quarta-feira, 10 de abril de 2013

A CRISE DO URUBURDÔ



Luiz Domingos de Luna*

Na linha mágica do tempo a sociedade humana percorre nos trilhos da vida, oscilações de desenvolvimento e de atraso, é incrível, pois quando a máquina ruma ao desenvolvimento, ao crescimento afirmativo, ao pulsar vivo existencial crescente, tudo funciona, pois é uma força interna que dá o poder as coisas e aos seres humanos de ir em frente, e, de fato a roda gira, o progresso acontece, há de imediato uma harmonia entre as forças internas da sociedade na formação de um poder uno que dá luz, vida, prumo e vida ao espaço social.

Por outro lado há também, sem uma lógica pré- determinada, momentos de retrocesso, como uma inversão danosa a sociedade, as forças interativas ou condutoras do processo de crescimento afirmativo, emperra, para, e o essencial passa a ser o secundário, o secundário passa a ser o essencial, o surto de desenvolvimento fica engessado, a sociedade sofre, o poder público é o que mais sofre, pois as coisas sem andarem, paradas, geram dentro do seio social uma dor violenta, principalmente, para os que necessitam da assistência do poder público, pois este fragilizado, doente, triste e inoperante, na verdade nasce ai, uma grande dialética, pois o necessitado  do poder publico, passa a ser parte assistencial de algo que não está em funcionamento, assim sofre o poder publico engessado e  o povo , pois espera altivez de algo que está paralisado, em acontecendo esta crise do Uruburdô, cabe a sociedade descobrir por que as coisas estão dando tudo errado, o que fez e o que faz  o motor existencial do progresso parar, do contrário se corre o risco de dar um impulso para frente e inúmeros para trás.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra Email: falcaodouradoarte@hotmail.com