quarta-feira, 2 de abril de 2014

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE:O LIVRO E O PIANO (01)

FOTO: PADRE LUNA, IRMÃS E SOBRINHO.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE:O LIVRO E O PIANO (01)

INTRODUÇÃO

Quando do início da confecção da Árvore Genealógica da Família Luna, contava aproximadamente com a idade de 12 anos e comecei  primeiramente demonstrando o meu intento a Pe Francisco de Luna Tavares,  que, gentilmente me recebeu  e riu muito e disse que  este trabalho já se encontrava feito pelo Prior do Mosteiro de São Bento Rio de Janeiro, Dom Joaquim Grangeiro de Luna,  falecido  no dia 22 de novembro de 1969,sendo sepultado no próprio mosteiro. Segundo Pe Luna o livro que contém as informações é nominado: Epistolas Secreta a Família Luna. Achou-me muito jovem para tal empreendimento, mas me aconselhou que continuasse no trabalho de campo que num futuro longo e oportuno ele iria ao Rio de Janeiro e ao passar pelo Mosteiro traria o livro e me daria uma cópia.

PRECEDENTES.

No natal de 1979, me encontrei com o Pe Luna e ele me disse, Luiz,  no mês de fevereiro do próximo ano irei a São Paulo, a páscoa  passarei no Rio de janeiro, não se preocupe,  pois não esqueci  o meu compromisso, agradeci e fiquei muito alegre. Só que infelizmente no dia 7 de fevereiro,1980, recebi a notícia, aqui em Aurora de que o  padre Luna juntamente com um sobrinho  havia falecido vitimado por um desastre de caminhão em que viajava para a cidade de São Paulo.

ANTECEDENTES

Como não havia parado o trabalho de campo, intensifiquei muito mais, vez que na época as informações me foram dadas com certa facilidade e existia muita gente idosa que tinha conhecimento sobre o assunto em pauta. Na época a pessoa mais velha da família residia com o meu tio avõ Francisco Marinho de Luna, filho de André Marinho Falcão se trata Ana Marinho Falcão de Luna, conhecida como tia Nãni, filha  também de André Marinho Falcão. No sitio Izaias, distante da sede pelo lado leste 12 km, com entrada no sítio salgadinho pela CE 288. Ao chegar  em izairas pude ver tia Nãni já idosa mais ainda gozando de uma boa lucidez, pois quando abordada por mim, estava deitada em uma rede, e sentou-se  ouviu atentamente a minha história,  depois, num gesto de raiva disse:- não se meta nesta historia, não se meta nessa historia, ai eu interrompi  por que Tia Nâni ? o que está acontecendo ? “ ela disse textualmente os marim do sul quer que  o piano  fale  e nós quer que o livro fale” saia dessa história, - teve uma espécie de convulsão e em poucos dias faleceu.

Com esta cena eu verifiquei que o foco da Família Luna estava, não mais nos Luna, mas nos Marinho Falcão, o meu objetivo tinha sido mudado, pois embora jovem   verifiquei que, como um anciã que viveu sempre na zona rural, analfabeta, iria levantar um questionamento desta natureza, talvez ela nunca tivesse visto um piano, pois eu também ainda não conhecia, sobre o livro, eu deduzia que  se tratava de Epístolas Secretas a Família Luna, OSB, Dom Joaquim Grangeiro de Luna, Prior do Mosteiro do Rio de Janeiro, mas como conseguir o livro ? - E o Piano, quem era esse Piano ?

Luiz Domingos de Luna.
Redator.