quinta-feira, 25 de abril de 2013

ORORA.



Luiz Domingos de Luna*
Dá um grande prazer para os produtores de conhecimentos conhecerem a terminologia, as palavras, o significado, a origem, enfim o histórico, principalmente, em  se tratando de uma localidade, no tema em pauta a querida cidade de Aurora no Estado do Ceará.

A nossa estória esta permeada de uma confusão entre o termo Aurora e Orora, claro que o segundo é uma anomalia do primeiro, talvez a falta de conhecimento da grafia correta – Aurora. É assim que pensa qualquer pesquisador, estudioso, filólogo, e historiador sério, comprometido com a veracidade dos fatos. 

A quebra de Aurora para Orora somente existe na linguagem falada, sendo característico de uma linguagem coloquial tipicamente local – Logo o termo Orora não existe na linguagem formal. O estudante que escrever  o nome Orora no lugar de Aurora está causando  um grande prejuízo para a ortografia  das palavras.

Porém, a luz da vertente da cultura linguística da terra do Sol nascente, pode-se chegar à seguinte conclusão: A disformia  do termo não  causa somente  um prejuízo a linguagem  formal, mas atende a um chamado coletivo. 

Quando a aptidão de desenvolvimento, de crescimento afirmativo, faz aflorar no pensar dos aurorenses, o nome Orora some no quadro sociológico aurorense, outrossim quando o aurorense pressente, ou imagina um futuro não muito promissor, ou mesmo um retrocesso abstracional no inconsciente  coletivo, como num processo mágico o  nome Orora ressurge com força como  um monstro adormecido em busca de   seu alimento preferido  o atraso,  o ostracismo, a morosidade, o crescimento negativo, a tristeza social, a falta de perspectivas, o nada em busca do vazio, a certeza de um pessimismo que  contagia a todos indistintamente.

Assim, Praza Deus, nós aurorenses cuidemos sempre para não deixar nunca mais, nem mesmo como uma farsa, surgir em nosso meio social o Nome Orora, pois este nome representa tudo de ruim que suja a história nobre da cidade de Aurora no Estado do Ceará.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora - Ceará. Email: falcaodouradoarte@hotmail.com
 


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Gazeta do Salgado – Fonte de imprensa civilizada em Aurora.

PEDRO GUEDES ROLIM



 

Luiz Domingos de Luna*

O Arejamento do espaço social se dá quando há o interesse por parte dos habitantes de fazer um acompanhamento sistemático, constante, do pulsar vivo existencial da conjuntura humana nela permeada.

Em outubro de 2012, nasce na cidade de Aurora pelo idealismo do  Cajazeirense Pedro Guedes Rolim, o sumo da unidade social  da terra do Menino Deus- Gazeta do Salgado – não sem antes uma preparação que percorreu desde as salas de redação das rádios da querida Cajazeiras  na Paraíba em sequência as emissoras do vizinho município de Barro.

Ao lirismo poético pode-se se afirmar que a conjunção entre Cajazeiras e Barro na construção daquele que iria betumar dar solidez, dar o passo inicial para a construção de uma imprensa sólida, amadurecida, e consolidada através do Jornal impresso – Gazeta do Salgado.

O Jornal Gazeta do Salgado já nasce com um ideal que dignifica a sociedade aurorense, pois como deveria ser em um órgão sério e consciente de sua longa luta na construção da cera da civilidade característica de uma cidade  que  sonha em brilhar na constelação da linda região do cariri cearense.

Claro que o projeto de unidade e desenvolvimento social  contido  no jornal  Gazeta do Salgado, idealizado pelo humanista e ativista Social e cultural- Pedro Guedes Rolim, precisa constantemente do apoio integral da sociedade aurorense, condição motriz para  a emancipação intelectual da terra do Sol nascente.

Na verdade Gazeta do Salgado, precisa ter vida longa para consolidar o processo de civilidade em Aurora, assim urge a necessidade de sua independência econômica continuada, razão de clamar para as empresas de Aurora em fazer divulgação por este veiculo de comunicação escrita no registro continuo de nossa história, de nossa cultura, literatura, arte, e da construção continuada de nossa identidade social.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

O DESAFIO DOS HUMANOS.









Luiz Domingos de Luna*




   

Desde o surgimento dos seres humanos no Planeta Terra, na era cenozóica do período do Pleistoceno, que se trava praticamente uma guerra constante para a adaptação e perpertuação da espécie humana na bola ainda azulada.

É incrível verificar que no fluxo fluitivo da vida na orla da crosta terrestre, somente os humanos, conspiram contra a adaptação ao Planeta, ou seja, á ótica humana, o planeta é que deve se adaptar para os seres inteligíveis.

Assim, em fração de segundos, verdadeiros desertos são construídos. Rios e mares poluídos, diante de tantos ataques a natureza, até parecia que O Planeta Terra estava se adaptando as ataques constantes do seres humanos.

Essa vertente passou ao largo da história com “um mal necessário”, assim, neste ínterim histórico sem uma estatística voltada para o ponto especifico, sem uma preocupação com a construção do lixão que os homens estão construindo, a impressão que se tinha é que o Planeta Sofria calado, ou que o tumor material, era algo vivo e o Planeta era algo morto, hoje com o advento de novas tecnologias, se sabe que o Planeta Terra não é um corpo morto como se pensava, mas um corpo vivo, e o tumor também é um corpo vivo e não um corpo morto como se pensava. A guerra já começou, resta saber como será o final, O Planeta assassina o tumor, ou o tumor assassina o Planeta Terra?

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora  - Ceará.


domingo, 14 de abril de 2013

RONALDO SANTOS – UM CONSTRUTOR SOCIAL.



Luiz Domingos de Luna*

O tempo foge das mãos, muitas vezes um furacão a girar no espaço, é preciso muita humildade, quem sabe simplicidade, para não escrever história voltada para a vitória ou ego exagerado, os fatos sempre o cuidado, em descreve momentos, que não podem ser tormentos, nem palmatória da verdade, mas um foco de claridade para um mundo em movimento.
E dentro deste contexto, que vejo na minha luneta, o fluxo do pulsar vivo existencial na minha cidade natal, num umbral de um quintal sem muros, com a minha simplicidade, com palavras sem requinte, sem construir castelos, procurando ser sincero nos vetores do espaço tempo.
Um jovem, um idealista, sem dúvidas um humanista, um construtor de civilidade – Raimundo Ronaldo Santos, na argamassa social, um verdadeiro cidadão, sempre na educação desempenhando o seu papel, nunca foi um coronel, uma pessoa de uma grande simplicidade, buscando na humildade a construção de seu troféu.
Criou no espaço Cultural o primeiro festival de blocos carnavalescos, bem como na aquarela da existência,  na terra do sol nascente, emerge forte e valente, na cultura que se trilha, o festival de quadrilhas de salão, nas festas juninas também é obra de sua linda criação.
Como um artista, um pintor, na tela ou aquarela, sempre com o seu pincel, um verdadeiro menestrel, construindo o patrimônio imaterial, sem vexame ou vaidade, vai pontuando as riquezas, exaltando as belezas, que são pedras preciosas, músicas harmoniosas, no tempero da existência, com constância e tenacidade elaborando calmamente o processo de civilidade de sua querida cidade Aurora, raio fúlgido que aflora em sua mente criativa, dando vida vez e voz, pois também na comunicação social, um construtor eficaz, na labuta do dia a dia, uma luz que irradia na linha mágica da serenidade, prestando sempre a sua valiosa contribuição, para um mundo em andamento, na tecelagem do cimento  que dar consistência a textura social.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

A CRISE DO URUBURDÔ



Luiz Domingos de Luna*

Na linha mágica do tempo a sociedade humana percorre nos trilhos da vida, oscilações de desenvolvimento e de atraso, é incrível, pois quando a máquina ruma ao desenvolvimento, ao crescimento afirmativo, ao pulsar vivo existencial crescente, tudo funciona, pois é uma força interna que dá o poder as coisas e aos seres humanos de ir em frente, e, de fato a roda gira, o progresso acontece, há de imediato uma harmonia entre as forças internas da sociedade na formação de um poder uno que dá luz, vida, prumo e vida ao espaço social.

Por outro lado há também, sem uma lógica pré- determinada, momentos de retrocesso, como uma inversão danosa a sociedade, as forças interativas ou condutoras do processo de crescimento afirmativo, emperra, para, e o essencial passa a ser o secundário, o secundário passa a ser o essencial, o surto de desenvolvimento fica engessado, a sociedade sofre, o poder público é o que mais sofre, pois as coisas sem andarem, paradas, geram dentro do seio social uma dor violenta, principalmente, para os que necessitam da assistência do poder público, pois este fragilizado, doente, triste e inoperante, na verdade nasce ai, uma grande dialética, pois o necessitado  do poder publico, passa a ser parte assistencial de algo que não está em funcionamento, assim sofre o poder publico engessado e  o povo , pois espera altivez de algo que está paralisado, em acontecendo esta crise do Uruburdô, cabe a sociedade descobrir por que as coisas estão dando tudo errado, o que fez e o que faz  o motor existencial do progresso parar, do contrário se corre o risco de dar um impulso para frente e inúmeros para trás.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra Email: falcaodouradoarte@hotmail.com

domingo, 7 de abril de 2013

SOCORRO MACEDO UMA ESTRELA NA GALÁXIA DE AURORA.


Ma. SOCORRO MACEDO SANTOS

Luiz Domingos de Luna*

É incrível o rodopio que o Planeta Terra faz em seu eixo e ao redor do sol; é uma verdadeira debutação das maravilhosas obras do pai da criação neste universo em constante elasticidade.

Ainda em tenros anos, a Barbalhense Maria do Socorro Macedo Santos, aporta a cidade de Aurora, para juntas com outras desbravadoras dar continuidade ao processo de integração da mulher no espaço social e político da cidade sol nascente.

Com certeza em tempos idos e vividos, a jovem lutadora, atravessou inúmeros obstáculos, que à época eram considerados intransponíveis, porém, Socorro Macedo, sedimentou o caminho, quando lançou sua candidatura a prefeita de Aurora, dando assim um testemunho de que um novo universo de possibilidades à mulher continuava em suas mãos determinadas, a esculpir, talhar, lutar e dar voz e vez a mulher aurorense, se não foi um gesto pioneiro, foi sem dúvidas o alimento da chama do possível, do “um dia chegaremos lá”, o que de fato já aconteceu nas páginas recentes da História Política de Aurora.

O que dá brilho a história desta mulher, é que, durante toda a sua trajetória no espaço tempo, sempre primou pelo poder público não como um forma de angariar recursos, ou mesmo aumentar sua grandeza material, mas sim como uma forma de poder estar próxima e presente na comunidades mais carentes do Município de Aurora.

Seja como a sua pessoa em si, secretária municipal, vereadora, ou outros diversos cargos que já ocupou na esfera publica municipal, carrega sempre a bandeira de defesa dos mais humildes e da participação integral da mulher no espaço social habitável.

Por sua luta incansável e continua na defesa dos mais necessitados e da participação constante da mulher no processo de Civilidade da Cidade da Terra do Menino Deus, é que ora, nomino Socorro Macedo- Uma estrela na galáxia de Aurora.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará. Email: falcaodouradoarte@hotmail.com