quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Morre o Anjo Musical da Paróquia do Sr.Menino Deus em Aurora

Morre o anjo musical da paróquia do Senhor Menino Deus de Aurora*

Enquanto a história a devorar em manuscritos, os acontecimentos seletivos que registram a passagem do homem no globo giratório, em janeiro de 1961, o pórtico da igreja matriz de Aurora foi testemunha da entrada de um homem simples, humilde, curvado em suas orações, no estado de completa entrega aos escolhidos a serviço da messe do senhor.
A penumbra deste gesto de oblação plena foi à trajetória de mais de 40 anos na linha de fé continuada, uma fé traduzida em obra, obra de vida, obra de luz, obra de um testemunho de 70 anos de união conjugal num modelo de moral religiosa para todos os habitantes da terra do Menino Deus. Para o cidadão comum isto basta, mas para o mestre Joaquim Paulino, 'seu Joaquim Paulino', a igreja Matriz do Menino Deus merecia muito mais. Mas o que podia oferecer um homem humilde e simples a seqüência temporal continuada no raiar de cada Aurora ao templo sagrado de Deus? Isto foi o centro de suas preocupações primeiras que, consumia toda sua matéria, imergida no oceano de luzes, a focar a sequência de uma nova história, no vislumbre do cumprimento de sua missão. Missão revelada num sinal do majestoso vigário de Aurora Padre Francisco Luna Tavares – Padre Luna – Ao postar-se diante do Padre Luna, deu o seu sim, um sim completo, um sim que foi louvado na seara celestial com harpas, violões, violinos, cavaquinho e tudo mais, digno de um banquete celestial. Nasceu ai uma solução espiritual, mas o mundo limitado da matéria sempre a rondar as pessoas, a provação da dor material. Como uma provação de fé, ou um obstáculo a ser superado, como um 'espim' na carne, seu Joaquim Paulino sofreu e sofreu plenamente, como tocar violão para animação do santo sacrifício das celebrações eucarísticas da Igreja Matriz do Senhor Menino Deus, se Joaquim Paulino não tinha violão, a paróquia também não, o violão era apenas um modelo mental de luz sonora a povoar as mentes dos seres humanos que sabem quebrar a barreira das limitações materiais. Porque não dizer a barreira do mundo possível.
De posse da forma do modelo do violão grafado em sua mente brilhante e determinado, seu Joaquim Paulino parte nos baixios e na orla do rio Salgado a buscar a madeira para confecção do violão para a animação das solenidades litúrgicas na igreja Matriz do Senhor Menino Deus. Seu Joaquim Paulino era carpinteiro ou entendia das artes de marcenaria? Com certeza não, pois inúmeras são as lápides, bem torneadas, e bem acabadas presente hoje no campus santo de Aurora. Um mestre na alvenaria, na argamassa, na esquadria, verdadeiras obras de arte que dão cor e vida ao nosso cemitério que em nada fica a desejar na relação com os demais da região. A sabedoria de seu Joaquim Paulino foi saltar a limitação do oficio e entronizar na sua alma o timbre de um grande escultor, e assim, de suas mãos foi materializado o violão, agora sim, confeccionado, afinado, materializado a integrar o corpo sonoro das liturgias, que, com o idealismo deste anjo, passou a formar o coro harmônico do coral, ao batido dos lábios dos fieis, ao som do violão a letra já vinha pronta para as fases de celebração da santa missa, violão, harmônio, órgão, companheiros do sonho deste anjo de luz da música eclesiástica da Igreja do Senhor Menino Deus de Aurora – Seu Joaquim Paulino.
Por: Prof. Luiz Domingos de Luna
Mestre da Ordem Stª Cruz -
Forania de Aurora-CE. --Postado por José Cícero no BLOG DO JOSÉ CÍCERO em 2/10/2009 04:35:00 PM

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Infra-Estrutura do País em Sucata

Infra-Estrutura do país em Sucata - Por: Luiz Domingos de Luna

É muito importante para a sociedade problematizar assuntos pertinentes a política, a economia, enfim, ao dia a dia do convívio social, na interação e na busca de soluções para problemas que vão surgindo com o aprimoramento do processo democrático neste país. É na argamassa da fruição de idéias que vai se formando um Brasil com as tonalidades das aspirações do povo brasileiro.É inquestionável que a força da democracia reside justamente no ponto da pluralidade de opiniões, com instituições saudáveis, com uma imprensa livre, onde a liberdade de expressão seja o farol para o desenvolvimento, intelectual, material, na formação do “todo orgânico” que visa o bem estar da sociedade brasileira como um todo. Gostaria também que, com o mesmo afinco com que se questiona, se problematiza os problemas existenciais no momento presente, a noticia em foco, o problema na ocorrência, também é de suma importância fazer um questionamento sobre a infra-estrutura brasileira; pois, penso que o desenvolvimento de um país passa a ser um fato real quando o estado oferece a sociedade uma infra-estrutura que contenha condições para o crescimento social em todos os seus aspectos, desta forma,compreendo que as veias básicas que irrigam o pulsar do ” eu” social estão no mínimo entupidas ou sucatadas, a nossa malha rodoviária que interliga o país hoje é um cartão de visita que envergonha qualquer brasileiro, e o pior é que, a situação, além de ser raramente questionada nos meios de comunicação de massa é um ponto para o nascedouro de um tumor maligno que em qualquer tempo pode parar o país, não quero dizer que a situação da problemática da infra-estrutura foi criada no governo atual, claro que não, quem não lembra dos apagões nos governos anteriores, com certeza são problemas antigos que exigem soluções novas, versáteis, urgentes.Por que não tratar a problemática da infra-estrutura brasileira com seriedade? Se o Estado não tem condições de solucionar a problemática da infra-estrutura, por que não terceirizar?Entendo que é urgente a necessidade de uma política voltada com determinação, garra, tenacidade, na elaboração de medidas concretas para resolver de uma vez por todas a situação da infra-estrutura no Brasil.Creio que este problema pertence a todos brasileiros, independentemente de ideologias, pois o bem comum beneficia a todos indistintamente, do contrário, iremos repassar para as novas gerações um país apodrecido dentro de sua própria malha básica na sua própria função de servir a sociedade. E Ai quando for descoberto que o estado falhou já é muito tarde.

Por: Luiz Domingos de Luna
Postado por Dihelson Mendonça às 10:54 PM
Fonte:http://blogdocrato.blogspot.com/2009/02/infra-estrutura-do-pais-em-sucata-por.html

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Esmerindo Cabrinha o Humanizador musical de Aurora

Esmerindo Cabrinha da Siva - O humanizador musical de Aurora - Ceará.



Resposta ao Debate: O ensino de música nas escolas melhora a educação?

Esmerindo Cabrinha da Silva - O humanizadorMusical de Aurora
Luiz Domingos de LunaBuscar na web

Respirando a atmosfera artística e cultural de Cajazeiras/PB, pelas ruas, pelos espaçosconcretos e abstratos, assim, ao chamado de qualquer instrumento Musical, ao acorde dosom, ao movimento dos dedos, ao ritmo da composição, a harmonia das orquestras; estavalá, sempre vigilante, sem pressa, doado por inteiro, imergido nas ondas sonoras.Navegando na simplicidade, na humildade, na entrega total, na missão intrínseca do seu ser,servir a sociedade na educação musical, num processo contínuo, burilando no mundomágico de sua criação as letras sonoras que iriam libertar o homem das masmorras sociais,pois toda pequenez da matéria, era pulverizada por um conjunto harmônico de sonsvibratórios, dando uma dimensão elástica do ser, na passagem temporal da existência; acada nota, expelida pelo fito musical, um sonho, um desejo, uma vontade determinada desalvar a juventude das correntes de uma modernidade balofa. Gostava sempre de, em cadafonte, um ponto de um novo nascimento, não um nascimento ditado, sistematizado, naordem, nas regras de conduta, mas no auto-nascimento, pois a cada músico, apossibilidade plena do encontro entre o ‘Eu íntimo’ e o som projetado. É incrível como cadadiscípulo de Esmerindo Cabrinha conseguia esculpir na alma a busca pela perfeição, umaperfeição sem cobranças, sem normas, sem lei, sem correção, feita apenas com o olhar1silencioso, o olhar de quem acredita, de quem confia, era como se o olhar falasse ‘não sepreocupe, eu estou do seu lado, você consegue, você supera, você chega lá’. Estedébito musical dos alunos iniciantes sempre formava o paredão da ética, docompromisso, da vontade de acertar, da determinação de mostrar para si e para o mundoque aquele mestre não estava ali em vão, ou por um momento existencial efêmero, massim, para abrir horizontes para jovens que só tiveram uma única oportunidade na vida, aoportunidade de aprenderem com o Maestro Esmerindo Cabrinha da Silva, isto era tudoque os alunos possuíam. Eu mesmo, quando da chegada do maestro em Aurora, sempreatentamente, assistia às suas aulas, a sua didática me contagiava, pois não era apenas umprofessor de música, era muito mais, um humanizador, um construtor da cidadania, daética, do respeito ao conjunto, e por extensão a sociedade, por que não dizer a humanidadecomo um todo. Os alunos de Esmerindo viam no maestro um instrumento afinado quetentava reconstruir o espaço único da alma humana, numa luta contínua contra asintempéries negativistas que sujam a história da humanidade. Da minha convivência como meu mestre musical, edificador da natureza humana em linhas suaves, decodificadas aobrilho da harmonia, da melodia sonora, ficava sempre admirado com a sua despreocupaçãocom a grandeza do mundo material, pois para seu Esmerindo, a riqueza do ser humanoestava em projetar para o mundo um benfeitor musical e social, um humanizador,conseguir isto, parecia algo utópico, mas no carrossel do vendaval da existência, a marcade Esmerindo Cabrinha da Silva ficou timbrada para sempre, esculpida no interior de cadaum dos seus alunos que hoje pavimentam nos mais diversos rincões deste país o celeiro degrandes músicos que envaidecem o seu Estado natal, Paraíba, e a sua amada e nunca esquecida, Aurora no Ceará.

Fonte:http://www.jornaldedebates.ig.com.br/debate/ensino-musica-nas-escolas-melhora-educacao/artigo/esmerindo-cabrinha-siva-humanizador-musical

Internet a serviço da educação

"Internet a serviço da educação

Creio que urge a necessidade da informatização plena na escola pública e privada, penso que os estudantes precisam ser incentivados pelos educadores a fazer pesquisas constantes, diárias, à criação do hábito ao uso da internet, vez que, o volume de informações e conhecimentos fornecido estão flutuando numa dinâmica muito acelerada, absorver este conteúdo disponível é ponto iniciativo para a compreensão deste ritmo intenso, ao tempo de processamentos epistemógicos, de maior valia para a integração dos estudantes aos acervos educacionais diversificados, ao abastecimento de novos modelos mentais, que a pesquisa oferece, vez a diversidades dos novos olhares, pluralizados dos vários autores pesquisados, oportunizando aos 'alunos pesquisadores' a flexibilidade da contextualização e apreensão dos conteúdos disponíveis, que, embora contenham o mesmo certe central, porém com diferença, pois os focos didáticos são sempre heterogênicos e amplos, assim, os estudantes poderão escolher, ou mesmo compilar a visão de mundo à luz de novas óticas de conhecimentos em fluxos normativos no aprimoramento dos seres humanos no espaço social e educacional; contudo o material escrito, livros, livros didáticos, científicos, históricos {...} revistas, trabalhos acadêmicos {...} são a base da civilização humana, a pesquisa na internet é uma ferramenta a mais para a elasticidade de campos do conhecimentos que ainda não estão acessíveis, ou em alguns casos, materializados no papel, mas sem acesso a todos os segmentos sociais."
Luiz Domingos de Luna
Fonte:http://www.migalhas.com.br/mig_leitores.aspx?cod=43776&datap=1/2/2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Roberto Marinho Fez e Faz

Roberto Marinho Fez e Fazescrito por Luiz Domingos de Luna, 2008-01-11 14:02:21

Roberto Marinho, Fez e faz!

A Iniciativa do deputado Marcelo Ortiz, da propositura do {Ano Roberto Marinho -2004} é por demais louvável, pois ao contrário do que se pensa Dr. Roberto Marinho, sempre foi um defensor da democracia e da liberdade de imprensa, pois o que são as Organizações Globo?, Senão a força da democracia pulverizada nos mais diversos rincões destes país. Basta folhear o jornal o globo, ou o jornal nacional, TV globo, para sentir, presenciar e vivenciar a força de se implantar a unidade nacional, a linguagem, a cultura, a educação. Educação? Quem não lembra do Telecurso 2000 que tirou da linha do analfabetismo absoluto, milhões de brasileiros, eu mesmo Trabalhei (professor) neste projeto de envergadura impar na história educacional deste país. Os projetos sociais, culturais, literários.... Da Fundação Roberto Marinho tem sido a chama acesa para a possibilidade de uma nova vida, um novo mundo. A Globo é sinal de que uma perspectiva se abre, um novo horizonte, uma nova aurora, Basta constatar isto no dia a dia da Rede Globo, que é antes de tudo uma lição de vida, estimulo, a autoconfiança, o auto estima, enfim o Brasil vivendo os inúmeros Brasis que existem. Ora, homenagear Dr Roberto Marinho é um dever de qualquer cidadão Brasileiro; pois qual foi a sua luta que é a luta da Rede globo ? Dar vez, voz, dignidade, seriedade, compromisso ao Brasil? - Eu diria a toda a América Latina como um todo. Luiz Domingos de Luna, Mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz-Penitentes, forania de Aurora no Ceará: aos 11 dias de janeiro,2008.
Fonte:http://www.brazil-brasil.com/content/view/271/111/
OPINIÃO: Professor Luiz Domingos de Luna

Gostaria de parabenizar a atitude do intelectual, escritor e agora, para graças de todos nós aurorenses é secretário de cultura do municipio, o grande amigo José Cicero, que tem uma dedicação plena ao que faz: priorizando sempre pela qualidade, pela beleza do evento e, principalmente para o desabrocahar do carnaval aurorense na agenda de um dos melhores na região do cariri. Não tenho dúvidas, pois, o José Cícero é isto, seriedade, compromisso e luta; luta constante para que Aurora não seja apenas o portal do Cariri, pois ele quer mais e com certeza vai conseguir - Aurora, coração do Cariri - Pode apostar! Uma festa popular que marcará a história de Aurora em dois pontos: antes e depois do José Cícero. Valeu!!!
(*) Luiz Domingos - Prof. Poeta, Escritor
Articulador, consultor e colaborador da Revista Aurora,
Mestre da Ordem Santa Cruz, forania de Aurora-CE.
Visite seus trabalhos literários na internet em:
www.colunadomignos.blogspot.com
Fonte:http://jcaurora.blogspot.com/

Nos Bastidores da mídia

NOS BASTIDORES DA MÍDIA - Por: Luiz Domingos de Luna

Penso que a mídia brasileira vem crescendo de forma positiva, ágil, versátil, informatizada; seu poder de informação é amplo, irrestrito, sem fronteiras; os noticiosos são bem aprimorados, toda uma programação que de fato e de direito se posiciona muito bem num Estado Democrático de Direito cumprindo a sua função primeira que é informar a sociedade, mantê-la sempre vigilante e atuante no processo continuo de aprimoramento dos seres humanos no espaço social. Sempre uma luz a pairar no presente, problematizado o nascedouro do futuro e abrindo novas facetas para novas problematizações.Esta força desenvolvimentista é um imperativo para crescê-lo harmonicamente em sociedade, e de maior valia para a unidade social Brasileira. Porém, com este processo acelerativo do momento presente, onde novas ferramentas são diariamente oferecidas e que tudo deve ser atualizado, pois a informática é um dos setores que está sendo privilegiado, por aprimoramento de instrumentos que impulsionam todo o processo como um todo, o que é uma forma de aprimoramento contínuo, facilitando a vida de todos os cidadãos brasileiros, talvez pela versatilidade da informática, alguns setores que formam a base da estrutura da liga social vem de certa forma, ainda que talvez sem querer, ou por não ter a dimensão de seu poder, esquecendo, ou não priorizando para o momento e que de certa forma vem causado uma falta para a sociedade, pois, se não Vejamos: Todos os demais paises têm um grande orgulho em mostrar para o mundo seus grandes escritores, poetas, contistas e principalmente os agentes culturais do país. Os Fomentadores da cultura sejam: regional (Cariri eixo central: Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha ou nacional). Metrópoles Brasileiras.Os grandes Veículos de comunicação do Brasil durante o século XIX e até meados do século XX traziam em seu bojo, romance, contos, referencial dos grandes vultos da literatura nacional e a poesia sempre presente.Creio que a juventude precisa ser oportunizada para leituras de poesias, incentivadas para a leitura dos clássicos nacionais e o fomento as manifestações artísticas e culturais da região do Cariri Cearense, de outras e do país. A iniciativa de projetar para os jovens esta vontade de focar o gosto pela cultura, música, arte e literatura {…} Iria com certeza facilitar o trabalho dos educadores em sala de aula, o relacionamento familiar, empresarial e um fluir de uma nova betumação social com certeza iria nascer, onde todos seriam beneficiados, e a sociedade à luz do por vir sempre na esperança, na fé e no pulsar de um novo horizonte, visto a estrutura está alicerçada nas bases culturais que foram responsáveis pelo processo civilizatório da humanidade.Por: Luiz Domingos de Luna,Aurora - CE.
Fonte:http://blogdocrato.blogspot.com/2009/01/nos-bastidores-da-mdia-por-luiz.html
Criação do acervo cultural digital do cariri - Por: Luiz Domingos de Luna

Gostaria de parabenizar a atitude do Jornalista Dihelson Mendonça, por diante de uma visão aos olhos do mundo on-line, repassar questões que somatizam os valores históricos, culturais, artísticos, religiosos, literários {...} Creio que é momento de se pensar em construir o nosso acervo cultural(...) on-line.A expressão, contribuição e o pioneirismo do Crato, Capital Cultural do Cariri, tem sido sempre uma luz, a Diocese e as demais instituições, os artistas da região, poetas, escritores (...) que compõem esta maravilhosa cidade e por extensão a todas que formam este oásis no estado do Ceará. Somente agora, no Globo repórter é que tive a oportunidade de saber que o documentarista da Rede Globo, Francisco José é natural do Crato. A Criação de um acervo cultural digital do Cariri, com certeza seria uma ferramenta a mais para, em sala de aula, o alunado aprender a viver, conhecer, problematizar, e por fim qualificar seu auto estima, bem como formar qualificadamente sua identidade intelectual junto ao cariri cearense.Através do Jornalista Dihelson Mendonça extensifico o convite a todos os jornalista e radialistas do Crato -Ceará - Construção do Acervo Cultural Digital do Cariri –Cordialmente,Por: Luiz Domingo de Luna
Fonte:http://blogdocrato.blogspot.com/2009/01/criao-do-acervo-cultural-digital-do.html
Um Giro no Cariri.

Por Luiz Domingos da Aurora

A História da humanidade foi toda baseada na destruição do espaço geográfico para a preservação da espécie humana, milhares de espécies foram extintas pela ação contínua, dos seres racionais. O Ato destruidor do homo Sapiens está impregnado no DNA biológico e cultural; conscientizar o humano de que são desumanas suas ações para com a sua própria existência civilizatória é tarefa de gigante.Inconcebível à luz do pensar existencial e de sua carga genética cultural, advinda desde a era cenozóica no período do pleistoceno. Um grito isolado de defesa ambiental no meio da multidão soa como ridículo esdrúxulo. Creio que os devoradores do planeta são os grandes grupos empresariais, porém, eles fazem isto porque a vida no modelo atual exige isto, o qual é uma cadeia alimentar, social, política, econômica {...}, o padrão; parar isto, seria parar o desenvolvimento da sociedade dentro do foco que conhecemos. Logo a questão ambiental está ligada à linha de consumo, hábitos que foram bem elaborados no processo histórico civilizatório da humanidade. Ora, O rio salgado no cariri cearense até meados de 1835 era um rio perene e saudável, hoje virou um esgoto do lixo cultural do cariri, porém, sem este esgoto não teria outra forma de desenvolvimento de uma das regiões que mais crescem no interior do Ceará. – Cariri, pela ótica do processo interativo de convívio humano conhecido e vivido, assim: ou se mata o rio ou se mata o cariri. Creio que, assim com os demais seres humanos estamos agindo na lógica da corrente do tempo no processo existencial.A Questão do grande lixão que estamos transformando o planeta terra é conseqüência de todo um processo civilizatório contido na epistemologia genética da humanidade. Mudar o curso da história, para a preservação do planeta terra; seria primeiro: a necessidade de mudar toda a forma de pensar, de agir, de existir - um novo renascimento. Agir isoladamente, com um aplicativo psicológico para amainar consciências as questões ambientais é mero paliativo.Enfrentar a problemática de frente teria que, antes, mudar toda uma mentalidade, toda uma forma de viver, onde todo o processo civilizatório consumista seria jogado no lixo e criado outro padrão humano para dar vida plena ao corpo vivo do planeta terra. É possível conciliar progresso, evolução, desenvolvimento econômico em escala planetária sem lesionar a bola azulada.
Fonte:http://blogdojuazeiro.blogspot.com/2009/01/um-giro-no-cariri.html

Referência Bibliográfica

Pesquisas Científicas, Consultas, artigos, postagens, monografias, teses Acadêmicas, resenhas, comentários, novas postagens.
Luiz Domingos de Luna buscar na web
Ref. BibliográficaLuiz Domingos de Luna é Professor da E.E.F.M Monsenhor Vicente Bezerra, Rua Cel José Leite s/n, Araçá - Aurora - Ceará. Cep: 63.360.000 .Fonte:http://oglobo.globo.com/servicos/blog/escreve.asp?cod_post=108198Nota do Autor:Material disponívíel para estudo, tudo para o engrandecimento da epistemologia genética da Humanidade.Na repostagem citar este referência bibliográfica.Grato,O Autor.
Fonte(01)http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?t=nosso_planeta&cod_Post=108198Fonte(02)
Fonte:http://mesquita.blog.br/luiz-domingos-de-luna#comment-2068

Roberto Marinho O Cidaão do Mundo

Roberto Marinho O Cidadão do Mundo

Luiz Domingos de Luna
Procurar na web

Gostaria de saber por que um homem que dedicou a sua vida, a sua história, ao bem estar da coletividade humana, ser injustamente acusado de compartilhar com a ditadura, quando estamos fartos de saber que o Dr. Roberto sempre foi um iluminista social, e durante esta época negra da política brasileira ? Ditadura Militar- sempre esteve nos bastidores, lutando, incansavelmente pelo restabelecimento da democracia no nosso querido Brasil. Por que este erro Histórico? Todos nós brasileiros, sabemos que o Dr. Roberto Marinho sempre foi contra quaisquer tipos de opressão, e que sempre lutou pela unidade social brasileira, pela liberdade de imprensa e por um país livre e democrático Até o último dia de sua vida. Luiz Domingos de Luna, Mestre de Ordem,Ordem Santa Cruz- Penitentes - forania de Aurora no Estado do Ceará ao 01 dia do mês de setembro,2008
Fonte:http://moglobo.globo.com/blogs/comentarios.asp?post=97697&t=O+novo+mundo&n=Blog+de+anota%E7%F5es&q=1.

Última Ceia, 30 Anos ( 1978 -2008)

Última Ceia, 30 Anos, (1978-2008).

Luiz Domingos de Luna
Procurar na web

Qual foi a dor do Padre Francisco França, quando no ano de 1978, notificou que havia uma grande fissura na torre Norte da Igreja Matriz de Aurora? Que a cada dia, aumentava. Populares já contavam como certo o desmoronamento, pois os habitantes já não passavam por aquele espaço ameaçado.Na oportunidade, pude presenciar e acompanhar o sofrimento deste grande homem de fé que durante toda sua vida passava para a sociedade à tenacidade, a luta, a garra, a determinação de permear para todos, à unidade social, a civilidade, a religiosidade e a fé. Sempre com o pensamento iluminista, ante uma visão de futuro que envaide a todos nós até hoje. Pois, já naquela época pensava em construir a Concha Acústica de Aurora; como um ponto iniciático para o desenvolvimento da música, da cultura, das artes cênicas, da literatura.Era realmente um grande paradoxo! O homem que idealizou a Concha Acústica de Aurora, ver o seu templo religioso periclitante, pois lenta e constante, a fenda teimava em desafiar o otimismo daquele sonhador numa verdadeira provação de fé. Como discípulo, fiz questão de acompanhar os passos do mestre e verificar as suas ações, diante desta situação vexatória.Foi quando numa bela noite, fui convidado para junto com o venerável mestre, Padre Francisco França, fazer uma visita ao casal Sebastião Alves Pereira Filho - Dr. Bastim e a sua esposa Terezinha Alves Pinto - D. Terezinha. Confesso que fiquei muito surpreso com a naturalidade da conversa, tudo de forma espontânea, de uma racionalidade brilhante, ouvia, atentamente, os dois mestres conversando.Foi quando o padre convidou o casal para solucionar o problema da fissura da torre. Fiquei admirado quando prometeram fazer uma reforma completa na igreja, inclusive mudar o teto que já se encontrava bastante estragado, colocar colunas internas para diminuir a força nas torres e construir um belo altar-mor.Por fim, fazer uma reforma completa. Ora, para mim o conserto da torre já era o bastante, mas fazer uma reforma completa, aí já era demais. Assim, o casal mobilizara seus familiares realizando o sonho que naquele momento parecia ser o sonho de todos os aurorenses - a construção da maior obra artística de Aurora; a ultima ceia no altar-mor da igreja matriz do Menino Deus, que logo em seguida, foi devidamente esculpida pelo escultor aurorense Francisco José de Oliveira (Franzé de Aurora).Passei, a partir daquele momento, a freqüentar todas às noites, contemplando a mudança daquela argamassa disforme em futuras representações de Apóstolos, Jesus Cristo, mesa, adornos; todos os detalhes foram minuciosamente pensados, analisados e polidos.Não tinha pressa! Fora tudo majestosamente feito no silêncio da noite e das madrugadas, eu ficava pensando: como pode tanto zelo! Tanta dedicação! Nenhum fiscal, nenhuma cobrança? Até parece que a obra não tinha prazo para ser entregue. O escultor esculpia de forma serena, lenta, gradual. Observava todos os detalhes. Era como se fosse uma missão, tudo numa tranqüilidade plena. Assim, a obra ficou pronta, linda inclusive! Mas, Dr. Bastim queria um altar em mármore. Mármore puro. Era como se ele já tivesse projetado na mente aquela última Ceia, ainda nos seus verdes anos, assim, tudo foi feito da forma mais natural possível.Dr. Bastim queria mais, pois, para ele a obra não estava acabada, faltava o órgão. A igreja foi fechada e numa bela manhã o padre pediu para que às nove horas em ponto eu estivesse presente na casa Paroquial, quando às 9:30min dois carros pararam em frente a casa paroquial. E o padre me apresentou os benfeitores daquela comissão formada por Dr. Bastim, sua esposa D. Terezinha Alves Pinto, Dr. Wilames, Dr. Danúbio, bem como os Jornalistas Edilmar Norões, João Inácio Júnior, Neno Cavalcanti e Lúcio Brasileiro.Em seguida adentramos a Igreja Matriz. O padre descobriu-o como quem anunciava um sacramento. Estava enfim, realizado o sonho de Dr. Bastim - a Última Ceia, linda! Envernizada, as colunas bem acabadas, o teto novo, o piso da escadaria do altar Tudo de mármore. Aí eu vi um pano vermelho que cobria algo e numa emoção exagerada descobri: era um órgão, novinho em folha.Não me contive diante daquele instrumento fadado a história. Pressionei algumas teclas e o som fluentemente saira. Confesso que nunca havia visto nada igual: Um órgão! Perdi a noção do tempo e do espaço diante das minhas próprias abstrações eclesiásticas. Quando cuidei de mim, estava sozinho na igreja, naquele templo sagrado de Deus, onde a partir de então, a música seria muito mais que uma ponte a nos transportar a seara celestial. Este dia me marcou para sempre, pois tudo era um sonho.Não somente o sonho de Dr. Bastim. Não somente o sonho de Padre França. Não somente o meu sonho, mas o sonho de todo povo de Aurora, materializado a partir daquele instante eterno{…}

Aurora, a filha de seu filho

Aurora, a filha de seu filho

Por Luiz Domingos de Luna em 10/6/2008

Todo solo sem história é palco aberto para invencionice. É horizonte com limites. É acompanhar o movimento de rotação na incerteza do tempo espaço. É deixar a geografia, a cultura, a permanência do homem na impermanência do ser. É desintegrar a matéria no buraco negro da existência. É reconhecer o caos na ordem existencial dos fatos. É anular o eixo de equilíbrio da vida no vazio da imensidão do infinito.
Às margens do rio Salgado, no sertão do Cariri, na cidade de Aurora, enquanto a passagem da vida era tungada inexoravelmente pelo estrago do poder temporal, ali, bem ali, vigilante, em obediência a cada segundo que passava, a cada molécula de oxigênio respirado, ao som da música do Salgado, à beira deste maestro natural, estava ele, pacientemente, determinado, altivo, sendo o pioneiro, o desbravador, o descortinador, percorrendo em cada malha de uma história, confusa, obscura, não clara, passado de um momento entre o coronelismo, religião, cangaceirismo, passado que amedronta, "monstro da escuridão e rutilância", sempre ele, seja no remanso, seja na violência das águas, sempre com uma tocha acesa para escrever uma história perdida, esquecida, praticamente sem pesquisas, material escasso, tudo muito rudimentar, escuro, um quintal com muro, um grito puro, sozinho na penitência dos monges, na determinação dos grandes sábios, estava ele, sempre ele, imergido na sua simplicidade, na coragem, na bravura, na luta de construir a história de uma cidade, os fragmentos perdidos em arquivo perdidos, numa oralidade perdida.
Voz histórica
Tudo perdido, mas ele não, ele é a fonte, ele é forte, é uma fortaleza espiritual talhada na pedra, não qualquer pedra mas, sim, a pedra de aço, que mesmo detonada em milhões de pedaços leva o DNA da história, da cultura, de um povo, leva a marca do registro de nascimento da minha querida cidade Aurora. Aurora que é sinônimo do intelectualismo brilhante da sua mente criadora, revolucionária, pioneira, a filha do seu filho, é assim que consigo definir o meu grande amigo escritor Amarilio Gonçalves Tavares.
Hoje, é praticamente impossível escrever sobre Aurora sem pesquisar este grande vulto da historiografia da cidade sol nascente. Amarilio nunca esteve sozinho, pois nós que recebemos esta missão árdua de escrever, sempre somos e seremos os seus discípulos, basta ver que no nascimento da revista Aurora, com a tenacidade do escritor, do continuador desta tarefa árdua, tem no abnegado editor e redator José Cícero da Silva a certeza de que sua semente caiu em solo fértil. Pois o nome de Amarilio está lá, sempre vai estar presente, vivo respirando, dando oxigênio, luz e impulso à força elástica do ser.
É a base. É a rocha. É o ponto inicial. É o referencial de uma história que pulsa viva e povoa a imaginação da terra do Menino Deus, como escrever Aurora sem referenciar o menestrel, a águia de Aurora, Amarilio Gonçalves Tavares; um ponto inicial onde brota vários pontos, linhas retas, quadrados, triângulos, losângulos, círculos, nasce o arquiteto pode fugir das mãos o homem, pode fugir das mãos a matéria, pode fugir tudo, mas com certeza nunca fugirá a história de uma cidade criada por este homem, este vulto que no carrossel do tempo soube costurar tecer, untar, betumar, dar sentido, dar lógica, dar prumo, dar materialidade, dar vez, dar voz histórica à minha querida cidade Aurora.
Dois nomes que se confundem
Ser discípulo de Amarilio Gonçalves Tavares, assim como sou, é pegar a sua guia e partir para o mundo, nas veredas, nos caminhos esgrimistas, em terra árida, nos grotões, atravessar o deserto na busca de um oásis que talvez nem exista. É esculpir na alma a marca de um registro eterno? Passageiro? Não sei, pois a vida é muito efêmera para compreender ou decifrar este mistério da (tenacidade pela tenacidade e da garra pela garra). Amarilio é a certeza da voz, ou do início, da bravura ao pioneirismo. Falar de Aurora, obra de sua criação intelectual e história descritiva, é saber que tudo tem um fundamento, um motor primeiro, um agente causador.
Por isso na nuvem do temporal da existência, da fumaça cósmica, ao cotidiano de todos nós, aurorenses, estará sempre presente, na intimidade do ser dois nomes que se confundem para sempre, a filha do seu filho, Amarilio Gonçalves Tavares, e Aurora, estado do Ceará.
Fonte:http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=489MEM001