sábado, 26 de outubro de 2013

Oh! Minha querida Cidade Aurora!!! 130 anos!!!

FOTO: AURORA - CEARÁ. FONTE INTERNET.

Na linha tracejada do tempo, ainda no caldo quente, de uma história que mais parece uma estória, entrar num buraco negro na busca da ficção para encontrar a realidade, ou buscar a realidade para achar a ficção, de meus ancestrais seja na tenacidade dos Marinhos, ou na obra magnífica da arte dos falcão está lá timbrada, viva, graciosa, a deixar na flor do tempo a marca de sua pisada, em cada pétala o cheio, o aroma forte de uma verdadeira obra da pura criação.

Reino cantado em verso em prosa de Virgulino Lampião, dos mistérios da Massalina, a beleza do Pavão, a bailarina está lá dançando no Picadeiro, o nosso Alcimar Monteiro jorra na sua canção.

Em nova Friburgo  tem Nego Simplicio num jardim da criação são obras vivas que brotam da força de suas mãos, vou até a ingazeiras, na beleza de nossa feira, visitar o meu jardim ver o nosso Aldemir Martins, nas aquarelas tão belas entro  logo na capela e faço a minha oração.

Vou para casa e ligo a televisão, tão aflita e tão nervosa, tão ingênua e preciosa a minha querida Aurora dando a sua lição de como administrar uma cidade, um estado, um pais, uma nação.

É realidade dos sonhos, ou os sonhos de uma realidade em projeção será a tenacidade dos Marinhos ou a obra de arte dos falcão.

Aurora sempre virtual, pois sua história foi e será sempre um folheto de cordel, do Rio Salgado que é doce e de sua terra que brota leite e mel.

O terra púrpura de lagos verdejantes, nascida e crescida no mistério, já foi senhora, terra de minério, agora nascer do sol, amanhã outra justificação para um nome desta cidade linda e Bela, Amarílio que amou deixou o seu legado, João Tavares calixto  pontuou na linha do tempo, deixou sua semente em um lindo pomar plantada, Jean Tavares que em tudo resumiu um mundo novo abriu, no  seu cordel encantado.

A Secretaria de Cultura de Aurora todo dia pinta um quadro de sua história, está  lá o seu guardião o José Cícero de Aurora, todo dia uma exposição, um quadro novo que aparece, ninguém nunca esquece um detalhe que passou, a ponte que liga Aurora ninguém sabe precisar o ano que começou, parece coisa de Menino ou de um Monge Beneditino que sabe no tablado da existência colocar o seu encaixe, não tem nenhum disfarce, mas nem mesmo um mágico consegue tal proeza, um rio uma beleza, um cartão postal  natural, tem a Última Ceia, tem a Mártir Francisca, a nossa santa popular, tem filhos ilustres para na constelação do Brasil uma estrela brilhar.

Tem cultura, tem xaxado e tem baião é uma cidade que cresce em seqüência de ótimas administrações, tem identidade social, tem cultura determinada, literatura bem pensada, tem ciência viva, tem a lógica da ficção, tem uma história bem criada com datas convincentes, tem poesia e tem repente, tem um povo acolhedor,  que busca sempre uma história, que vai para os anais, que nem precisa ser checado, pois é sempre um recado de uma grande combinação, do mundo mágico da existência, a uma obra de arte de pura criação, assim caro leitor com muita humildade lhe peço  é mais fácil entender o universo do que a minha cidade Aurora em Projeção.

Luiz Domingos de Luna, professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará. EMAIL: falcaodouradoarte@hotmail.com




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS.


LUIZ DOMINGOS DE LUNA*
Ao entrar nos umbrais da história do Homem no Planeta Terra é fácil observar que o tempo histórico foi responsável pela construção da cultura, que em oficinas, ao aprimoramento, resultou no processo educacional.

Cada tempo histórico tem sua cultura inerente à aptidão do momento vivido, antes do uso do fogo, todo o processo cultural era feito sem a necessidade do fogo, isto parece redundante, porém com o englobamento do fogo no cotidiano dos humanos é difícil imaginar o mundo hoje sem fogo.

O Estudo deste achamento ou descobrimento, detalhado, decomposto, colocados em sistemas empíricos e teóricos, a acumulação sistemática do conhecimento sobre o fogo gerou o processo educacional sobre o fogo que é repassado para todas as gerações com os conceitos que vão se moldando no processo da civilização humana.

A Educação não pode e nem deve ser um agente estranho ao processo social, ou seja, a educação é feita para servir a sociedade e não a sociedade para servir a educação, assim o processo de civilidade social passa antes pelo processo educativo.

As novas tecnologias como as alavancas do processo social, precisam ser destiladas e direcionadas para o processo educativo, pois o usual do agora já, no seio familiar e social não pode e nem deve ficar alheio a relação ensino aprendizagem.

A Internet é uma nova ferramenta social, que, assim como o fogo, não servia antes da existência do fogo, porém é alheio a realidade desconhecer o imenso potencial que a internet tem para com o processo Educacional, fugir disto é viver o tempo sem fogo.

Urge no momento a necessidade de aproveitar as potencialidades da internet, para alavancar o processo educativo em todas as suas dimensões, pois o novo fogo já está ao alcance de todos – Internet.

Luiz Domingos de Luna Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora –Ceará. EMAIL falcaodouradoarte@hotmail.com

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MUTAÇÃO EDUCACIONAL.




FOTO: LUIZ DOMINGOS DE LUNA.













A sociedade humana não é uma constância eterna no espaço tempo, assim nenhuma sociedade está imune as mutações, claro que a mutação social exige de toda conjuntura uma aptidão do pulsar existencial inerente a todos seja do maior espaço social ao menor, pois as mesmas são lineares e constantes na alternância do tempo.

Na Educação também não existe muita diferença entre as mutações sociais, pois a estância do comportamento social se reflete plenamente dentro do âmago educacional, assim o costume arraigado de uma ferramenta no dia a dia dos alunos, creio eu, deve e precisa ser englobada na relação ensino aprendizagem.

Creio que a estrutura da mediana da sociedade, principalmente no tocante as novas tecnologias deva ser praticada em beneficio dos alunos no seu dia a dia no espaço educacional.

Podar, reprimir, negar, proibir ferramentas que já fazem parte do cotidiano dos alunos no seu espaço familiar e social ao educacional, seria uma maneira de buscar o conhecimento para os alunos, alheio a sua realidade, o que de certa forma torna o ambiente escolar ácido a mutação social que deveria ter continuidade na  mutação educacional, claro que para tudo  isto aconteça de forma natural e fluente é algo muito difícil e oneroso ao espaço do costume, do usual, do já comprovado, do testado, do vivido, porém, com esta visão nunca irá ter a mutação  educacional que precisa acompanhar sempre a   mutação social.

Luiz Domingos de Luna Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.EMAIL falcaodouradoarte@hotmail.com

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MINHA AQUARELA – PROFESSOR!

FOTO: LUIZ DOMINGOS DE LUNA.


Eu tinha 14 anos e uma grande dor por dentro, uma página com um rabisco colocada em minha frente, precisava fazer o desenho, mas o lápis se acabou, sofri, gritei de nada adiantou, pois na minha cidade somente o Ensino Fundamental era que dava o sinal de que o desenho terminou.

O rabisco mal tinha começado, a página em branco brilhava tinha num canto um ponto que quase ninguém notava, precisava ir em frente, pois o tempo era exigente e tudo ele anotava.

Senti que era frágil diante dessa missão, entrei logo em oração, depois em meditação vi que o mundo era ingrato, arrumei minha bagagem, ao som do apito do trem, a máquina logo a frente na fumaça do momento, na freada ainda quente, desenhou um professor que na sala de aula com um giz rabiscava a vida do educador.

Quando o condutor chegou, para carimbar a passagem, minha primeira viagem, pois o Crato que eu ia, nem eu mesmo sabia o local onde ficava, o condutor foi gentil e disse-me - quando o trem parar fique no trem e não saia – espere ficar sozinho, quando não tiver  ninguém saia  pela porta direita a frente tem um Cristo Redendor faça lá sua oração e diga em voz alta: receba a linda Crato, o rabisco desta aquarela, ainda não é uma vela, não tem luz, não tem  nem claridade, um pintor aprendiz, que ainda não fez sua tela, espere que  o tempo pegue em sua  mão, não tenha medo do quadro, mais parece um esquadro, ou um compasso no firmamento, não tem barro, não tem areia, não tem cal, não tem cimento.

O Ancião entregou as ferramentas do momento, uma caneta, uma folha novinha, uns livros e não sei por que uma tabuada que eu nem precisava ler. Um lindo par de sapatos para gastar em passos, passos para frente passos para trás -meu senhor como é seu nome? – Meu nome é o tempo eu somente olho para frente nunca olho para trás, não tenho retrovisor minha pisada é na história, é por isso que admiro a vida de professor, pois no remo da canoa, seja no sol ou na garoa, construindo novas vidas no elo das vidas vividas, no navio desta vida eu sempre estou na Proa, porém no barco da existência, novas gerações e novas consciências, novos e velhos valores estarão em suas mãos no sopro da educação o barco para frente vai sem olhar para trás, mas com o  retrovisor para nas ondas agitadas planar  na serenidade da plantação  do humano em movimento construir sua própria civilização.

Luiz Domingos de Luna professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora- Ceará. EMAIL:falcaodouradoarte@hotmail.com

domingo, 6 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO – O CONTÁGIO DA SALA DE AULA.

FOTO: Campus Bom Jesus UFPI. FONTE: Internet.
Luiz Domingos de Luna*

A educação é um processo e, enquanto, há a necessidade de ser pensado, questionado, problematizado, atualizado, pois a função maior da educação é servir e servir bem a sociedade, uma sociedade bem educada produz sempre frutos positivos em todas as suas dimensões, porém é ilusória a busca de uma solução mágica para a solução da educação na eternização do tempo; pois a sociedade é mutável, está em constante mutação; assim não dá para resolver problemas novos com a lente transparente do passado, nem tão pouco problemas velhos com a lente translúcida do agora, urge assim, a necessidade de que a cada presente, existiu um  passado que não volta mais, bem como um futuro que não chegou ainda.

Há uma predisposição imediata de se encontrar um culpado, para algo que não deu certo, ou aplausos para o que esta dando, nada mais falso e enganoso; pois o que deve ser feito é um mapeamento completo do nascedouro a foz no processo educacional.

É comum dizer que os alunos adoram a escola, mas detestam a sala de aula, porém é difícil encontrar alguém para questionar ou relativizar este paradoxo de {Amor a Escola} e {Ojeriza a sala de Aula}. Existe uma preocupação por parte de todos os integrantes no sentido de tornar o ambiente da sala de aula mais aprazível, ou seja, existe uma preocupação em tornar a sala de aula um local ideal de interação na construção da história do próprio aluno ?

O Aluno no seu dia a dia sente falta da sala de aula ? Durante os finais de semanas os alunos comentam sobre a sala de Aula. Os alunos estão torcendo para chegar à segunda feira para entrarem em sua querida sala de aula? Há ou não este prazer? Se não há por que não há? 

Ficaria mais fácil o processo ensino aprendizagem se os alunos estivessem seduzidos pela sala de aula? 

Como fazer para que a sala de aula seja uma ferramenta sedutora, um complemento ungido de fluidos positivos e aromáticos no processo formativo dos alunos?

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora – Ceará. Email: falcaodouradoarte@hotmail.com