que o Milfont, de seu pai José Gonçalves, que a mãe Maria Emília Oliveira herdou, por força de lei, veio de um ancestral Louis Charles, fugitivo da revolução Francesa, de 1789, que teria se radicado no Brasil (...)

Walderêdo aconteceu, no início dos anos 60, quando a faculdade do Filosofia do Crato fez uma tiragem de pranchas de sua autoria. Em 1962, Sérvulo Esmeraldo e Lívio Xavier, emissários d Museu de Arte da Universidade do Ceará ( MAUC), fundado no ano anterior, foram ao cariri comprar tacos para o acervo da instituição e aproveitaram para encomendar álbuns, como a “ Via Sacra”, de Mestre Noza: “ A vida do Padre Cícero”, de Lino da Silva:; “As aventuras do Caboclo Vira – Mundo” de José Caboclo e o “ Apocalipse”, do Walderêdo(...)

O MAUC, além das matrizes do “Apocalipse” tem uma de cenas populares do Cariri (engenho de pau, aviamento, maneiro pau. O vaqueiro. Penitentes) e gravuras soltas. Capas de folhetos, cortadas, por ele. Tornaram-se referências, como “A morte dos doze pares de França, “Juvenal e do Dragão” e Antonio Silvino no júri-debate de seu advogado. O Dr. José Macário de Brito, do Crato, encomendou uma “via Sacra”, mas esconde as matrizes, não deixa tirar cópias, “ele diz que só vai abrir o cofre quando eu morrer”...)

A Idéia que fica é de alguém que poderia ter ido muito longe além, se tivéssemos tido, desde a criação da Secretaria da Cultura, em 1966, políticas que valorizassem a tradição como ponto de partida para o contemporâneo. Temos as pranchas do “Apocalipse”. Versão matuta de Jean Duvet ou de Gustave Doré, iluminuras sertanejas, clássicas, sem que ele tenha se deixado contaminar pela pressa das encomendas, vencendo os desafios com paciência, determinação e a marca do gênio. É isto tudo que faz de Walderêdo Gonçalves o grande nome da Xilogravura. Os outros, diante dele, são aprendizes.

Enviado por: Luiz Domingos de Luna

Texto: Gilmar de Carvalho
Publicado em: Artes da Tradição: mestres do povo/Gilmar de Carvalho; fotos de Francisco Souza-Fortaleza: Expressão Gráfica/Laboratório de Estudos da Oralidade UFC/ UECE, 2005. 269p; Il. ISBN.

Foto: MUAC - Museu de Arte da UFC
http://www.mauc.ufc.br/

domingo, 4 de abril de 2010

A Filosofia em Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia, depois de uma viagem cansativa, já próximo da bolinha ainda azulada, na troca do chip, senti o peso do oxigênio nos pulmões, o cheiro do ar, a estratosfera com a sua gravitação a todo vapor, pedi ao navegador uma parada, o nosso GPS deu sinal de alerta! Impossível redução de velocidade. A aceleração é lei, é norma, precisa ser seguida, ao contrário entraremos em pane.
Fiquei muito preocupado, vez que, nós aquarianos não pensamos, como saberíamos que uma freada rápida iria causar uma colisão? Além do fato de estarmos a uma certa distância do Planeta Terra, logo, colisão com a terra nem pensar. Colisão com quem? Pensei! Na dúvida, coloquei minha luneta, na verdade quase perdi minha luneta, pois uma chuva de meteoros atacava intensamente a nossa nave. Um ataque calculado, intensivo, violento, ameaçador. Quem estaria no nosso encalço? Os terrestres com certeza não, eles não tem tecnologia para navegar a cem vezes a velocidade da luz, era o que constava no compudator de bordo.
Quem seriam então os intrusos? Cientistas? Filósofos? ETs? Ora, em Aquarius não existem filósofos, pois Aquarius é a própria filosofia, a nave mãe, Cientistas? Os nossos cientistas trabalham com programas previamente estabelecidos, o que, não é nosso caso – Rota: Aquarius- Terra.
Sobrou para os ETs, ora, nós temos um pacto com os ETs, por que estes iriam quebrar um pacto antigo e aceito, feito ainda no nosso processo existencial e que nunca foi violado por nenhuma das partes para a sobrevivência nossa e deles.
Como, por lei, na estratosfera, nós já temos o direito de pensar, vez que já é território dos terráqueos. Senti a entrada de um novo pensamento, um pensamento forte e dirigido ao centro do córtex cerebral – Que ataque que nada! Tudo isto é tão somente o lixo espacial deixado pelos humanos.
Lixo espacial
-Sim com Certeza
Alguma dúvida
-Todas
Alguma certeza
-Nenhuma
Mas é assim que a coisa funciona.
*Professor –Aurora – Ceará
FONTE: http://culturanocariri.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

quarta-feira, 31 de março de 2010

Aquariano, logo existo!

Luiz Domingos de Luna*

Outro dia eu estava bem sentado no meu planeta natal-Aquarius, quando de repente comecei a pensar, ora, enquanto estava pensando, descobri que em Aquarius não se pensa, logo o pensar não existe, diante desta situação vexatória, passei do chip dos humanos para o dos aquarianos, foi um impacto muito forte, pois, a partir do momento do transplante todo pensamento sumiu, o chip aquariano é tão somente uma gravação que remonta a Big Bang, o tempo real não existe, um barulho ensurdecedor, são fatos ocorridos, tudo bem encaixado em uma seqüência perfeita.
- Quando a bateria que fornece energia parar – Como é que fica? - coloca-se uma nova, - Quando o chip pifar?- Coloca-se um novo. – O novo é atualizado?– Não, porque isto nunca acontece. Em Aquarius o tempo real não existe. Tudo é feito para a eternidade. Uma energia contínua que clona qualquer pensamento e coloca no arquivo da memória.
- Nós somos como o sol a energia que consumimos é a mesma que produzimos, logo, matematicamente, o zero seria sempre o nosso referencial para o inicio, o meio ou o fim.
Os humanos para existir, precisam pensar, e nós? - Nós precisamos apenas da matéria escura, sempre na matéria escura nós temos o formato, sem a matéria somos diluídos no espaço sideral, pois o nosso campo gravitacional é inverso ao que você conhece.
-E eu, finalmente, sou um terrestre ou um Aquariano? - O dois? - como assim? - você funciona na matéria clara e na escura.
-Existem outros que também são assim?
-Sem dúvida
-Alguma dúvida
-Todas
-Alguma certeza
-Nenhuma
-Mas é assim que a coisa funciona.
* Professor, Aurora – Ceará.

Postado por janinha às Quarta-feira, Março 31, 2010

domingo, 28 de março de 2010

Ibiapina: O Homem

Transcrição: Luiz Domingos de Luna*

Padre José Antonio de Maria Ibiapina, assim assinava aquele que o povo chamava de mestre Ibiapina, o maior missionário do Nordeste. Cujo centenário se celebrou em 1983. Hoje em dia ele está quase totalmente esquecido, mesmo no Nordeste, salvo em algumas comunidades rurais muito tradicionais em que se mantêm algumas devoções recomendadas por ele ou nas imediações de Santa Fé, perto de Arara, na Paraíba, onde foi sepultado. Cada ano em Santa Fé no dia 19 de fevereiro uma piedosa romaria reúne os últimos os últimos devotos do Padre Mestre.
Nada mais injusto do que o esquecimento em que caiu o grande missionário do sertão do Nordeste. Se tivesse tido continuadores, a face da igreja no Nordeste e no Brasil teria podido ser diferente. Mas a circunstância histórica não lhe foi favorável. Depois do Vaticano I, no Brasil a igreja entrou nos rumos da romanização e do ultramontanismo. Os bispos pediram a ajuda de religiosos europeus formados na mais estrita observância do Ultramontanismo. A Herança pastoral autóctona foi abandonada. Em torno à figura do maior e dos mais originais dos missionários do Nordeste, criou-se um silêncio de quase reprovação.
Ibiapina nasceu em 1806 numa fazenda perto de Sobral, no Ceará. O Seu pai era escrivão o público. Seu pai teve parte ativa na revolução de 1824, conhecida como confederação do Equador, e foi fuzilado. O Seu irmão mais velho. Pela mesma razão. Foi preso na ilha de Fernando de Noronha onde morreu misteriosamente. Estudou dois anos no seminário de Olinda de 1823 a 1825. Mas não se entrosou e saiu. Entrou na faculdade de direito recém fundada e formou-se aos 26 anos, assumindo imediatamente a cadeira de direito natural na escola de direito.
No ano seguinte, aos 27 anos, ele é juiz de direito e chefe da polícia em Quixeramobim. Aos 28 é eleito deputado federal na constituinte de 1834. (...) Em 1855, dois anos depois da ordenação, deixa o Recife definitivamente para buscar a sua vocação no sertão. Deixa a igreja instalada da capital pernambucana que a ninguém para buscar o povo de Deus perdido nesse interior interessa. Então começa a sua vida missionária. Os últimos 28 anos de sua vida vão fazer uma extraordinária carreira de missionário.
De 1860 a 1876 foram os anos da vida itinerante. A partir de 1876, Ibiapina, paralisado, instala-se em Santa Fé, continuando a dirigir asa suas fundações à distância. Aí morre em 1883.
*É mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz, - Penitentes - Forania do Aurora no Estado do Ceará, aos 28 dias do mês de março, 2009.
Bibliografia:
Ibiapina José Antonio de Maria, 1805 – 1883
Instruções espirituais do Padre Ibiapina/ José Comblin {organizador} – São Paulo: Ed. Paulinas, 1984.
Postado por janinha às Domingo, Março 28, 2010
FONTE: http://culturanocariri.blogspot.com/2010/03/ibiapina-o-homem-luiz-domingos-de-luna.html

quinta-feira, 25 de março de 2010

Eterno Patriarca da Ordem Santa Cruz - Padre Cicero Romão Batista.

Por Luiz Domingos de Luna*

O Eterno patriarca da Ordem Santa Cruz no cariri, Cícero Romão Batista, fonte de luz perdurará por muitos anos, séculos (...), A atuação contínua do Padre Cícero dentro de parâmetros exclusivos foi responsável pela gravitação da diocese do Crato criada pela Bula “CATHOLICAE ECCESIAE” de sua santidade o papa Bento XV, do dia 20 de Outubro de 1914. Em 07 de março de 1875 o primeiro bispo do Ceará D. Luiz Antonio dos Santos abre o seminário do Crato. No dia 1º de janeiro de 1916, dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva toma posse na diocese do Crato .Com Relação a Cícero Romão Batista, ordenado sacerdote na Igreja da Prainha, em fortaleza, por Dom Luiz Antonio do Santos 1º bispo do Ceará, celebrando sua primeira missa por escolha própria no dia 24 de dezembro de 1871 em juazeiro, sendo entronizado capelão da Capela de N. Senhora das Dores, em Juazeiro no dia 26 de setembro de 1872. Por indicação do primeiro bispo do Ceará D. Luiz Antonio dos Santos Vez que somente no dia 13 de maio de 1881 D. Luiz Antonio do Santos deixou o Ceará onde foi preconizado arcebispo da Bahia.Pelo que consta até esta data as relações com a Santa Igreja de Roma e o Padre Cícero Romão Batista foram transcorridas de forma natural e espontânea, inclusive no dia 28 de agosto de 1884, D. Joaquim Vieira, 2º bispo de Fortaleza, benze a nova igreja de N. Senhora das Dores e sagra a pedra do Altar-mor, em 22 de abril 1886 é feita a instalação do sacrário permanente da igreja Nossa Senhora das Dores.“Considerando que a abolição da escravidão no Ceará foi antecipada em 04 anos a nacional, Considerando que não existia uma política estadual de inclusão dos “libertos” entra neste filão em defesa dos excluídos” escravos libertos” como o falecimento do primeiro patrono da Ordem Santa Cruz no Ceará, Padre José Antonio Maria Ibiapina, assume o patronato o Pe Cícero Romão Batista que, como segundo patrono da Ordem Santa Cruz assume toda sorte da problemática social o da exclusão do estado de uma política de integração do homem do campo e os Libertos a vagar em Canudos sob as diretriz de Antonio Vicente Mendes Maciel, que a pisada do Estado federal, os excluídos encontraram guarida em Juazeiro do Norte na pessoa do Patrono da Ordem Santa Cruz – Padre Cícero Romão Batista. A Omissão do Estado à época causou inúmeros problemas para a igreja Secular, principalmente para a diocese do Crato no cariri Cearense, como para a Ordem Santa Cruz – Penitentes - Santa Igreja de Roma.O Filho ilustre do Crato Cícero Romão Batista assumiu toda dor do nordestino desgarrado, inclusive dando guarida a todos os irmãos da ordem e afins.Uma diocese recém criada no Crato que precisava de toda uma estrutura de hierarquia para o seu desenvolvimento e integração da região no caldeirão de uma sopa cultural social e religiosa com a cobrança de um estado que nada oferecia, mas tudo cobrava não uma cobrança normal mais uma cobrança opressora e repressiva.O Que fez a Santa Igreja de Roma diante da opressão do estado brasileiro para com os desvalidos do nordeste brasileiro?Creio que diante da inoperância do estado a igreja começou a punir os seus, não por vontade ou ódio, mas por força de um estado opressor, ameaçador e selvagem. O Objetivo deste artigo não é de ser o dono da história ou da verdade, a pretensão única é analisar os fatos históricos, religiosos e sociais com fundamentação teórica para novas problematizações e questionamentos.

Bibliografia O Padre Cícero por ele mesmo, Terezinha Stella Guimarães e Anne Dumoulim, Editor Vozes, 1983, Petrópolis, Rj Brasil. Álbum Histórico do Seminário Episcopal do Crato, Em comemoração ao cinqüentenário de sua fundação 1875 – 1925 Rio de Janeiro TVP Rvp dos Tribunes-Rua d Carmo, 55.Histórico da Diocese do Crato - Jubileu de Diamante da diocese Sob o governo de Dom Vicente de Paulo Araújo Matos, Mons. Raimundo Augusto, 1988 Crato Ceará. Instruções Espirituais do Padre Ibiapina, José Comblin Edições Paulinas, 1984.


*É Mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz – Penitentes – Santa Igreja de Roma, forania de Aurora, aos 24 dias do mês de março, 2010.

Postado por BETO FERNANDES às 07:20
Marcadores: Luiz Domingos de Luna, Ordem Santa Cruz, Padre Cícero
FONTE: http://blogdojuazeiro.blogspot.com/2010/03/eterno-patriarca-da-ordem-santa-cruz.html

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Quadra Invernosa e os Pernitentes de Aurora*

Em reunião do grupo da Ordem Santa Cruz de Aurora, presidido pelos decuriões: Zé Carneiro e Chico Leal, do subgrupo da malhada Funda no último dia 19 de março, na CE 286, Caminhoneiro Orlando Leite de Macedo na aglutinação de toda forania, os Peregrinos de Assis, seguindo a regra bulada do Padre Cícero Romão Batista, no miseré de contemplação ao alto, em homenagem a pai adotivo de Jesus Cristo – São José – ladeado do cruzeiro itinerante, a oração de petição de chuvas foi o ato solene litúrgico religioso, sob, as lágrimas ardentes da fé dos sertanejos bravos, fervorosos e fortes, partindo do alertai na entrada do Sitio Angicos, as preces e louvores, quando ('na CE-286 na entranda da cidade'), na inauguração do cruzeiro do irmão Vicente Benício de Luna Neto, terço organizado pela irmão da Ordem Santa Cruz Geraldo Benicio de Luna, a fumaça do canto solene, na silhueta da fé, subia ao alto aos Braços de São José e retornava a terra que feliz ficou ao ver o ato daquelas fortes figuras cadavéricas receber o manto da devoção espiritual ao Santo Padroeiro do Ceará.
O céu estrelado na gangorra espiritual, já, no cansaço do poder racional, quebrando todo o raciocínio da linha lógica da meteorologia e da ciência, como num bailado imaginário entre São José e o padroeiro da cidade de Aurora – Menino Deus, as estrelas, e a sequidão da aridez vão, ao som do templo, dando origem a estratos esparsos, e não mais que um dia depois, os nimbos a caírem, em forma de nuvens escuras e haja chuva no município de Aurora no estado do Ceará.
Se foi fé ou coincidência fica a dúvida para os teólogos e cientistas.
Aurora, 22 de março, 2010.
Por: Luiz Domingos de Luna
Aurora - CE.
www.livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.

Postado por José Cícero às 10:20 0 comentários Links para esta postagem
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