quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fuxico - Um resíduo social.

Luiz Domingos de Luna*
Desde o umbral da historia do homem em sociedade, que um resíduo sociológico, vem, das mais priscas eras, perpassando por todos os períodos, colado no cotidiano dos seres humanos, como um vírus a espalhar doenças contagiosas, pois, têm um poder letal em qualquer agrupamento sociológico, quantos danos provocados no processo interativo, prejuízos enormes na convivência humana, porém a força do fuxico, sempre presente a assombrar os mais fiéis crédulos, é uma arma apontada para um alvo, que se desconhece vez que, o fuxico pode, em questão de segundos, transformar-se num boato forte, consistente e às vezes com um agravante maior, o apoio da mediana da sociedade, os fundamentos racionais, em muitos casos, nem existirem, mas o boato voa, tem um poder incrível de manter-se vivo e atuante no espaço social.
Dada a força histórica que o fuxico exerce na argamassa humana no espaço tempo, deve sim, pelo menos em teoria ter algo positivo e afirmativo para a constância deste resíduo sociológico que vem se mostrando um gigante na formação diária de boatos, mitos, lendas... E, por conseguinte, toda a literatura ficcional, que, embora distante da realidade, às vezes como as linhas paralelas têm o seu encontro no infinito.A Admiração dos seres humanos pelo mundo ficcional é um imbróglio a incomodar sempre os “puristas racionais”, pois, o fuxico, não necessariamente, nasce de uma mentira, mas sim de uma especulação, que ganha milhares de adeptos, ou não, dependendo da aptidão social para tal fim, como saber se um fuxico é verdadeiro ou não? Se o seu alimento é a difusão social, pois, quanto maior for à adesão social, maior o seu poder de destruição ou não.
A Transmutação do fuxico para o boato é uma forma de defesa da sociedade? Estes vetores sociológicos fazem parte da civilização humana? Sem estes “pigmentos” o espaço social seria mais civilizado, e, por conseguinte mais harmônica a civilização do homo sapiens?Com certeza não sei.-Mas é assim que a coisa funciona.
(*)Professor –Aurora -Ceará

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Manto da Ordem Santa Cruz - Penitentes-Igreja Rural Laica

O Manto da Ordem Santa Cruz - Penitentes- Igreja Rural Laica - Luiz Domingos de Luna *

É incrível ver a história humana solver no espaço tempo como uma estrela a emitir a sua luz na infinitude do cosmo, porém, se ela existe ou não é uma abstração e objeto de estudo dos cientistas astrônomos, pois é interesse da ciência. Quando o assunto é norteado para a atuação da Ordem Santo Cruz – Penitentes – Santa Igreja de Roma, tudo vira um imbróglio generalizado, os escritores e abnegados do assunto via de regra, usam uma linguagem laica para explicar o sagrado, e o sagrado na sua constância atemporal, com justa razão, guarda no cofre do mundo espiritual os mistérios de fé, na constância da linha inalterada da alma humana em projeção de fé em expansão. A matéria a vagar, um fragmento ao martírio, como semente de fé para os que professam um ponto de referência, uma luz, um ponto de segurança neste espaço tempo dissolvido em momentos, dúvidas para uns, mistérios para outros, certeza, incertezas um manto a cobrir todo o aparato existencial como um carrossel giratório sem um eixo lógico, parece que a tônica do tema, o alimento do debate é sempre a dúvida, a certeza parecer ser o que menos importa, até parece que o grande objetivo é a criação de versões.Não há seriedade no aprofundamento dos assuntos pertinentes ao estudo da Ordem Santa Cruz por quê? Ora, o estado brasileiro é laico, porém nada impede um estudo feito ou direcionado para um setor religioso, com a finalidade do engrandecimento da epistemologia genética da humanidade para o bem. Qualquer cova perdida no matagal da ignorância laica é motivo para parar o processo, ou mesmo, o estudo a que se pretende, por quê. Existe uma dívida, um débito material, um débito espiritual uma guerra entre o mundo material e o mundo espiritual. Dá para conciliar um estudo sério com um ponto de partida entre estes dois mundos, ou a natureza humana precisa desta cisão para existir. Até quando temos que conviver com este manto.
É um manto Laico-Não sei
É um manto Religioso-Não sei
Se soubesse diria?-
Com certeza não
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor –Aurora- Ceará (*) Colaborador do Blog do Crato
Postado por Dihelson Mendonça às 15:57