segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Raiz da Educação Pública no Cariri Cearense- Monsenhor Vicente Bezerra-85 anos

No dia 07 de Setembro de 1920, ao som do apito do trem é formalizada a inauguração oficial da linha férrea, Aurora – Fortaleza- Fortaleza-Aurora a população aplaudia como um presente do Estado do Ceará, a chegada à plataforma na agencia da estação em Aurora-CE, o povo boquiaberto com aquela enorme máquina do progresso sobre linhas, os mais céticos a observarem como tão potente estrutura se equilibrava em retas tão finas de aço – Trilhos. Aurora passa a ser o centro do cariri, pois todos os viajantes teriam que vir a Aurora para a capital alencarina, Era uma festa só, pois ao ritmo do progresso velhas casas se transformaram em restaurantes, as famosas “bodegas” em tempo recorde passaram a ser mercearias de secos e molhados, enfim,o fluxo econômico foi multiplicado em cem por um. Com o terminal em Aurora, ao retorno a Fortaleza foi necessários vários funcionários para atender as demandas crescentes, assim inúmeros iluministas sociais vieram de outras urbes residir na terra do sol nascente. Cria-se uma solução no sistema de transporte coletivo, mas um problema para os filhos dos humanistas sociais. - Como educar os filhos em Aurora? O Que existia, tão somente, as Escolas Reunidas na função de “desarnar” os filhos da região, principalmente, os filhos dos mais abastados, vez os jovens, cuidarem com os pais das atividades campestres, pois na época exigia-se todo o esforço da família, às vezes precisando contratar trabalhadores para o famigerado trabalho de alugado. Foi ai que a comissão de humanistas, iluministas sociais, tiveram a brilhante idéia de consolidar a educação pulverizada das Escolas Reunidas com autonomia geográfica e estrutural em um prédio feito em alvenaria. A comissão com o apoio dos proprietários, comerciantes, agricultores e o povo em geral, com anuência do Estado do Ceará, conseguiram alavancar o sonho do povo com a sua primeira casa de Educação Publica no Cariri Cearense – Aurora-CE, a hoje, Escola de Ensino Fundamental Médio Monsenhor Vicente Bezerra, que garbosa ao tracejado dos pioneiros sempre em reforma estrutural e intelectual para entregar ao cariri cearense o modelo de luta, tenacidade, determinação a servir sempre ao povo da linda região do cariri e, neste próximo dia 15 de março, 2012 - 85 anos educando na eterna dialética de envelhecer no rejuvenescimento. Núcleo Gestor atual - 2012 Diretora Administrativa: Profa. Francisca Edvania Tavares Coordenadora Escolar: Profa. Fátima Pereira da Silva Coordenador Escolar: Prof. Vicente Luna Alencar Secretária Escolar: Francisca Auristela Fernandes França Artigo feito pelo professor da Escola - Luiz Domingos de Luna-

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Arranque a ignorância da máscara

Luiz Domingos de Luna*
O Processo de civilidade dos seres humanos é um objetivo que remonta os mais distantes períodos da história, ou mesmo da pré-história. A civilidade tem um gráfico que oscila de forma muita violenta na escala existencial, não rara, ser paradoxa, pois a brutalidade de uma época pode fomentar o seu nascimento em outra, assim como a normalidade não assegura a sua continuidade linear na esfera do espaço tempo.
A Cultura deveria ser um bem comum para o convívio interativo dos seres humanos, o que cria uma grande disformia ,quando a cultura de um agregado social passa a ser um instrumento de diferença com o outro com o agravante quando, o outro se sente ameaçado pela diferença, a abstração ao modelo é betume de unificação social, outrossim, o exemplo é fonte de atrito.
A Inquietação das inúmeras formas de analisar um mesmo dado amostral na realidade deveria ser instrumento de construção social afirmativa, porém a tonalidade destoa quando há o abandono das técnicas da harmonia social já vistas, provadas e aprovadas  nas mais distintas situações para {o ódio emocional dirigido}, ou seja,  quando a causa em si, perde a substância, e o defensor um alvo de violência, assim nasce na sociedade o terrorismo  moral, pois a distorção de um ver difente, pensar de um ângulo  distante ao alcance  do outro sendo  uma  fonte geradora da bestialidade humana  para destruir o outro,  retirar do convívio social, expulsar do quadro existencial, é uma situação sempre temerária, pois a  uniformia do pensar coletivo é sempre um atraso, o certo dando continuidade ao certo, ou o errado  dando continuidade ao errado, são, a luz da razão, a base  para o  a criação de dogmas  sociais, que pode gerar a civilidade em um dado momento,  e a bestialidade em outro.
Essa quebra no convívio interativo do seres humanos tem como vetor básico: ver os acertos no que é oportuno e as falhas desprezíveis ou um mal necessário na forma conjuntural, e ver as falhas do outro como um fim negativo e maléfico a todos e os acertos do outro como uma distorção de princípios falhos que redundarão sempre em um mundo inoportuno. A falta de aprofundamento a exaustão do pensar do outro, para gerar uma visão sólida em todas objetivas possíveis, formará sempre a máscara que esconde a ignorância.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Aurora - Do Menino Deus a Santa Popular

Luiz Domingos de Luna*

O Poeta deu o Nome- Aurora!!!

Da fazenda logradouro aos dias atuais este nome porta um mistério que dos mais distintos períodos da historiografia do cariri, estudiosos, pesquisadores, historiadores a decifrar o porquê: uma corrente foi buscar explicações e para isto colocaram logo uma venda, uma senhora para como proprietária, a mulher ficou sem nome, daí surgiu a mulher da venda, a fazenda logradouro ganhou o nome de venda, a outra corrente resolveu tirar a venda da senhora, ao tirar a venda a ilustre senhora começou a ver o sol, daí surgiu o nome de Aurora. Na verdade ninguém ainda a esta altura sabia o nome da mulher, assim se buscou outras alternativas, mas a cada investida, mais indagações surgiram, mas complicado ficava, até que resolveram dizer que o habitante da época Benedito José dos Santos fora ao Rio de Janeiro e lá, finalmente, a Princesa Isabel, resolvera de fato o imbróglio, dando o nome da localidade de Aurora, os historiadores se calaram, mas os poetas não, pois o maior poeta de Aurora, Francisco Leite - Serra azul, afirmou categoricamente que o nome Aurora tinha sido dado por ele para completar uma rima de sua Poesia: Aurora ( Antiga venda). Assim o nome de Aurora surgiu de uma poesia de Serra Azul. Os historiadores acordaram para o nome Aurora, a “guerra” entre os historiadores e poetas continua. Quem vai trazer a verdade, os fatos, os historiadores, os poetas, ou o mistério continua.

O Nome Menino Deus

O Padroeiro de Aurora – Menino Deus- é uma grande pesquisa para os historiadores, e uma grande certeza para os poetas, pois para os poetas antes de Aurora, o Menino Deus já era padroeiro de Aurora. A Poesia é simples assim.

A Santa Popular de Aurora

Os historiadores já cansados de tanto pesquisar, diante da santa popular de Aurora, se uniram aos poetas e junto com o povo numa união perfeita somente a aclamar!!! Deixaram a pesquisa, esquecera a historia, a poesia fugiu para aos pés da Mártir Francisca, o povo construir sua santa e a poesia terminar.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.