domingo, 31 de janeiro de 2010

Terra que mata

Luiz Domingos de Luna*

Outro dia eu me encontrei com um Aquariano, foi uma verdadeira festa, falamos de nossos costumes, nossa cultura, enfim foi um reencontro que há muito esperava, porém de difícil acesso, devido à falta de comunicação que nós temos uns para com os outros.

Como a minha memória aquariana está muito fraca, já posso ser considerado um terráqueo de verdade, então perguntei para o colega - O Planeta terra assassina a vida? – sim. - O planeta faz isto por quê? -As espécies existentes estão sempre evoluindo, enquanto que a natureza não e, cada espécie que atinge um estágio superior assassina a anterior, o planeta está sempre em guerra consigo mesmo.

Afinal, o aquecimento Global vai ou não destruir o planeta Terra ? – Sim, com certeza, não tenha dúvidas sobre isto – Como ? - Realmente, quem tem o controle do poder existencial na bolinha ainda azulada são as bactérias, assim, estes minúsculos seres são responsáveis pela massa gasosa tanto nos oceanos como nos espaços geográficos sólidos, porém, quando há um alinhamento destes minúsculos seres para a proliferação de um tipo de gás letal para os seres vivos, muitas espécies são extintas, caso a harmonia seja plena neste complô bacteriano, a vida dos seres vivos pode ser tornar inviável. – O Que já aconteceu em eras anteriores, embora de forma não tão bem elastificada em todas as regiões de forma e intensidade contínua e permanente, a ponto de criar uma destruição total da vida dos seres vivos, porém, tal possibilidade em teoria, seja algo que possa ser aplicado na prática.

- As Bactérias são as controladoras do gás carbônico na biosfera, que tanta mata em excesso ou na falta. - Como assim? - A taxa de gás carbônico dissolvida no ar é quem define se existe vida ou não, se as taxa for apta todos vivem, ou todos morrem, ou, senão todos, pelos menos parte, o que de já, um grande prejuízo para humanidade dado o processo de globalização e por que não dizer do efeito estufa, neste instante o grande aliado e queridinho das bactérias assassinas.

Entendeu?

-Não

-Mas é assim que a coisa funciona.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora – (CE)

Postado por janinha às Sábado, Janeiro 30, 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

Minha volta a Aquarius

Minha volta a Aquarius *

Outro dia, não sei bem precisar o motivo, me bateu uma saudade de meu berço natal Aquarius, depois de muito refletir, vi que não era importante a viagem, a cultura, o modo de vida tudo diferente, e, o fato maior de já estar acostumado aqui na terra, na verdade, me sinto mais a vontade como terrestre do que com o Aquariano.


Talvez o motivo real seja outro, ou seja: o medo de não poder mais retornar a terrinha, que, apesar dos conflitos humanos, das limitações, tem um charme muito especial que é o bairrismo, com certeza o que caracteriza o Planeta Terra é o bairrismo, algo muito difícil de encontrar em outro.

Diante da minha decisão de retorno ou não, vi que estava agindo como um terrestre, pois, o grande paradoxo dos humanos é também o meu paradoxo. Algo que me deixou perplexo e angustiado, ao saber que o amor a terra é também motivo de agressão a mesma, uma equação pensante muito contraditória, pois, como amar o planeta e viver eternamente pensando, abusando, ferindo, explorando, consumindo, poluindo e pelando a bolinha tão frágil e tão pequenina no espaço sideral.

Para os terrestres, talvez a minha reflexão, não contivesse o cerne da racionalidade, vez que: como os habitantes da bolinha ainda azulada poderiam chegar a tal conclusão? Se eles não conhecem outro referencial, para mim, isto é muito natural, porém para eles o meu questionamento pode nem fazer parte de seu campo pensamental. Por que fariam?

Descobri que sem um diferencial, ou outro referencial, fica muito difícil de chegar ou compreender o plano existencial, racional, lógico, real e plausível a arte cara de existir, numa ação tão renovada, quanto à existência do próprio homem no planeta terra.

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* Texto escrito e enviado por Luiz Domingos de Luna- Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora (CE)

Postado por Yuri Guedes às 02:38
FONTE: http://www.icoenoticia.com/2010/01/minha-volta-aquarius.html

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Vida é uma cela

Por: Luiz Domingos de Luna

O Poder existencial na correnteza do tempo porta o mistério da vida, burla a mente humana e escraviza os seres vivos, pois, senão vejamos: a vida sempre depende de matéria, preferencialmente, matéria perecível, logo, a vida é um prenúncio da morte. Assim, todo ser vivo é um ser morto dependendo tão somente da variante existencial – Tempo.
O ser humano para existir precisa de uma carcaça, toda força pensamental, inteligível e processual é planejada, calculada e, vivida nesta carcaça da vida no interregno passageiro, o que de já, é um grande peso, considerando a nossa força gravitacional muito forte e poderosa.
O Substrato da vida para existir cobra um preço muito alto, o corpo dos viventes é muito exigente, a dependência do meio ambiente é um agente controlador de todo processo existencial. A Ciência pouco tem feito para mudar este quadro amedontrador que ceifa milhares e milhões de vida, no caso específiico do 'homo sapiens' desde o surgimento do homem na era cenozóica no período do pleistoceno aos dias atuais.
Essa máquina assassina da existência é tão poderosa que dos mais sábios vultos da humanidade aos mais simples dos humanos, ninguém ainda, teve coragem de enfrentar de frente este dragão que se alimenta sorridentemente, de vidas no decorrer do espaço tempo.
Por que isto acontece? A Humanidade aceita calada e ordeira, a prisão existencial imposta aos seres humanos, quando muito, fica em fagulhas temporais uma história que, as mais das vezes, no freio existencial, um mito, uma lenda e por fim, o esquecimento pleno – Total.
Esse poder existencial, que nunca foi barrado com seriedade, ou sem, é, foi, e será uma constante na vida dos seres vivos no planeta terra. Os seres vivos aceitam isto como uma fatalidade, uma realidade imutável, o destino e haja substantivo ou adjetivos para qualificar esta dor existencial.
Porém, não muito longe, planetas, quasares, estrelas, seres luminosos ou iluminados a quebrar a barreira do tempo sem esta limitação existencial – Por quê?
Por que a terra que o homem vive na vertical é a mesma que viverá na horizontal, ainda que sem vida – Corpos gelados, restos, somente restos. Burlar o poder existencial, não é algo fácil, porém, também não é impossível, pois a cada volta do homem no cosmo, no futuro, maior a possibilidade de se encontrar com seres que já ultrapassaram esta forma embrionária e obsoleta de existir.
(*) Luiz Domingos de Luna
É professor e mestre da Ordem Santa Cruz d'Aurora
FONTE: http://blogdaaurorajc.blogspot.com/2010/01/vida-e-uma-cela.html

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Efervescência cultural nasce do povo

Por Luiz Domingos de Luna*
Cada Cidade tem suas peculiaridades que são inerentes à formação de sua própria existência, razão de uma, ter identidade religiosa, outra / cidade estado /, outras de: uma pigmentação conservadora, ortodoxa, heterodoxa, liberais, neoliberais, libertárias (...). Enfim, este coeficiente que dá o tom da mediana do ser social no espaço tempo é resultado do processo histórico, interativo, e, da cola do convívio das comunidades ao eixo central - a sociedade como um todo.
Ao se fazer um paralelo histórico, na Grécia Antiga, se vê que Esparta foi uma cidade estado, enquanto, Atenas: fonte de cultura, humanismo, artes, literatura (...)
O Ativismo cultural é sempre relevante para qualquer urbe, pois é uma forma de humanização do ser humano e uma condicionante para qualificar o grau de civilidade na paisagem urbana ou não.
Porém, para o aumento do grau de concentração do ativismo cultural, se faz necessário que haja uma aptidão social ampla para tal fim, do contrário, tudo para, ou emperra, em caso extremado o caniço quebra.
Não existindo um fomento da sociedade a educação, a cultura, a arte, a música, a literatura (...) Teremos eventos culturais esvaziados, amorfos, gelados, artificiais, pois a função do ativista cultural não é mirar o sensacional, o oportuno para seu ego, ou algo semelhante, mas sim, ser, no máximo, porta voz, ou mesmo condutor de algo que existe de fato e de direito na amplitude do anseio maior na esfera social habitável.
Na ausência desta clarividência no seio social é momento oportuno para um estudo sobre o que caracteriza a identidade da sociedade, investindo para que cada urbe possa naturalmente caminhar com suas próprias pernas na condução da argamassa viva que constitui este teor de concentração apta a todos.
Abrir perspectivas contidas no consciente coletivo para a coesão da unidade social, tão necessária, para a harmonia do conjunto humano no habitat em que vive; é um imperativo Já, para todos que se deleitam, sobre a arte cara, e um tão renovável quanto à existência do homo sapiens na bola – Ainda azulada – Planeta Terra.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora
(*) Colaborador do Blog Cultura no Cariri
FONTE: http://culturanocariri.blogspot.com/2010/01/efervescencia-cultural-nasce-do-povo_15.html

sábado, 9 de janeiro de 2010

Cariri coeso!


Luiz Domingos de Luna*

No sul do estado do Ceará pontua uma região que ao contorno de um solo rico, próspero, serve de habitat para os caririenses, são inúmeros os ecossistemas, uma flora bastante adaptada ao clima, todo um potencial pujante que ao largo da história um legado que envaidece ao estado.

O Processo de aglutinação social, cultural, artístico, literário, musical, esportivo, histórico é sem dúvidas o elo chave para um contrato social que tem a mostrar para o painel existencial um quadro de rara beleza para todos que tem a felicidade de conhecer a linda cariri!

Nos meandros da história, registre-se a força determinada dos padres Lazaristas, que deixaram o conforto da capital alencarina para construir o tecido social desta rica região, ao primeiro ponto de coesão social, que surge pela força destes pioneiros, seqüenciado pela Diocese de Crato que muito fez e está fazendo para a consolidação da unificação social, em seqüência O Cratense Pe.Cícero Romão Batista dá uma elastificada no conceito de Cariri, sem esquecer de betumar ainda mais o processo de coesão social.

Atualmente a URCA – Universidade Regional do Cariri – vem sendo a continuadora deste processo tão doloroso, mas, que tantos frutos têm oferecidos a todos nós carirenses, outrossim, é relevante dizer que, já se sente a falta de outras instituições comprometidas com a região como um todo, a quebra deste alinhamento histórico é de fato um grande prejuízo para todos nós de forma globalizada.

Não se pode, nem se deve pensar no cariri, de forma mesquinha, direcionada, pois o cariri nasceu como um bloco, um colegiado, um conjunto de pontos, quebrar este ponto de equilíbrio, de tonificação social é algo sempre nocivo para a totalidade para o conjunto e para o bem estar de todos os que habitam este ponto mágico no sul do Ceará – O Cariri cearense.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – (CE)

Fonte: http://culturanocariri.blogspot.com/2010/01/cariri-coeso-porluiz-domingos-de-luna.html












segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Nascimento dos humanos

O nascimento dos humanos - Por: Luiz Domingos de Luna*


O cheiro dos seres humanos é algo muito forte, via de regra, usamos os nossos sentidos como janelas para o mundo exterior, de fato, a silhueta do homo sapiens corrobora para a exteriorização do nosso ser, nós somos meros captadores e consumidores de meio externo, há sempre um preocupação exagerada com a exterioridade, até parece que esta preocupação está timbrada no nosso DNA, em prosseguimento, as formas sociais vão desenhando o espaço pensamental de cada um, vivemos numa eterna fábrica de seres humanos, ou desumanos, pois o circulo cultural permeado em cada um tem um potencial modificador, capaz inclusive, de mascarar o direcionamento biológico.

O Contrato Social é a base, ou motor primeiro, para a harmonia do homem no espaço tempo vez que, um contrato obsoleto cria masmorras para sociedade, ou presilhas inoportunas, que inviabilizam a harmonia na floresta humana.

O Nascimento pleno do ser humano surge quando ele é capaz de colocar a sua objetiva para o seu interior, observar que o disforme social, é uma coletânea dos disformes individuais que, a elasticidade do tempo, esta geléia vai ganhando corpo, solidez e unicidade. É este monstro que assusta a sociedade e a coletividade humana como um todo.

Falta ao ser humano o pigmento radioativo do bem comum em todas as suas dimensões, desde o menor tecido sociológico ao maior.

Enquanto não existir um contrato social que dê a legitimidade, a legalidade das forças internas presente em cada um para a disposição da aptidão do estar sempre a serviço do bem comum, por que no final das contas somos a massa humana planetária em movimento num carrossel giratório na roldana deste tapete tortuoso – todo planeta sofre, se abala e chora.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora -CE

Postado por Dihelson Mendonça às 5:47 PM