quinta-feira, 29 de novembro de 2012

AURORA MITOLÓGICA!!!



Luiz Domingos de Luna*

Outro dia fui convidado por um famoso pintor para visitar a Arcádia numa região da Grécia Antiga, onde os poetas, dedicavam-se à poesia e ao pastoreio, vivendo em harmonia perfeita com a natureza.

Chegando lá, um campo florido cobria todo o horizonte, o pintor preparou logo o meu cavalete para fazer o planejamento visual em Aquarela de uma cidade a ser planejada e localizada no interior do cariri cearense.

Peguei o pincel e comecei a pintar uma batina, uma batina bem comprida, ao que o pintor interrompeu, - Não, uma batina não!!!  Por que não ? – Ora, uma batina irá lembrar o padre Antonio Leite de Oliveira o povo do lugar irá dizer que a cidade foi fundada por um padre, outro seguimento mais liberal que foi o Coronel Francisco Xavier de Souza, começará logo uma briga histórica entre um padre e um coronel e a história irá toda de água abaixo.

Peguei o pincel novamente e comecei a pintar uma capela bem linda, ao que o pintor interrompeu, - não uma capela não!!! Por que não ? – Ora, uma capela irá lembrar o preto Benedito José dos Santos, aí irão colocar o padroeiro como São Benedito, os discriminadores de plantão irão logo chiar e começará logo uma briga de discriminação racial.

Calmamente, peguei o pincel e comecei a pintar um litro, um litro belíssimo, ao que o pintor interrompeu, - não um litro não!!! Por que não ? – Ora, um litro irá lembrar uma venda, daí a pouco a venda terá uma proprietária, irão logo querer dar um nome a proprietária, nasce venda e passa para a dona da venda, depois irão tirar a venda e a cidade passa a ter o nome da dona da venda que nem mesmo nós, ainda sabemos.

Pacientemente peguei o pincel e comecei a pintar uma banda do sol, somente uma banda, mais uma banda lindíssima, ao que o pintor interrompeu não!!!! -Não, uma Banda do sol não!!! Por que não ? – Ora, uma banda irá lembrar aurora!!! A turma irá chiar logo dizendo: D. Aurora é a Dona da Venda!!! Os governistas dirão quem deu o nome foi à princesa Isabel que libertou os escravos e o nosso trabalho irá todo de água abaixo.

Novamente peguei o pincel e comecei a pintar um rio, na verdade um belíssimo rio, ao que o pintor interrompeu – Não, um rio não!!! Por que não ? Ora o povo da terra irá dizer que a localidade começou com um oratório e não com um rio, começará logo uma disputa entre Ciência e Religião, e até os pintores irão dizer que a cidade surgiu de uma Aquarela.

– E qual é o problema afinal ?

O problema é que os poetas irão insistir no rio, os religiosos num oratório, o povo em uma senhora chamado Aurora e a confusão tenderá a aumentar.

 - E o que fazer perguntou o pintor ?

-Bem é melhor deixar o rio, pois se tudo der errado irá tudo de água abaixo, e a função do rio é levar mesmo tudo de água abaixo, a cidade ficará com o rio, mas perderá a sua história

– Isso é bom quis saber o pintor ?

É melhor ficar com o rio e perder a história.  

-E se o rio ficar poluído, quis saber o pintor

– Bem, se o rio ficar poluído é porque a história já está poluída, afinal o rio é base para se medir a civilidade de um povo. 

– Como assim ? 

 Quis saber o pintor - a historia pode estar poluída e o rio não, porém quando o rio estiver poluído com certeza é porque a sua história já foi poluída.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra


terça-feira, 20 de novembro de 2012

MECENAS DA SÉTIMA ARTE EM AURORA – MARIA EDIANE DE LIMA.



Luiz Domingos de Luna*

Em 1997, sob o projetar de um raio luminoso do sol nascente, ecoou as margens do Rio Salgado o tinitar do clarão da objetiva da nova visão empresarial em Aurora.

Nasceu assim, O Baratão Móveis, sob a batuta do maestro Tarcisio Gonçalves de Oliveira, a orquestra dos construtores da maior empresa de móveis e elétricos da cidade, pisando nas partituras harmoniosas e suaves, dando o tom poético, que unge a tinta que une o universo comercial de Aurora uma nova visão empresarial – Baratão Móveis, uma realidade a nova aurora que nasceu com beleza maestria e serenidade.

No ano 2004, na Arcádia florida de servir bem a sociedade aurorense, na postura despojada das estrelas que formam o universo feminino, assim o timão do Baratão Móveis é conduzido pelo brilho encantador de MARIA EDIANE DE LIMA, que numa profissão de fé, a continuidade da harmonia crescente, pois a perseverança a nova visão empresarial do casal que betumou a catedral do sonho de todos: “ter acesso ao possível e poder continuar a sonhar, pois no caminho do sonho, o Baratão, sempre uma possibilidade da realização plena abundante a todos”

No ano de 2012, sob o ímpeto da grandeza da alma feminina, reativa A Primeira Companhia de Teatro Amador CulturalLuzes da Ribalta, Terminal de arte e cultura moderna- Sétima arte, a arte pura em projeção, com cenário único, criado como uma utopia pelo professor Luiz Domingos de Luna e de propriedade da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra em tempos idos, vividos e esquecidos na poeira de uma estrada de sonhos que tendem ao infinito e, ao chegar ao infinito , não contentes, se criam outros e mais outros em sonhos que não se acabam nunca- Pois viver é sonhar.

Ao fecho deste universo em expansão, entre a utopia e a realidade, a bailar também nos labirintos insondáveis do estar presente no Planeta Terra, na perecividade do tempo e na certeza de que somos passageiros desta nave espacial que é a Terra, MECENAS DA SÉTIMA ARTE EM AURORA – MARIA EDIANE DE LIMA, reacende o refletor do tempo espaço para mais uma apresentação do Luzes da Ribalta, que fez uma pausa no tempo, mas continuou presente a espreita de um público ávido pelo culto, pelo belo, pelo o ousado, pela arte projetada na tela da realidade presente e, como passaporte já assegurando para a história, pois viver, pressupõe servir ao meio social e fomentar na sua textura condições para que as futuras gerações possam também, sonhar e, Praza DEUS TRINO o sonho se transforme também em realidade.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DISCRIMINAÇÃO NO PLANETA AQAURIUS



Luiz Domingos de Luna*

Outro dia , como de costume, estava no Planeta Terra muito triste, pois a solenidade que identifica um aquariano é o ritual do dia do professor, pois lá em Aquarius os professores são bem valorizados, ser professor em Aquarius é um sinal de nobreza, afinal quem humaniza e dá a civilidade ao universo em expansão maior são os professores.

O tempo corria no Planeta Terra, mas nada a causar preocupação, vez em Aquarius o tempo real não existe.

Tudo normal, de repente, um colega meu lá de Aquarius que vive aqui também no Planeta Terra, me convidou para passar o dia dos professores em Aquarius, como eu sou Aquariano e também professor, senti-me na obrigação de ir, como em Aquarius não tem emoção, mas sim, aqui no Planeta Terra, perguntei ao colega Aquariano -você tem o convite da plenária – resposta afirmativa. 

Como eu não tinha convite e estava com o chip terráqueo e aquariano disse ao colega de Aquarius. A Minha vontade é ir a plenária em Aquarius. O meu amigo leal de Aquarius disse: isso não é problema eu tenho meu desmaterializador de matéria e revisor de gravidade, se você quiser faço a sua desmaterialização por completo e coloco você na minha pasta pessoal e  em Aquarius eu faço a sua materialização,  você defende os seus direitos , vez lá não existir discriminação, pois  como é do seu conhecimento, temos os nossos direitos assegurados.

Três dias antes, na contagem do tempo humano, como havíamos combinado fui desmaterializado e fiquei a  esperar a nave espacial aquariana. Na verdade eu nem era um Aquariano nem um humano apenas um monte de íons encaixotado.

Enfim chegou a nave, pegou o meu irmão Aquariano  eu desmaterizado, fui junto na pasta do amigo aquariano que reside no Planeta Terra.
Lá em Aquarius, como combinado, fui materializado, ao entrar na plenária o guarda verificou o meu chip aquariano, tudo normal, porém a luz vermelha acendeu, o processador de ondas de cores veio imediatamente verificar a problemática no meu chip aquariano, ao colocar a minha senha no computador Central estava lá: Aquariano sim, Professor não!!! A tela girava em 3D e nisso o plenário foi ficando lotado; nisto apareceu o conferencista que ficou muito confuso com a mudança do tema da conferência, uma forma pedagógica de explicar aos humanos, os procedimentos de Aquarius, Quis saber o conferencista a voz do Computador Central – Aquariano sim – Professor não!!!  Enviou o vigilante, a verificar na plenária o porquê  da negativa do computador Central.

O Conferencista a me ver na porta do plenário, me convidou para entrar na plenária, o que o vigilante disse – Senhor, no chip dele está escrito Aquariano sim, professor não. Com em Aquarius a igualdade funciona plenamente o conferencista me convidou e perguntou: Você é Aquariano respondi –sim – Você é professor respondi – sim!!! O conferencista disse meus queridos aquarianos, infelizmente o nosso sistema pela primeira vez falhou, vale lembrar que o nosso sistema é o mais bem aprimorado do universo em expansão – Pânico geral na platéia.

O imbróglio foi criado em Aquarius. O Conferencista convidou o processador de memória Aquariana, quando a carta de demissão era solicitada ao computador central. O Sábio de repente, não mais que de repente, antes da redação da carta de demissão do processador de memória- Gritou, peço a palavra -  e me entrevistou – Você é Aquariano de nascimento, -respondi sim, -você concluiu  em qual de nossas universidades – trêmulo, respondi, minha formação acadêmica foi toda no  Planeta Terra.
Fora do Plenário Já!!!

O plenário chiou geral como o sábio expulsava um aquariano e professor, de uma plenária.

Ao que o sábio respondeu :

Enquanto no Planeta Terra o professor não for tratado com dignidade, com respeito e com seriedade as suas ações e com a sua vida, e, com reconhecimento pelas autoridades de que é ele que constrói as demais profissões.-Você não tem o direito de pisar neste solo de humanização universal.  Ainda argumentei – Sábio isto não é uma discriminação ?
Discriminação é não reconhecer a função do professor no Planeta Terra.
Entendeu ?
-Não
Dúvida ?
Todas
-Mas é assim que as coisas funcionam

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora - Ceará