terça-feira, 27 de dezembro de 2011

AURORA , CE - DE SERRA AZUL

Transcrição: Luiz Domingos de Luna*
NOTAS SOBRE O POETA SERRA AZUL
Trecho publicado em O Ceará, de Raimundo Girão e Antonio Martins Filho, Edição de 1939 – editora Fortaleza. Rio de Janeiro, 9 de julho de 1977

Nos idos de 1919 chegava a Fortaleza o poeta Serra Azul. Tinha 26 anos, pois nascera a 3 de maio de 1893 no sítio Pau Branco do município de Aurora – CE. Aos 4 anos de idade ficara órfão de pai e mãe, sendo criado por uns tios que não tinham filhos. Aprendera a ler valendo-se de retalhos de jornais, fragmentos de livros escolares, almanaques e folhetos que conduzia, às escondidas, para a sombra do marmeleiro e do mofumbo, arbustos que caracterizam as caatingas do nordeste. Aos 15 anos recebera de Luiz Gonçalves Maciel as primeiras noções. Esse Luiz Gonçalves Maciel havia sido seminarista e era tudo em Aurora: professor, mestre de música, sacristão e farmacêutico. Como sacristão, substituía o vigário nas suas ausências, ministrava sacramentos e fazia pregações; como farmacêutico, era o médico do lugar e das aldeias vizinhas. Maciel encontrava-se em Malhada Funda, na zona do ribeirão Tipi, afluente do Salgado, foragido de Aurora, quando a cidade fora invadida, incendiada e saqueada, em 1908, pelas cabras de José Inácio, do Barro, e de Cândido Ribeiro, mais conhecido por Cândido Pavão. De Lavras, onde residiu o nosso perfilado algum meses, saiu a peregrinar pelo sertão como professor de meninos, detendo-se na Serra azul, a leste de Quixadá, em 1912, quando tratou de construir família. Participando de reuniões na chamada Cidade dos Monólitos, começou a fazer sucesso como improvisador, sucesso que repercutiu em Fortaleza. Juvenal Galeno, Rodolfo Teófilo, Antonio Sales, Quintino Cunha e Leonardo Mota convenceram-no a fixar-se na capital, onde conseguiria emprego. Mas do dinheiro que esse emprego lhe rendia nada sobrava para a compra de livros. A família aumentava de ano em ano. Assim, passou a freqüentar todas as noites, a biblioteca pública. Lia muito, lia até se apagarem as luzes do prédio. Ás vezes era visto em companhia de literatos, e os jornais começavam a publicar as suas poesias. A conselho de Rodolfo Teófilo resolveu adotar o nome de Serra azul, Não mais como apelido, porém como nome de família. Hoje além de poeta, é o professor de história natural e geografia. .
Francisco Leite Serra Azul. De uma memória de anjo, sabe de cor mais de 100 sonetos de Bilac, o seu preferido, e conhece, a fundo, as geografias físicas do Brasil, sendo capaz de responder sobre qualquer dos seus acidentes. Publicou Serra azul em 1924 o Alfabeto das Musas e em 1938 Natureza Ritmada. Ambos esgotados. Alfabeto das Musas contém os versos da fase lírica do autor. Alice é o modelo dos demais sonetos dessa fase. Francisco Leite, que veio do interior quase inculto, fixou-se aqui e vencendo terríveis dificuldades conseguiu cultivar seu espírito, manter e educar sua numerosa família. Hoje é professor, e com o nome de Serra Azul tornou-se um de nossos poetas mais conhecidos. É de sua autoria o volume Natureza Ritmada, aparecido ultimamente e que foi uma vitória para o seu talento. Trecho publicado em O Ceará, de Raimundo Girão e Antonio Martins Filho, Edição de 1939 – editora Fortaleza. Rio de Janeiro, 9 de julho de 1977. Meu prezado poeta Francisco leite Serra Azul ( Serra Azul )Alameda das Verbenas, 322 – Q. 13 Aldeota Fortaleza – CE. Pax Tenho participado de vários livros do Aparício, menos deste último: anuário de poetas do Brasil – 1 vol. 77, onde, com satisfação acabo de ler os seus 10 sonetos, sob a denominação Versos bucólicos. Confesso – lhe, meu preclaro poeta, que estou maravilhado são 10 sonetos bucólicos muito bons, o que é bastante raro, hoje em dia, acontecer. Meus efusivos parabéns. Gostei muito dos seus: A farinhada Aurora, pequeno munduru e a lua, todos de um fino lavor e bela inspiração. São difíceis de se fazer. Bravos. Queira dar – me a honra de ler o meu segundo livro de poesias: pensamentos poéticos, propaganda anexa, com 134 novos sonetos, entre alexandrinos, decassílabos e sonetinhos que tenho absoluta certeza de que irá gostar. Não o decepcionarei, meu estimado confrade e, desde já, aceite o meu abraço agradecido e os votos de boa saúde e inspiração. Do seu admirador. A poesia de Serra Azul. Francisco Leite Serra Azul é inconfundível com os demais poetas do Brasil. Inconfundível porque a sua poesia é de cunho científico – filosófico ainda não cultivado no Brasil, filiando-se aos gêneros de Lucrécio, Ovídio e Goethe. Seu livro Natureza Ritmada é uma prova disso. E o livro Versos Bucólicos pelas amostras que temos e pelo que verificamos na intimidade do poeta, não é mais do que uma continuação daquele no seu gênero predileto. Apenas a variante está em que Natureza Ritmada é cosmogônico. Dedica-se aos assuntos da astronomia, da física, da química, da meteorologia, da biologia e da fisiologia e anatomia humana. E matematicamente, entra pelos campos da geometria, onde descreve na Força cósmica um universo de círculos, eclipses, triângulos e linhas, falando sobre a curva do tempo e as Dimensões do Espaço, onde entram em choque as leis da gravitação universal de Newton com as da relatividade de Einstein. Penetra ao fundo dos abismos estelares onde se acha a estrela Antares com seus 370 anos de luz distante de nós e que nenhum poeta como Bilac tem ouvidos para ouví-la ou entendê-la. E com a mesma facilidade desce ao profundo vale submarino onde emitido luz como os radiários, fala do motu-continuo e da evolução na luta universal. Este é o enredo de natureza ritmada. Ao passo que versos bucólicos é geogênico ou geofísico. Trata de assuntos relativos ao adubo da terra, aos minerais, as plantas e aos animais. É todo dividido em ordem metódica. Há uma série de poemas e sonetos sobre plantas industriais e alimentícias outra sobre plantas medicinais, ornamentais e hortenses, outra sobre árvores frutíferas, árvores nativas e árvores.
(*) Transcrição – Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - Ceará

domingo, 18 de dezembro de 2011

Cultura do Pânico

Luiz Domingos de Luna*

A possibilidade de um observador, acompanhar a história da humanidade no espaço tempo, no Planeta Terra. Um dilema será apresentado à espécie - o aumento de seu índice matemático, como o ser humano é um consumidor por excelência, O consumo terá também sua taxa acrescentada. Este vetor tem sido uma constante na história do homem.

A Produção, a fonte, sempre foi e será a natureza, assim se forma uma equação perversa, a cada aumento global da população com certeza aumenta o dano à natureza; assim a equação perversa passa a ser um mal necessário; pois a elasticidade populacional gera um custo muito alto para o espaço geográfico, vez que, a cada ocupação humana, milhares de espécies terão que desocupar “o seu habitat”, e os ecossistemas passam a ser um espaço exclusivo do seres humanos. – Espaços urbanos.

A Bomba populacional elaborada nos mais distintos espaços é uma realidade inexorável no tempo presente. Não dá mais frear, nem empurrar o problema para o futuro, muito menos, fingir que não existe. São fatos reais, comprovadas cientificamente, as estatísticas provam, já existe um consenso quanto a esta problemática, resta inserir meios plausíveis de: a cada pulo populacional, um salto na cultura do consenso, da seriedade, da responsabilidade, do compromisso do bem estar com o Planeta Terra. Urge assim, a necessidade de se criar em toda a conjuntura humana um desenvolvimento sustentável, tendo como premissa a continuidade dos seres humanos no planeta e a diminuição no Maximo possível de transgressão da natureza.Ao que parece ser solução, na verdade é um problema maior, Senão vejamos: Projeções apocalípticas, radicalismo exagerado, exposição de Pânicos futuros sem fundamentação teórica criteriosa, ideologias direcionadas balofas, e falta de compromisso com a relação entre a bomba populacional, as exigências dela advinda e a preservação da natureza.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - Ceará.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ETs no Planeta Aquarius

Luiz Domingos de Luna*
Outro dia, como de costume, fui convidado às pressas para retornar a meu querido Planeta Natal – Aquarius, seguindo os ritos já previamente estabelecidos fiz uma viagem normal, desta vez, nada de tonturas, náuseas, nada, tudo normal, inclusive gostei muito.
Ao chegar à câmara, peguei o meu cartão de identificação, cumprimentei os colegas aquarianos e fui ocupar a minha cadeirinha, enquanto isto, o telão girava em 3D com o tema da conferência: ETs no Planeta Aquarius. O conferencista, vestido em sua bela capa sorrindo para todos foi muito aplaudido pela plenária, uma forma pedagógica de explicar aos humanos, vez em Aquarius não existir matéria nem tão pouco emoção à maneira conhecida pelos humanos.
No púlpito, o conferencista começou dizendo assim: “Meus irmãos temos informações de que os ETs estão causando problemas na Via Láctea, mais precisamente no Planeta Terra, estão aproveitando a nossa tecnologia de abdução para assombrar os terráqueos, a nave fica parada com luzes acesas, com o também sistema de controle gravitacional, com a velocidade mais de 1000 vezes a da luz, com freadas bruscas, o que causa pânico para os terráqueos, o que estão fazendo na Via Láctea podem fazer na nossa galáxia Atenas e , principalmente, no nosso Planeta Aquarius” – Alguma sugestão ? – sim – um colega lá do canto da Plenária indagou: O que É Extra Terrestre? Ao que o conferencista prontamente respondeu é tudo que está fora do Planeta Terra. O Colega replicou – assim nós do Planeta Aquarius somos Extra Terrestre. -Exatamente confirmou o conferencista. O meu colega com o uso da palavra fez a seguinte proposta: Prezados Aquarianos, o que precisamos é melhorar a nossa imagem junto aos terrestres. Assim creio que, ao resolver os problemas urgentes dos terráqueos teremos a nossa imagem restaurada.
O Conferencista aproximou e disse: Os problemas urgentes do Planeta Terra são a longo prazo, a superpopulação, escassez de água, e a curto, o aquecimento global a poluição e o desmatamento desenfreado. - O Conferencista muito empolgado foi logo dizendo nós temos tecnologia para resolver isto, somos os melhores – O plenário choveu de aplausos - felicidade plena, uma forma pedagógica de repassar a conferencia aos humanos, vez em Aquarius a emoção não existe.
Problema resolvido declarou o conferencista!!!
O sábio, calmamente, pediu a palavra e disse: meus queridos aquarianos, nós desta maneira não estamos resolvendo problemas do Planeta Terra, mas sim, criando um novo problema – Como assim quis saber a plenária? Fazendo isto não mais que duzentos anos volta tudo de novo. A Plenária perguntou vamos criar um problema com o tempo Terrestre? – Não respondeu o sábio. -E com quem mesmo? Ao que o sábio prontamente respondeu: com a irracionalidade humana.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Água no Planeta Aquarius

Luiz Domingos de Luna*
Outro dia, como de costume, fui convidado para retornar ao meu planeta natal-Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na série Aquarianos, fiz uma viagem cansativa, mas como estou acostumado fui logo ocupar a minha cadeirinha, ao tempo em que girava no telão em 3D, O Tema da Reunião: Água no Planeta Aquarius. O Conferencista, como de sempre cumprimentou a todos e foi logo discorrendo sobre o tema. A água no planeta Aquarius nunca foi problema, nem será vez, os aquarianos não precisar deste liquido do Planeta terra.
Um colega meu de Aquarius levantou o braço, uma maneira pedagógica para explicar aos humanos, a luz do refletor, foi logo dizendo: a reunião não procede, pois a água é um problema dos terráqueos jamais dos aquarianos- assim não existe razão para a convocação dos aquarianos.
- O Conferencista – Quando a isto você está coberto de razão, o problema é que temos muitos cometas que circulam o nosso planeta com muita água, Isto pode gerar aos humanos uma busca a nossa orbita de água e usar o nosso planeta como uma estação para aprisionar os cometas aquáticos a condução em processo para o Planeta Terra.
- Assim, deixaremos de ser um planeta soberano, para ser uma mera estação espacial dos terráqueos.
Polêmica geral na platéia. O Conferencista perdeu o controle da reunião - Pânico geral, uma forma didática de explicar para os humanos, vez em Aquarius não existir emoção.
O Sábio aquariano, vendo o tumulto, pediu a palavra e disse em alto e bom tom, não vejo problema com a água dos humanos?
Como assim, quis saber a platéia?
A gente monta um estoque de água em nosso planeta e depois envia para o Planeta Terra é uma ação de colaboração com os terráqueos – afinal temos tecnologia para extrair água pura e cristalina para abastecer o Planeta Terra.
Quem fará a negociação do repasse da água para o Planeta Terra quis saber o conferencista?
O Sábio – a nossa cobaia de sempre.
O Conferencista. -Reunião encerrada problema resolvido
O Sábio disse: Problema resolvido não! Problema aumentado!!
Como assim, quis saber o conferencista?
Um copo dágua no Planeta Terra custará um milhão – Rebateu o sábio
O Conferencista – mas isto é um problema dos terráqueos
Que problema – quis saber o sábio
O Problema do preço do copo d’água
O Sábio ah bom, eu pensei que o problema fosse à corrupção!!!
Certeza – Nenhuma
Dúvida – Todas
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - Ceará




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Escola da Malandragem - Bullying!!!

Luiz Domingos de Luna*

Com o fluxo normativo da interação social, com a frouxidão da ética como padrão a convivência dos seres humanos em sociedade, com as mutações sociais que ocorrem diariamente, novas agressões ao tecido sociológico vão aparecendo e fomentando a violência no seio da própria sociedade.
O Que no passado dos coronéis, era comum, a seu círculo de amizades, um bando de capachos, coiteiros e outros afins, perturbarem a ordem pública constituída para mostrar a sociedade o poder do coronelismo, praga que dizimou o progresso acentuado de nosso Pais.
A pratica de não tolerar a heterogenia social, infelizmente, sempre esteve presente na nossa história, outrossim, por um mecanismo desconhecido, fica bem fácil observar que grupos de vândalos a bailar na orla urbana de forma organizada a assediar moralmente os transeuntes, escolhem as pessoas para eles, talvez mais frágeis, pela ótica destes monstros e começam uma voz, solitária a colocar pecha e mais pechas à medida que vai aumentando o sadismo social, as vitimas do preconceito ou do ódio setorizado destes vândalos, praticamente indefesos não sabem nem a quem recorrer, pois na maioria das vezes ficam em lugares de difícil acesso de visibilidade, e,quando as vitimas destes preconceituosos passam, é formado um coro sincronizado para aniquilar moralmente os cidadãos.
Creio ser oportuno aos autoridades constituídas, prestarem mais atenção a esta prática que começa, ainda de forma embrionária, a nascer e a ganhar corpo no espaço social, pois se nada for feito, com certeza em breves dias teremos uma Escola do Sadismo social implantada dentro da própria sociedade para intimidar, violar e descaracterizar a civilidade, ao convívio interativo e harmônico a que todos nós aspiramos.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AURORA JUVENIL -SIM - REDE DE PEDOFILIA NUNCA!!!

Aurora Juvenil – Sim – Rede de Pedofilia Nunca – Por Luiz Domingos de Luna

Já, próximo ao dia das crianças, elo na grandeza temporal de renovação da espécie humana, novas gerações, vão ocupando na cadeirinha do carrossel existencial, no palco do sopro do vendaval do poder do existir, novos rumos, no compasso do se fazer presente no tempo que pulsa vivo no relógio do agora.

Aurora que significa nascer do sol, inspiração para grandes poetas, sempre foi e creio eu, continuará sendo o berço de nascimento do astro rei, bem como o nascimento de criancinhas que irão formar o pomar do paraíso de luz as novas gerações.

Hoje é comum, ler nos grandes Jornais de circulação mundial, criancinhas sendo estupradas, violentadas, uma vida tirada, milhares de vidas, ainda nos primeiros sopros de oxigênio a vomitar todo um Hálito da covardia humana, que como se fosse uma rede organizada, planejada, Calculada talvez, pois, como pode tanta repetição em espaço de tempo tão reduzido de seres humanos indefesos, beleza de um novo por vir, ter a linha existencial roubada por “Terroristas Sexuais”, que se infiltram nas instituições religiosas, municipais, civis, e até no próprio estado para de posse da legalidade institucional, praticar o vandalismo sexual com uma juventude sedenta de conhecimento, de instrução, de moldação de caráter, mas o que acontece, os marginais vestidos de um profissionalismo de legalidade constituída, avançam sobre a sociedade e vão destilar sua tara sexual em criancinhas, que como um franguinho criado em granja são o principal alvo destes terroristas sexuais!!!

Ainda bem que, em nossa sociedade atual, este quadro assustador ainda é muito resumido, e graças a Deus não tem potencial para sujar o tecido social como um todo do nosso querido e amado Brasil.

A Região do Cariri, o Estado do Ceará, Praza Deus!!! Não venha partilhar com esta hipotética possibilidade, que, para os que, se deleitam com a arte da palavra trabalhada ou não, desde a imprensa conservadora a todos nós, que em sites e blogs e outros afins, como defensores do Estado Democrático de Direito continuaremos defendo, como sempre fizemos, a construção de uma aurora onde todos possam ser de fato felizes!!! Aurora de luz a criancinhas indefesas!!!

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

LAMPIÃO MÍSTICO

Por Luiz Domingos de Luna:

Sendo Conhecedor de que no Sítio Coxá no município de Aurora havia uma mina de ouro o patriarca da Ordem Santa Cruz, visando preservar este patrimônio de riqueza mineral impar no Ceará, repassa a sua propriedade aos cuidados dos integrantes da Ordem Santa Cruz, assim é construído um quartel da igreja rural Laica no sitio Carro quebrado nominado de Auto de Canudos no município de Aurora.
A Minha querida irmandade, seguindo o rito antigo e aceito, foi informada de que bandoleiros de outras priscas viria Roubar o Bezerro de Ouro do meu superior e patriarca da Ordem Padre Cícero Romão Batista, esses ladrões bandoleiros, já eram acostumados a devorar templos sagrados da Igreja rural Laica verdadeiros piratas do sagrado queriam tirar o nosso Bezerrinho de Ouro que, a entrada da ordem neste município, pelos irmazinhos lazaristas, o dinherinho arrecado com a venda do “bezerro de Ouro” serviria para a futura construção da diocese, visto esta ainda, uma utopia, em processo de andamento apenas um pequeno seminário na cidade motor primeiro da civilidade no cariri.
No século XIX, a Ordem Santa Cruz, já estava bem consolidada na região do cariri, principalmente, nas cidades de Barbalha e Aurora ainda vila, com a ameaça de bandoleiros pagãos, não restou alternativa senão convidar o simpático da Ordem o irmão Lampião, ainda como postulante dos votos sacros da Igreja Rural Laica no Cariri.
Com a chagada do aspirante, nós da ordem achamos por bem fazer a iniciação, o que foi feito no dia 3 de junho, 1927 na Braúna Santa – Aurora-CE - presentes solenidade litúrgica os Irmãos Izaias Arruda, Massilon Leite, Zé Cardoso e outros, bem como todas as foranias do cariri.
Houve uns problemas nosso, no Sítio Ipueiras, mas ressalte-se com prejuízo mais para os integrantes da Ordem do que para a sociedade laica.
A Vigilância agora, na nossa Igreja Rural Laica – carro quebrado- Aurora-CE – O Irmão Lampião, Massilon Leite, Izaias Arruda e Ze Cardoso e outros fizeram a panelinha e colocaram as cinco pontas de defesa do bezerrinho de ouro de meu Padrinho Padre Cícero, ameaçado por bandoleiros pagãos.
O Pobre do irmão Massilon Leite, sempre alimentando uma paixão sem fim por uma ricona de Mossoró cuja família não aceitou o casamento, pois via no pobre irmão um cangaceiro, um bandoleiro. Haja Sofrimento expulso de seu estado natal, a ricona foi trabalhar em um banco e noivou com um ricão, o pobre penitente pediu ajuda aos pobres irmãos vigilantes e foram raptar a menina em Mossoró, a imprensa laica noticiou como uma invasão a querida Mossoró o que fui um show para a imprensa conservadora, os nossos irmãos não morreram por sorte, mas o lampião sofreu tantos tiros que dançava igual a uma bailarina daí o nome da igreja Rural Laica ainda ter este infeliz nome de cemitério da Bailarina.
Este rapto da ricona de Mossoró foi uma página triste para a história da Ordem Santa Cruz pois, criou um cisão interna Muito grande, hoje vários de nossos decuriões estão enterrados pela distorção de ritos/ Padre Ibiapina/ Padre CÍcero/ Assim, nós da ordem, pedimos sinceramente perdão a todos os queridos habitantes de nossa querida Mossoró no Rio Grande do Norte – RN. Perdão e clemência!!!
A Minas de Ouro do Coxá- Aurora – Ceará, foram entregues a CPRM e em seguida A Companhia Vale do Rio Doce.
A Propriedade da Ordem Santa Cruz foi desapropriada pelo governador Tasso Ribeiro Jereisati e entregue a Doze famílias, outrossim a Igreja Rural Laica se encontra lá sorridente, não mais com o nome de Auto de Canudos – mas cemitério da bailarina. Mas quero ressaltar que não existe cerca. O Monte Santo é cuidado, e sempre foi, com Muito cuidado pelos meus irmazinhos da Ordem Santa Cruz – Penitentes – forania do cariri.
Este documento foi feito pelo Mestre de ordem - Ordem Santa Cruz – Penitentes forania do cariri- colhido na oralidade perdida – Luiz Domingos de Luna, ressalte-se porém, que tem sua nulidade imediata ao toque de recolher por qualquer superior da ordem, bem como retratação imediata do autor ao chamado para se explicar – prefiro errar com a ordem do que acertar sozinho.
FONTE: http://lavrasce.blogspot.com/2011/09/lampiao-mistico.html

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Corrupção tem vida ?

Corrupção tem vida? – Por Luiz Domingos de Luna*

Na fumaça do poder temporal da existência, o tempo se afunila no espaço num carrossel Constante de giros, cada ser, a dar sua voltinha neste palco ilusório, mas com certeza maravilhosa. É impressionante o parque giratório, para uns o todo, para outros, parte do todo e, até os que dizem que este é o visível e que o invisível é mais lindo ainda. Haja teorias, as hipóteses sempre a desafiar a mente humana, Para os humanos é sempre um desafio compreender que a vida está presa e é perecível, pois assim o próprio terá que conviver numa prisão temporária.

Dá um grande prejuízo, quando se prioriza a vida, como vetor básico de estudo, pois se perde muito tempo para definir seres vivos dos seres não vivos, pois começa logo um grande problema “Se a vida gera vida, a vida é um processo continuado, assim vai se buscar a origem da vida na própria vida, que com certeza vão sempre continuar encontrando uma corrente infinitesimal no espaço tempo”.

A definição de vida ligada ao sopro existencial temporal, perecível, portanto, vai de encontro com a paisagem permeada todos. Senão vejamos: O Planeta Terra está vivo ou está morto? Os ecossistemas estão nascendo ou estão morrendo? A seriedade no trato com a coisa publica está viva ou morta, A Lei está viva ou morta? A corrupção está viva ou morta? É neste ponto que se cria um imbróglio generalizado, pois o que deveria está morto está vivo e o que deveria está vivo está morto. A Dualidade do processo interativo no convívio entre os seres humanos fica sempre o espaço da dialética, que vai sujando a história do homo sapiens.

A Corrupção pela sua própria definição é um ser que em tese deveria ser um ser sem vida, um ser morto – uma abstração, como pode a corrupção invadir as instituições pessoas e, como um corpo vivo, a dilacerar o tecido sociológico e anestesiar todo o tecido vivo de uma sociedade viva, pois o que na dá para dizer que a sociedade está morta e a corrupção está viva, pois seria negar todo o processo civilizatório existente, bem como negar o conceito do que é vida e do que é morte. Isto seria o fim dos conceitos provados e comprovados pela humanidade à luz da ciência e da razão.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora - Ceará
Postado por BETO FERNANDES às 18:28
Marcadores: Artigos, Luiz Domingos de Luna
FONTE:http://blogdojuazeiro.blogspot.com/2011/08/corrupcao-tem-vida-por-luiz-domingos-de.html

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A EDUCAÇÃO NO PLANETA AQUARIUS

Luiz Domingos de Luna*

"Outro dia fui convidado a retornar, ao meu planeta natal – Aquarius, como de sempre, peguei a nave e embarquei nem liguei mais para o processo de desintegração, matéria, energia, matéria escura, buracos negros, galáxias, quasares, velocidade, acelerador de partículas, motor de regressão de gravidade. Como já estou acostumado com as mutações existenciais do universo paralelo, fiz desta vez uma viagem tranqüila e segura, vez estar desintegrado em íons imantados a um grande imã sem prejuízo molecular para minha reintegração material em Aquarius, ao entrar na nossa galáxia Atenas, nem ao som do ruído do redutor gravitacional me foi motivo de preocupação inicial á viagem.

Aos procedimentos, já bastante expostos na série aquarianos, fui convidado a participar da plenária. O Tema: A Educação no Planeta Aquarius, sentei na minha cadeirinha como de costume, o telão girava em 3D, eu nessa altura, já com um calafrio psicológico muito forte, na verdade somente uma forma pedagógica de explicar a situação aos humanos, vez em Aquarius a matéria inexiste, assim a plenário lotado a esperar o conferencista que chegou muito entusiasmado. Eu como de costume já fui ficando desconfiado, pois em Aquarius não existe emoção o conferencista saudou a todos e abriu a conferência com a praxe de sempre, ao mérito, foi logo expondo: no universo o único planeta que não tem a educação sistemática é Aquarius somos os melhores em computação gráfica, em cibernética, dominamos todo o universo possível da tecnologia, mas ainda não temos um projeto educacional, creio isto ser um ponto negativo para a nosso soberania no espaço sideral, assim para a nossa superioridade intelectual seria oportuno para nós termos a melhor educação do universo.

Nós chegaríamos à perfeição. – Correto? Um colega lá na última fila indagou: - a educação é um valor básico na sociedade, mas tem um problema – o conferencista em aparte – Qual? -A educação é um bem durável e depende do fator tempo, vetor existencial que não existe em Aquarius, - isto tem solução – mas tem outro – uns conseguem aprisionar o conhecimento com mais facilidade e outros não. - Como assim? : É que a educação de qualidade plena depende da qualidade social, - O que é esta qualidade social - É todo infraestrutura social e econômica que deve existir para que o aluno saia de sua casa escola para escola apto a aprendizagem, pois, não tendo esta oportunidade igual para todos, os aptos aprendem e os não aptos não. Tendo esta qualificação social plena, a educação tem um fim comum de oportunidades a todos ?- Sim com certeza.

Chamem o projetista – O Projetista fez o esboço da Escola, quadro funcional, currículo e na verdade expôs tudo em detalhes minuciosos, com uma didática perfeita. A platéia aplausos geral para o projetista. Eu como sempre desconfiado de tanta emoção vez isto não existir em Aquarius. O Conferencista disse: Tudo aqui é baseado unicamente no mérito, somente no mérito. Nada pode esta acima do mérito, o mérito é quem vai definir a nossa educação- Certo – a Plenária aplaudiu geral uma verdadeira festa em Aquarius.

O sábio lentamente levantou de sua cadeirinha encarou bem o conferencista e indagou - o Mérito de quem mesmo? Do professor-Algum problema? Não é que eu pensei que o Mérito seria do aluno – Como aluno? Você sabe bem que em Aquarius a prioridade é a política e a educação com mérito para o professor – você sabe que em Aquarius não existe aluno. nem tão pouco aprendiz, muito menos esta qualidade social. E o mérito do aluno, e a qualidade social – quis saber o sábio – conferencista, isto a gente pensa depois, - depois quando? Quando a gente deixar o poder, será uma cobrança nossa.

Entendeu ?
-Não
Alguma dúvida ?
-Todas
Mas é assim que a coisa funciona."

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora –Ceará.

FONTE: http://blogdocrato.blogspot.com/2011/07/educacao-no-planeta-aquarius-por-luiz.html

segunda-feira, 18 de julho de 2011

QUANDO A BANDA PASSAR

Por: Luiz Domingos de Luna*


A História humana é permeada pelo acúmulo de conhecimentos do passado, a ação do presente, não muito raro, a visionários que a força elástica do futuro por razões que estão na intimidade do ser dão o pontapé inicial ao vindouro.

No distante ano de 1981, quando a cidade de Aurora ainda patinava no formato de sua infraestrutura, todo o arsenal para a civilidade urbana, ainda um sonho a bailar na mente dos otimistas, lá vem àquela forte figura, contrariando a tonalidade do presente, a colocar a pedra última do triangulo da civilidade aurorense – A Banda de Música do Senhor Menino Deus, como uma escola a levar o facho da luz a uma juventude de múltiplas carências, ainda no processo de construção da base piramidal.

Quem viveu o momento sabe que o sonho do humanizador social, ativista cultural, e sacerdote na expressão maior – Padre Francisco França – tinha um quê de Utopia, vez as colunas mestras de desenvolvimento social ser também uma utopia, na verdade, tudo era utopia mesmo, assim a do padre, era mais uma no oceano de inúmeras.

No dia 29 de abril de 1982 fui convidado para receber os instrumentos musicais na casa Paroquial, vez a solicitação do padre ter sido atendida prontamente pelo Ministério de Educação e Cultura. O Momento foi registrado por um grande paradoxo, ora, a cada instrumento que conferia um grito de emoção, lágrimas de felicidade que tocava suavemente o chão, como se existisse também uma alegoria na força gravitacional terrena.

Tudo para mim era motivo de felicidade plena, o cheiro dos instrumentos, os caixotes, a embalagem perfeita, na verdade tudo perfeito.

Quando dei conta de minha emoção plenamente exagerada, olhei ao lado e vi o idealizador da obra taciturno, triste, com uma dor na alma, uma expressão quase que fúnebre, ficou logo claro o descompasso espiritual entre mim e o arquiteto do projeto. Uma situação emblemática, uma dialética soava no ar, parecia ser um sonho realizado para mim e uma decepção para o padre.
Diante desta situação vexatória e paradoxal, confesso que para mim um pouco constrangedora, enxuguei as lagrimas de felicidades e entrei na atmosfera da dor espiritual que acometia meu mestre.
O Meu fluxo pensamental em pane, pois como conciliar a minha emoção contagiante com a tristeza espiritual marcante do momento. Pensei, devo estar agindo errado nesta situação, - esta minha alegria deve ser falsa, ou eu estou enganando a mim mesmo, Como pode? Pois eu sabia plenamente que a tristeza do padre era verdadeira, nunca passou a idéia da tristeza do mestre ser falsa, vez a sua integridade moral está acima da minha a anos luz!
Assim criei coragem e perguntei:

- Padre França por que tanta tristeza?

-Porque estou pensando -

- Como assim?
Será se daqui a 30 anos terão jovens para tocar estes instrumentos ou a ferrugem vai tomar conta deles.
Padre, a ferrugem tomar conta dos Jovens?
Não – Eu pensei dos instrumentos musicais.
Tombei na coluna do silêncio e não falei mais nada.
.........................................
(*) Professor –
Aurora –Ceará.
FONTE: http://seculteaurora.blogspot.com/2011/07/quando-banda-passar.html




Postado por José Cícero às 14:14 0 comentários Marcadores: Aurora - CE - A Banda - Luiz Domingos de Luna - Seculte - Aurora CE

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Contrato Social no Planeta Aquarius

O Contrato social no planeta Aquarius
29/6/2011 21:10, Por CMI Brasil

Por Luiz Domingos de Luna 29/06/2011 às 23:45

Uma problematização sobre a extradição, política e contrato social

O Contrato Social no Planeta Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito. vez lá o tempo real não existir. Entrei na conferência coloquei o chip Aquariano sentei confortavelmente na minha cadeirinha e á frente o telão em 3D, o tema a girar: O contrato social em Aquarius senti logo um dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças das normas, das leis, das políticas, das desigualdades sociais, da infraestrutura, da educação, saúde, moradia, e para piorar a miséria como um pensamento fixo, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação ? técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria a cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius. Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginária, visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim continuei a assistir atentamente a palestra, ?Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vez a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta. E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção. O Sábio Aquariano pediu a palavra, o conferencista imediatamente repassou ?Irmãos Aquarianos o que o conferencista discorreu é uma realidade, outrossim, somos assim, e seremos sempre, pois faz parte de nossa existência, porém não estou entendendo onde o irmão que chegar??O Conferencista disse: Eu estava pensando na elaboração de um contrato social para Aquarius, pois estamos correndo o risco de abrigar outro irmão de outra galáxia aqui e ter que convier eternamente com ele, por falta de critérios técnicos, de leis específicas, enfim a continuar assim, seremos o abrigo do universo. Vamos perder nossa identidade enquanto planeta, para ser um astro de hospedagem. O Colega ao lado indagou o conferencista – isto é ruim para nós, – ruim o que? – Não ter um contrato social, – é que com as novas tecnologias seremos um alvo fácil, brevemente seremos descobertos. O Irmão disse: isto não é problema para nós vez o tempo real não existir? Ao que o conferencista respondeu – não existe para nós, mas pode existir para eles. O irmão insistiu – este contrato social, tem um objetivo motriz- sim, respondeu o conferencista, -primeiramente vamos tratar da provável extradição dos novos habitantes. O Irmão rebateu -ainda não chegou ninguém e o senhor já pensa em expulsar o que não existe. -Meus queridos Aquarianos o tempo real não existe para nós, precisamos trabalhar com o tempo passageiro de outros planetas. Precisamos acompanhar o tempo do outro, para entender a utilidade da não existência no nosso.
Houve logo uma discussão acirrada sobre o tempo, na verdade o plenário esqueceu o contrato social, a extradição e passou a discutir a necessidade do tempo. O Conferencista perdeu o controle sobre a reunião e convidou o especialista em tempo, na verdade o velho sábio de Aquarius. O Sábio ligou o computador geral, focou a imagem tridimensional em toda platéia ? Silêncio geral ? O Sábio disse:- com relação à extradição o que fazem os terráqueos? Eu, a cobaia de sempre levantei a mão e trêmulo disse: – sábio os terráqueos, aos indesejáveis, são expulsos! -O Sábio rebateu ? sempre? Eu pobre de mim falei com a voz quase inaudível ? Não ? O sábio já perplexo perguntou – não como? ? não sei como tive coragem de falar, mas falei ? tudo depende da política. – O que é política? -não sei, ao que o sábio respondeu-primeiro nós vamos estudar a política, somente depois o contrato social, e finalmente a extradição. Pois o contrato social e a extradição são determinados pela política- Entendeu?
-Não
Alguma dúvida
-Todas
Mas é assim que a coisa funciona
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra ? Aurora ? Ceará CEP 63.360000 TEL (88)35433903 {Email: falcaodouradoarte@gmail.com}

Email:: deuteronomioarte@ig.com.br
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terça-feira, 24 de maio de 2011

A Morte no Planeta Aquaruis


A Morte no Planeta Aquarius - Por: Luiz Domingos de Luna*

Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito, vez lá o tempo real não existir. Entrei na conferência, coloquei o chip Aquariano, sentei confortavelmente na minha cadeirinha e á frente o telão em 3D, o tema a girar: A Morte no Planeta Aquarius. Senti logo uma dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças da morte, da efemeridade da vida, a beleza do palco existencial do 3º planeta da via láctea, as flores, as abelhas, os pomar vieram logo à mente, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação – técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria um cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius.

Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginário visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim, continuei a assistir atentamente à palestra, “Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vezes a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta. E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção.” Em seqüência o conferencista foi direto ao mérito da questão, Prezados aquarianos, creio já é tempo de se pensar na morte em Aquarius. Eu como já tenho conhecimento sobre esta assassina de vidas, no meu computador pessoal, acendi logo a luz vermelha, o refletor em minha direção,gritei para a assembléia constituída que a morte e a pior variante determinante no Planeta Terra, implantar a morte em Aquarius é um suicídio para nós todos os aquarianos – O Conferencista quis saber o porquê. - Excia..

A morte mata todos igualmente, não escolhe, é um dado amostral existencial no Planeta Terra, um verdadeiro caos, além é claro do mistério que comporta. -A Matéria fica onde? Quis saber o conferencia? -No cemitério ou é cremada. -Quem faz isso? Os microorganismos e os humanos. -O Conferencista replicou caro irmão aquariano sua justificativa se baseia no fato emocional que não existe no nosso chip aquariano, pois nós entendemos a morte como um processo terminal de misturas de DNA num processo continuo, onde os primatas poderão evoluir sempre, já nosso DNA é fixo, em memória, somos excelentes no processo de armazenamento,mas péssimos no processo cognitivo e para continuarmos a frente da civilização humana precisamos misturar o nosso DNA – Entendo isto ? -Sim senhor, - ficou bem claro, - com certeza. -Um dos presentes precisa morrer. - Vamos à votação, eu senti logo um dor psicológica, vez em Aquarius, a dor não existir.

O telão girava e votação a todo vapor, no final da votação o meu nome como o cobaia de sempre estampado lá para todo mundo ver, logo um calafrio na alma, uma forma pedagógica de explicar as humanos. Apresente- se para a morte! – Questionei, mas conferencista -, isto não é a morte dos humanos, assim é uma pena de morte. A Pena de morte não é aplicada em todos os países do planeta terra, e nos que é aplicado, precisa ter um processo que justifique tal fim, pois a um erro não tem mais como corrigir vez, o morto permanecer morto para sempre. -E a alma não continua viva? –sim senhor a alma continua viva, - assim ninguém mata o ser o humano, vez a alma continuar viva - é isto? – Exatamente excelência.

O Sábio pediu a palavra e disse: na terra é a assim, mata-se o corpo, mas não se mata a alma, porém, quanto se mata a alma é porque o corpo já está morto.

Entendeu?
Não?
Duvidas?
Todas

Mas é assim que a coisa funciona

(*) Luiz Domingos de Luna - Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora- Ceará

Postado por Dihelson Mendonça às
FONTE: http://blogdocrato.blogspot.com/2011/05/morte-no-planeta-aquarius-por-luiz.html

domingo, 8 de maio de 2011

Pedagogia do absurdo

Luiz Domingos de Luna*

A massa do conhecimento é a ferramenta básica para a construção da civilização, assim quanto maior for à absorção, maior a possibilidade de aptidão da sociedade ao aprimoramento no convívio interativo, e, por conseqüente o desenvolvimento de uma Cidade, Estado ou País.

O Conhecimento é uma grandeza imaterial que é absorvida no espaço social, ou em instituições específicas para tal fim. Pelos dados amostrais existem varias escolas, inclusive a escola que fornece o conteúdo epistemológico.

A fusão do saber corrobora as novas tecnologias como instrumento a construção do edifício deste patrimônio imaterial necessário a civilidade, a evolução e ao crescimento afirmativo de toda conjuntura imersa no espaço tempo.

O Modelo Mental ao aprisionar o novo, via novas ofertas disponíveis, na verdade está tão somente recebendo equações que foram questionadas, analisadas, provadas cientificamente e hoje projetadas de forma massificada e disseminadas com rapidez e precisão mo mundo on-line. Um avanço de valia maior, onde toda sociedade ganha e tudo fica muito próximo, assim o conhecimento não mais privilégio de alguns, vez estar disponível na internet a toda sociedade a um clik, tudo se abre, é uma chave mágica, linda, oportuna e necessária para a formação integral do ser humano em sociedade.

Cria-se um imbróglio generalizado, quando se coloca a internet como um fim, e o ser humano como o meio, pois nesta postura pensamental o humano vai buscar o conhecimento na sua caixinha mágica, muitas vezes se contenta com os dados superficiais, pensando ter o conhecimento integral, ora há uma distancia de anos luz a totalidade, a pesquisa dos dados amostrais precisa ser intensa diversificada, ampla, infinitamente ampla, após análise do vasto material disponível uma amplitude de visão cognitiva apurada com a criticidade, com a problematização e destilação das amostras colhidas.

Sem esse processo, muitas vezes cansativo, oneroso ao tempo, ao desgaste mental, a penitência do filtrar bem positivamente, intensamente, ao olhar claro, fundo e largo, está se construído uma nova pedagogia: a Pedagogia do Absurdo!
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora –Ceará.





domingo, 24 de abril de 2011

Não tem o PREconceito ? Pois tem também o PÓSconceito - Luiz Domingos de Luna


Pósconceito: Por: Luiz Domingos de Luna*

A sociedade a saltos, no conceito industrial, busca a sua forma de desenvolvimento, a estruturação de massificação de bens produzidos, tem sido o princípio norteador do modelo econômico das veias do coração que propaga e faz girar a economia mundial. Esta vertente tem sido aplicada em todos os sentidos, nas mais diferentes estruturas sociais, gerando muitos paradoxos, alguns países com este modelo, chegam ao ideal almejado plenamente, outros, nem tanto e alguns nem chegam a sair do zero.

Partindo do principio de que a sociedade é, antes de tudo, um agente consumidor, já nasce à premissa de que a produção é inevitável para o equilíbrio da balança oferta e demanda. Uma equação econômica que é o cerne de sustentação ou queda de qualquer agrupamento social, a variante do processo será o fator tempo.

Processar esta variante para os fins propostos tem sido a base, outrossim, se não existir os meios aptos, os resultados matemáticos podem fechar positivamente, ao cálculo frio do economista sempre a mostrar no painel a beleza de gráficos que sempre a vertical, o troféu da vitória, o apogeu de uma economia de resultados bem elaborada.

A Luz do contrato social, o gráfico vertical só faz sentido se o poder econômico estiver associado ao poder imaterial da sociedade, assim o fim passa a ter relevância menor, e o meio passa a ser a questão central, visto ser o modo, o construtor da riqueza imaterial para a harmonia do convívio interativo no espaço social

Creio ser a internet, o motor primeiro, para a construção da elasticidade da riqueza imaterial dos seres humanos, pois o fluxo de informações, agrupadas em redes sociais, ou não, vai fomentando a necessidade da construção coesa deste edifício do conhecimento resta para isto, saber se a integração via mundo on line, está predisposta a ser uma partilha coletiva, contínua, e com visão ao bem estar de uma sociedade que ruma ao novo pósconceito a serviço do bem estar para toda unidade social que pulsa viva no Planeta Terra.

Por: Luiz Domingos de Luna
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.




terça-feira, 29 de março de 2011

A Segunda Eva - Em Aquarius

Por Luiz Domingos de Luna - Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - Ceará


Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito vez lá o tempo real não existir. Entrei na conferência coloquei o chip Aquariano sentei confortavelmente na minha cadeirinha e á frente o telão em 3D, o tema a girar: A Segunda Eva. Senti logo um dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças de Eva no Paraíso lembraram Adão, a serpente, o jardim do Éden me veio logo a mente, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação – técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria um cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius. Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginária, visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim continuei a assistir atentamente a palestra, “Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vez a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta. E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção. O Sábio Aquariano pediu a palavra, o conferencista imediatamente repassou “Irmãos Aquarianos o que o conferencista discorreu é uma realidade, outrossim, somos assim, e seremos sempre, pois faz parte de nossa existência, porém não estou entendendo aonde o irmão que chegar?” O Conferencista disse: Eu estava pensando em colocar uma segunda Eva em Aquarius: - Uma segunda Eva em Aquarius? -Sim E a primeira como surgiu? -De uma costela -Você tem uma costela? Nós Aquarianos temos costelas? -Não! - Amigo, ninguém propõe quando não se pode oferecer






quinta-feira, 17 de março de 2011

Anjos do Conhecimento

Anjos do Conhecimento*
No espaço frondoso da existência humana, a silhueta estigmatizada, da cultura da naturalização, banalização, do ridículo ao esdrúxulo, do abominável, ao horrível, seja nos outeiros, das encostas ao cruzeiro, sítios e povoados a carregar a cruz do preconceito.
De Canudos na Bahia ao Crato do Caldeirão, do Juazeiro do Norte Terra do Patriarca Padre Cícero Romão, Barbalha Joaquim Mulato, o nordeste a sua história, com o peso da memória, mas não consegue expulsar a pecha da discriminação.No período quaresmal, se prepare para a dor, seja por onde for, e espere a força do punhal, de loucos a lunáticos, num berro de uma nota só, eis a definição dos que se dizem elegantes, mas são puros ignorantes, que a busca do conhecimento, preferem a força ao isolamento, o mundo do direcionamento a construção da cancela, um mundo sem luz, sem janela para as trevas do fechamento.
Muitos sites e blogs do querido Ceará, não digeriram esta estória, oportunidade dão para a verdadeira história, possa ao parto dar, ser luz para a história, luz de civilização oportunidade, ao campo ou a cidade, lealdade aos fatos numa nova dimensão, possa no rio da humanidade no leito, coerência, a luz da ciência o ponto a contradição, mas nunca o efeito do defeito ou a força do preconceito causador da discriminação.
Gostaria de parabenizar aos estudiosos da temática em pauta Dellano Rios, Wellington Oliveira Junior, Gilmar de Carvalho que se dirigiram inúmeras vezes à região do cariri cearense na elaboração de trabalhos sérios com fundamentação teórica farta e muito material de pesquisa, ao particular amigo Guy Veloso nesta tarefa de quebrar a falta do juízo implantado pelo fanatismo da imprensa no seio de uma sociedade sedenta de conhecimento e luz de sabedoria.
Praza Deus, Possamos nós da Ordem Santa Cruz, bem como de outras sublimes ordens que tiveram em um tempo a um só templo a carregar o fardo da discriminação aos olhos atentos e sedentos do mundo on line a vigilância e a certeza de que o contraditório é Luz de civilização. Porém o preconceito é a luz dos eleitos que preferem viver no anonimato da ignorância, de um mundo que julga perfeito a luz de sua convicção, são cupins de si mesmo e da própria civilização.
Luiz Domingos de Luna -
Professor e Mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz –
Penitentes – forania de Aurora-CE no Cariri –
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Postado por José Cícero às 07:15 Marcadores: Artigo - Aurora-CE - Secretaria de Cultura - Aurora CE Penitentes

quarta-feira, 9 de março de 2011

Maré da Sociedade

Luiz Domingos de Luna*
Na roldana do tempo, a existência no carrossel da vida, a sociedade repassar valores que vão que ficam e não mais voltar, pois a mutação social é cola para ao novo tecido social betumar.

O portal da cultura é paisagem ao jardim do Éden nada faltar, a serpente o conhecimento a um novo mundo se formar. A Liberdade ao homem ao meio modificar, gerações que se formam numa corrente que não pode parar matéria que ao sopro vital, corpo vivo no planeta, a girar.

A sociedade humana precisa a presença continuar, inteligência e conhecimentos são ferramentas que não podem faltar, pois do antes ao depois, o durante é uma ponte que precisa se formar.

Lares, leis, normas, casas, castelos, no espaço habitar, praças, das mais diversas tendas, mitos historias e lendas, vizinhos da praça ao terreiro a mensagem levar, são razões, emoções, sentimentos, pensamentos que um mesmo espaço a confrontar.

É uma guerra interna, pois a heterogenia é o fermento que não pode faltar, mas sem esta, a sociedade não pode perdurar, sendo a liberdade as asas ao homem que não pode voar.

Se o homem não fosse um consumidor, talvez nenhuma dor tivesse que suportar, mas ai nasce a questão, em busca deste pão, tem que subir numa escada, já outros tentam burlar, uns chamam incompetência, outros falta de prudência, outros impaciência na vontade de chegar.

Assim saciados, agora como explicar, uns criam uma verdade para justificar, o outro desconfiado, talvez por ter presenciado uma verdade feita de mentiras que precisa passar.

Um terceiro, em nome do contrato social precisa acordar pontos distintos que precisa do modelo ou do exemplo na construção do templo a um só tempo não ferir a ferida a sangrar.

Modelos de exemplos, exemplos de modelos, tratados com zelo, com o mais singelo critério, degraus bem elaborados em um mundo formado, cada um em sua dimensão, mas tem corrimão numa curva dobrada é sinal de uma estrada, a uma vila, distrito ou povoado, de metrópole a cidade, assim pulsa a sociedade, que não pode ter macha ré, mas vive sempre em pé, embora toda hora tenha que conviver como o movimento da maré.

Luiz Domingos de Luna é Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará

Postado por Beto Fernandes
Postado por BETO FERNANDES às 12:05
FONTE CLIK AQUI http://blogdocrato.blogspot.com/2011/03/mare-da-sociedade-por-luiz-domingos-de.html

domingo, 20 de fevereiro de 2011


Luiz Domingos de Luna*


A Cela do existencialismo dos seres humanos é inexorável. A inteligência em projeção pouco, ou nada tem feito para outros dados amostrais da arte do existir. A busca de fundamentação teórica dos componentes químicos para a composição da existência somente consolida a tela da fortaleza da prisão, pois em nada acrescenta ao substrato de outras formas de se fazer presente no panorama permeado a todos, vez o estudo do passado, seja como principio ativo ou não, o processo culminará sempre com a realidade do agora.
A filosofia tem se debruçado sobre a justificativa para a devoradora de vida no planeta terra – Na verdade, a peregrinação epistemológica tem sido mais para a justificativa da morte, dificilmente, se encontra uma escola filosófica para um estudo sério de como vencê-la, a ciência pouco tem feito para derrotar esta assassina de vidas. Dessa forma até parece que a morte é soberana é algo que está acima da compreensão humana. O reinado da morte parece ser eterno.
A morte de fato não derrota ou devora a vida, mas sim, apenas limita, pois a sobra da morte, a história, que a seqüência forma a epistemologia genética da humanidade que é base para a civilização humana.
O Problema nasce quando a vida é estudada como a variável e a morte como a certeza, quando de fato deveria ser o contrário, a vida como certeza e a morte como variável, isto acontece porque a humanidade se curva a inferioridade de uma existência perecível, ou seja, o presídio é concreto, vive em todas as abstrações dos humanos e sempre é vencedor, sendo a morte a heroína que fecha qualquer ciclo vital.
A solução se torna inatingível, pois tanto a inteligência quanto a ciência qualifica este caracteres como parte do Carrossel existencial, pois, a falta de uma forma diferenciada de existir faz sempre a vida no encaixe do tempo: passado, presente e futuro, até hoje esta fatalidade tem sido uma constante na vida dos seres vivos no planeta ainda azulado.
A desfragmentação da existência em outros patamares é base a libertação do homem, se não existe espaço dentro da lógica real, palpável, ou do alcançável, que seja oferecido novos modelos existenciais, se esta possibilidade inexiste dentro do campo racional do existencialismo que se busque uma ferramenta para tal fim, assim, a fé será sempre um caminho de Luz.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - Ceará.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aurora (CE), Origens do núcleo urbano

Aurora-(CE), Origens do Núcleo Urbano
Transcrição do Livro: Aurora História e Folclore do escritor Aurorense Amarílio Gonçalves Tavares-IOCE, 1993 P 12, 13,14.

Em meio aos historiadores, existe certa controvérsia sobre a fundação e o fundador da cidade cearense de Aurora. A povoação que deu origem à cidade propriamente dita e que, primitivamente, se chamou “venda”, teve origem na antiga fazenda “logradouro”, do Padre Antonio Leite de Oliveira, a qual por sua morte ficou pertencendo aos herdeiros, Alferes João Luiz Tavares e Davi Cardoso dos Santos. Segundo a tradição, o arraial teria sido fundado por Francisco Xavier de Souza, cearense de Aracati, que, tendo chegado à região por volta de 1831, casou-se com Maria dos Santos Xavier...
A denominação de “Venda” prende-se ao fato de que, precisamente no local da Aurora Velha, existia antigamente uma taberna de comestíveis e bebidas, cuja proprietária teria sido uma mulher Chamada Aurora. A Venda era estratégica para pousada e reabastecimento, colocada à beira da estrada que do Icó demandava o Cariri...
“Quando a “Comissão Científica de Exploração de Exploração” por ali passou, em 1859, integravam o povoado a capela de São Benedito e as casas adjacentes, ou seja, a” Aurora Velha. Da referida capela, que se erguia entre o rio e a estrada, restam o sino, que se encontra na igreja Matriz, e duas imagens: Uma do Senhor e outra de Nossa Senhora dos Remédios, estando à primeira na igreja matriz e a segunda numa sala do Hospital de Aurora.
Quando ao padroeiro Menino Deus, da matriz de Aurora, a primeira imagem era de gesso e veio da França. A Atual, que se acha no altar – mor, é de madeira e foi esculpida em 1954, por um escultor português, de nome Joaquim de Souza, residente no Rio de Janeiro.
Próximo da Igreja Matriz, pelo lado esquerdo, ainda existe o sobradinho que o Cel. Xavier mandou edificar em 1831, no qual residiu até mudar-se para o Crato, onde faleceu em 1847. Quando ao sobradinho – Primeiro prédio ali construído – é curioso observar o seguinte: As linhas, caibros e ripas são de cedro, e os pinos com que pregavam as ripas são de pau darco. As tábuas do soalho, medindo 19 palmos de comprimento e meio de largura, também são de cedro, tendo sido essa madeira tirada nas proximidades, entre o cemitério e o rio, numa evidência de que era sobremodo rica a flora da região.
Transcrição feita por Luiz Domingos de Luna. Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Aurora, um presente da igreja

Aurora, Um presente da Igreja
Luiz Domingos de Luna*

Desfraldando com um facão rabo de Galo, com a batina Moída pelo tempo, nos araçás ainda úmidos na boca quente, os sabiás pulavam de galo em galho, a aurora boreal a registrar o momento, Na manhã de 1825, O cedro, as carnaúbas, os marmeleiros, na brisa da paisagem, a cruz deslocada aos pioneiros, dos irmãos lazaristas, aos missionários, a primeira cabana é erigida, na verdade uma capela, ou mais precisamente, um oratório de um padre, um penitente.

A Contemplar a seara da Messe aos olhares atentos de seus irmãos, seus amigos, familiares e parentes. A Chama de uma lágrima floresce na face daquela fisionomia sofrida e retorna a terra que feliz fica ao ver aquela forte figura cadavérica entregar os pontos, do pensar para o alto, e fazer a ligação entre o humano e o divino.

Sob as palhas do oratório, na prensa de uma cabana, com o cheiro forte da celulose, parava a ciclose e começava missa, batizados e casamentos. A Igreja entrando nas matas, virgens, nuas, e ecológicas ao som do maestro natural de Crato a rumar sertão adentro o ouvir ainda, do Rio Salgado, potável nas águas, a riqueza de uma região em andamento.

O Padre a ouvir a cantilena, de uma sobrinha não contente, haja preces, e mais preces ao casamento, da primeira devota do Menino Deus - Maria Leite dos Santos, no choro da estola aos pés do padre Antonio Leite de Oliveira, a súplica de uma irmã da fé, nascia, naquele momento, pois, em lágrimas rogava e pedia que se um esposo encontrasse, em um tempo ou a um só templo um oratório ergueria.

Do Aracati ao Crato, um tropeiro conduzia, uma condução de burros, todos paramentados na estrada que trazia, nos juazeiros do Cariri, uma nova estrada surgia, na fatiga da poeira da estrada, na orla de um rio parava, o príncipe dos sonhos de Maria.

Quando um burro se afogava, Francisco Xavier de Sousa, gritava, som que penetrou nos suave auvidos de Maria, acudira com precisão, mais no calor da emoção, enquanto o burro saia, o olhar penetrava, o véu ao chão caira, força de uma seta, talvez fosse uma reta, o coração dos dois jovens em calor se ebuliram.

Numa casa de taipa, uma tapera, uns fachos aos jogos e folguedos, o jovem gritava e aplaudia, eram gritos de derrota e de vitória que o jogo lhe trazia, na verdade uma grande paixão, que nasceu no rio e na mesa de Maria.

O Padre que conhecia a história e as preces de Maria, lembrou de seu juramento, já foi falando em casamento, que foi um contentamento para os dois que admirados lhe ouviam.

Assim nasce o oratório do Menino Deus, todo ornamentado, simples e bem cuidado pelo amor de Maria.

De Francisco Xavier da estrada o seu estado, um lindo sobrado, pensava, as posses de sua esposa a obra construía em 1831, A Fazenda logradouro seu oásis possuía. Da fazenda para a venda uma nova história nascia, pois no grito de Paulinho Nogueira, na soleira do sobrado o nome Aurora surgia. A Velha história se esconde, pois a cratense Aurora Leite Teixeira dá um basta à hipocrisia, revelando o seu romance com o coronel que na rua da vala nascia, um amor que não podia, assim veio para a venda, ergueu também uma capela, criando uma contenda, nasceu logo uma desavença entre sobrinha e tia.

O Padre sabiamente, delimitou bem ligeiro, a área de atuação, destas duas heroínas uma ficou o nome a outro o padroeiro.

O Tempo jogado no espaço a esperar um luzeiro, em novembro de 2009 José Cícero é o obreiro, na secretaria de cultura, num passo firme e certeiro, ao consultar o estado, que foi muito hospitaleiro, finalmente na linha do tempo pisado, o sobrado é tombado, ao povo da Terra do Menino Deus é repassado e ao povo de Aurora agraciado com o seu primeiro prédio feito em alvenaria.
FONTE: CLIK AQUI http://blogdojuazeiro.blogspot.com/2011/02/aurora-um-presente-da-igreja.html

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Psicografia em Aquarius

A Psicologia em Aquarius*
Por Luiz Domingos*

Outro dia fui convidado a retornar ao meu planeta Natal Aquarius como de sempre, passei pelos procedimentos, já devidamente, relatados na Série Aquarianos; em minha cadeirinha ao entrar na galáxia de Atenas, e em segundos de Anos luz o meu querido berço natal Aquarius, tudo do jeito que deixei, visto em Aquarius o tempo real não existir.
Como de sempre entrei na fila para a grande conferência, o tema já devidamente exposto em 3 dimensões A Psicografia em Aquarius.
O Palestrante abriu a conferencia mostrando os gastos onerosos a manter estas viagens Terra Aquarius – Aquarius Terra, ainda bem que a nossa moeda é virtual do contrário Aquarius já seria um depósito de notas e cartões virtuais.
Os peritos foram convidados para fazer um relato da possibilidade técnica da aplicação da psicografia entre Aquarius e a Terra, assim, a relação entre estes dois planetas ficaria mais próxima, mesmo sendo de uma distância física impensável ao possível do pensar dos humanos.
Já comecei a desconfiar que este tema terminasse sobrando para mim, baixei a cabeça e o colega desconfiou que eu estivesse suando muito, embora em Aquarius isto não exista apenas uma didática para compreensão dos humanos.
Quando levantei a cabeça no telão, a minha foto e no código de Barra a indicação para eu fazer a psicografia entre os terráqueos e os Aquarianos.Senti uma dor imaginária que quase queimou o meu chip Aquariano.
Mandei pelo meu computador a indagação de como faria isto, visto lá em Aquarius todos tem o direito de resposta automático.
Colocaram uma luz bem forte em minha frente e disseram: será instalada uma antena de dupla hélice, em cada base púrica a pirimídica será instalada uma base de transmissão do pensamento que entra em nosso equalizador, assim quando você estiver psicografando nós estamos copiando e quando você estiver copiando nós estaremos psicografando.
O Filósofo pediu a palavra e disse: Quem está psicografando quem afinal?
O Projetista disse: Os dois- Que dois?!
A Nave terrestre e a nave aquariana - O Filosofo riu muito e afirmou como é que é feito este contato hoje?Via nossa tecnologia que é super avançada, via energia escura, via matéria escura, via nossa....
Queridos Aquarianos seria mais simples se vocês dissessem: Via Psicografia pura!
O Resto é vaidade abaixo do sol ?
- Que sol?
O Sol da psicografia.
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Postado por José Cícero às 14:08 Marcadores: Poesia - Seculte-Aurora - Poema da terra Aurora
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ACADEMIA DE GINÁSTICA SEBASTIÃO ALVES PEREIRA FILHO - DR BASTIM

Luiz Domingos de Luna*
A sabedoria da sociedade consiste em seu processo histórico destilar, na tiborna fria da racionalidade, a base da coluna, como esteio, ou mastro a suportar a pressão dos ângulos diagonais, do vértice, ao prumo, na criação de um novo desenho social que sirva de luz para toda conjuntura humana.

Quando ao salto do Ano de 2010, o mais antigo Educandário da cidade de Aurora, 15 de Março de 1927, recebe a sua academia de ginástica, as datas se encontram no além na formação do mais importante clube futebolístico de Aurora 15 de julho, que teve em sonho o número do nascimento do espote de Campo em Aurora, como uma instituição, consolidada no saudoso estádio Romão Sabiá, assim como uma centelha em pólvora quente a luz do esporte a clarear em todos os rincões da Terra do Menino Deus.

Uma Marca, um nome, um registro a rolar nos campos verdejantes, sempre a portar a bola como uma guia a mostrar para as gerações vindouras a importância do esporte no combate ao sedentarismo.

Não a menos, pois no dia 15 de dezembro 1977 o sonho da construção da maior obra artística de Aurora, A Última Ceia 33 anos, tem ao calor da argamassa disforme, nas mãos do Jovem escultor aurorense, Francisco José de Oliveira, a primeira pincelada do concreto ainda vivo, no nascimento de uma nova página eclesiástica da Igreja Matriz Senhor Menino Deus – 12 de janeiro, 1978. A cada porção de concreto nascia um novo apostolo, concretizando assim, o sonho de Dr. Bastim, D. Terezinha, Dr Willames, Dr Danúbio.

No dia 15 de janeiro 2011 - A Diretora Administrativa da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Francisca Edvania Tavares, através da Rádio Educativa de Aurora, Aurora do Povo, lança oficialmente o nome de Sebastião Alves Pereira Filho – Dr Bastim para nominar a primeira academia de ginástica das escolas públicas de Aurora; recebendo assim, a aprovação de todos os habitantes da terra do sol nascente.

Com honras de glórias, vitorias dos filhos teus, no dia 15 de março de 2011 será inaugurado oficialmente a academia de ginástica – Sebastião Alves Pereira Filho – Dr Bastim, conseguiu, em brava luta da vida a entrar com bravura na vida da história de Aurora.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Lixo Espacial – Um Novo Planeta? - Por: Luiz Domingos de Luna*

Lixo Espacial – Um Novo Planeta? - Por: Luiz Domingos de Luna*

Outro dia, como de costume, fui ao meu Planeta Natal Aquarius depois de passar por todo o processo, já devidamente relatada na série aquarianos, cheguei à assembléia, passei pelo revisor de anti-matéria, ocupei minha cadeira e fiquei aguardando o conferencista. O Tema já devidamente exposto no computador central. Um telão bem grande em três dimensões, girando sempre com a mesma temática, O Que querem os humanos?

O revisor de ondas magnéticas repassou o chip aquariano para todos nós, quando recebi o meu, fiquei com dois, pois se esqueceram de pedir o da Terra, o conferencista foi logo dizendo os terráqueos querem conquistar o cosmo, basta ver o lixo espacial que existe na galáxia da via láctea, não tarda ter um planeta terra feito de lixo circulando o planeta Terra Real. A não ser que os seres humanos estejam construindo um planeta de lixo para ter mais força e poder no espaço sideral. Ou já estão desconfiando que exista vida fora da terra e estão pensando em vender o material descartado do planeta real, para nós.

O Projetista de viagens espacial pediu a palavra e perguntou, É útil para nós comprar dos terráqueos o Lixo Espacial? O desmaterializador disse: depende, o conferencista, depende de que?-Para nós seria um ótimo investimento, pois assim nós poderíamos estudar a cultura, a tecnologia, e enfim, todo o processo existencial dos seres humanos. Com certeza o lucro imaterial nosso seria muito alto, uma civilização toda em nossas mãos em troca de alguns trocados.

Convoque então os nossos peritos cósmicos para uma possível compra do lixo espacial que circula ao redor do Planeta Terra, vez que a assembléia já decidiu que é um ótimo negocio para nós, além de poder armazenar em nossos computadores todos os dados dos terrestres, evitando assim viagens cansativas e onerosas ao nosso cofre virtual.

O Perito que estava sentado na câmara de registro desceu calmamente, cumprimentou a assembléia, ficou maravilhado com a idéia, parabenizou a todos, - Eu em minha cadeirinha fui logo ficando desconfiado, vez que em Aquarius não existe emoção, e o irmão perito vibrava, como uma torcida de futebol lá na terra.

Por fim explanou os dados técnicos. Querida assembléia, considerando que nós vamos comprar o Lixo Espacial dos terráqueos, primeiro temos que louvar a nossa missão que é a de sempre manter a paz e harmonia no universo, essa constância é motor primeiro de nossa existência, porém, existe um grande problema antes desta comemoração de emoção balofa.

O Conferencista perguntou: Qual é o problema?

Quando a gente comprar o lixo espacial, com certeza o universo fica limpinho, aparentemente, é um gesto nobre para a família universal.

O Conferencista disse: como aparentemente?

Depois da compra os terráqueos não mais que 10 anos enviarão o triplo de lixo que nós compramos - ao espaço sideral.

O Conferencista protestou, mas doutor o tempo real para nós não existe, isto é não e problema para os Aquarianos, mas sim para os Terráqueos.

O Perito perguntou: Que problema?

- O do tempo

O perito sabiamente respondeu, eu pensei que fosse o do lixo.

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