quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Nascimento da Consciência Ecológica

O Nascimento da Consciência Ecológica - Luiz Domingos de Luna*

O cheiro dos seres humanos é algo muito forte, via de regra, usamos os nossos sentidos como janelas para o mundo individual, de fato, a silhueta do homo sapiens corrobora para a o egocentrismo do nosso ser, nós somos meros captadores e consumidores de meio externo, porém, não há uma preocupação com a natureza, até parece, que esta despreocupação está timbrada no nosso DNA, em prosseguimento, as formas sociais vão desenhando o espaço pensamental de cada um, pois, vive-se numa eterna fábrica de seres humanos, ou desumanos, o circulo cultural permeado, tem um potencial modificador, capaz inclusive, de mascarar o direcionamento biológico na conspiração cotidiana de destruição do espaço, ao custo de reclames da mãe natureza, a chorar eternamente em berço esplêndido. Por enquanto e até quando?O Contrato Social é a base, ou motor primeiro, para a harmonia do homem no espaço tempo, vez que, um contrato obsoleto cria sempre a preocupação com o substrato dos seres humanos na fixação no planeta terra, masmorras para sociedade, ou presilhas inoportunas, que inviabilizam a harmonia na floresta humana e, na maioria das vezes, um deserto árido para o meio ambiente.O Nascimento pleno da consciência ecológica nasce, quando o ser humano for capaz de colocar a sua objetiva para o mundo exterior, observar a paisagem existencial geográfica, observar que o disforme ecológico, é uma coletânea dos disformes individuais e sociais, a elasticidade do tempo, esta geléia vai ganhando corpo, solidez e unicidade. É este monstro que assusta a sociedade e a coletividade humana como um todo - O Homem como o centro de destruição do planeta terra.Falta ao ser humano o pigmento radioativo do bem comum, em todas as suas dimensões, desde o menor tecido sociológico ao maior.Desde o mais frágil ecossistema(...)Enquanto não existir uma conscientização de contrato social que dê a legitimidade, a legalidade as inúmeras espécies que formam a variante do conjunto da totalidade, do todo em partes, da biodiversidade existencial, das forças internas presente em cada um, para a disposição, da aptidão do estar sempre a serviço do bem comum e, do crescimento com sustentabilidade ecológica, por que no final das contas, somos a massa humana planetária em movimento, num carrossel giratório, na roldana deste tapete tortuoso – todo planeta sofre, se abala e chora.
Luiz Domingos de Luna
Professor- Aurora -Ceará
Foto ilustrativa: Site achetudoeregiao.com.br
Postado por Dihelson Mendonça às 21:54
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terça-feira, 29 de junho de 2010

O céu é o Limite - Ordem Santa Cruz

O Céu é o Limite – Ordem Santa Cruz.
Por:Luiz Domingos de Luna *


Por indicação dos padres: José Gonçalves Landim, Vicente Luiz dos Santos ingressei na Ordem Santa Cruz- Penitentes -Igreja Rural Laica no ano de 1990, com iniciação solene na famosa Braúna Santa no sítio Martins – Aurora (CE), antiga emboscada de Lampião que também foi iniciado no dia 3 de junho, 1927 e eu no dia 12 de abril 1991. Tive a satisfação de ser discípulo de vários decuriões que a exemplo do 2º patriarca da Ordem No Ceará – Padre Cícero Romão Batista – um exemplo de Fé continuada à expansão no tempo espaço.

Enquanto os historiadores a bailar em lindos livros adjetivos desqualificativos sobre os integrantes da Ordem Santa Cruz, numa aliança sempre fiel com a imprensa escrita e falada, eu, a interrogar tanta virulência contra esta irmandade que, ao meu olhar, um betume consistente na argamassa do tecido sociológico a vistas para o engrandecimento da epistemologia Genética da humanidade para o bem. É fato que a historiografia da Ordem Santa Cruz, dificilmente,será folheada pelos leigos, ou mesmo pelos que têm sempre na veia a vontade de conhecer os fatos como aconteceram numa história que pulsa viva desde os mais remotos tempos.
O Corpo orgânico da Ordem Santa Cruz – Penitentes – Igreja Rural Laica / Santa Igreja de Roma tem um formato de repasse de fatos pela ordem costumeira, ou seja, de irmão para irmão posterior numa verdadeira corrente que, dificilmente, será fragmentada, ou corroída pela força temporal, assim, um cofre espiritual é sempre alimentado para o bem estar do mundo materializado, da colméia do convívio interativo, dos seres humanos no espaço geográfico e na imensidão social permeada a todos os viventes.
É certo que a relação Estado, Igreja e Ordem tem sido pontuada sempre voltada para pontos históricos bem delimitados e ficando a ordem com o ônus dos dissabores do calor efervescente da fissura, usualmente, do mais forte, o que sempre, por esta objetiva a ordem carregará “a complexidade do centro de coesão” via de regra um peso, uma anomalia, uma desprojeção à luz. Esta visão simplista e egoísta, parte do pressuposto da própria estrutura de despreocupação com os valores temporais, e com a vida de penitencia e fé e a lealdade aos bons costumes, que sempre filtra os excessos, que por ventura possa ocorrer por parte de seus integrantes.
Assim, sempre fiel ao Estado democrático de Direito, a luz da Ordem Santa Cruz terá sempre o céu como limite na problematização, aceitação e engrandecimento da heterogenia social nos umbrais da existência humana. Mas, dificilmente, deixará de ser um grande paradoxo para os estudiosos e os penitentes da literatura, e os sedentos de conhecimentos, pois a naturalização do escrito é uma força cultural muito forte e coesa na historia que, dificilmente, será reparada.
LUIZ DOMINGOS DE LUNA
(*)Professor – Aurora - Ceará