terça-feira, 22 de dezembro de 2009

História que não quer calar

Qual o agente motivador para o Estado Brasileiro em todos os seus segmentos ter feito uma verdadeira cruzada contra a Ordem Santa Cruz – Penitentes – Santa Igreja de Roma – pelo que Consta, o primeiro patriarca - Ceará - Padre José Maria Ibiapina primou pela caridade e pelo bem comum de um contrato social voltado para o bem estar da coletividade como um todo.

Em sua gestão teve a Ordem Santa Cruz, aos irmãos, uma perseguição ferrenha, a nossa cidade modelo foi destroçada pelo estado, ficando a irmão Antonio conselheiro a alcunha de maluco, fanático, agitador e outras que consomem a mente do imaginário popular. A verdadeira história foi apagada e a banalização das idéias foi consumida, inclusive pelos estudiosos e historiadores, Por quê? Já na administração do sucessor Padre Cícero Romão Batista se fez um caldo histórico sobre a igreja secular, o estado e, volta e meia, o caldeirão verdadeiro Monte Sinai do cariri (Crato Ceará) é também dizimado com a mesma tenacidade de canudos.

O Estado até o final de meados do século XX tinha uma sede de sangue tão violenta, que, não fosse à rigidez de nossa regra bulada estaríamos, a exemplo dos pioneiros-Nordeste- sob uma cruz perdida no matagal do esquecimento histórico. A Gestão de Frei Damião de Bozzano foi à luz do pulsar vivo existencial mais serena, em partes, pois, ai do irmão que na realização do culto não tivesse uma autorização judicial expedida pelo delegado de plantão.

Ao rito a humilhação de ter um policial no encalço para, segundo a tradição dar proteção ao colegiado em miseré – É o que diziam, cabendo a nós a peregrinação vigiada por um estado opressor e coativo – porém para a sociedade e para o corpo policial um agente de defesa da causa e do bom cumprimento do nosso culto- O Encalço do policial - Quanta Hipocrisia. Os livros da Ordem Santa Cruz foram tirados de circulação sob a alegativa de que a “a seita é secreta e, portanto nociva a sociedade” e o mais estarrecedor é que a sociedade comprava esta idéia e naturalizava em segundos. Assim fica a ordem, sozinha, abandonada, punida, julgada e condenada pelo sadismo social de um estado que conseguiu repassar para a mediana social que nós somos uma seita de malucos.

Ainda bem que no século XXI – Considerado por nós como o século das luzes – já não somos perseguidos pelo estado, pela sociedade, nem por ninguém, nossos trabalhos são muito bem vindos pela internet como um todo, sendo inclusive esta, uma ferramenta poderosa para a difusão de nossa máxima “todos para o bem estar da Coletividade humana como um todo, desde o aparecimento do homem na era cenozóica, período do pleistoceno aos dias atuais”. Praza Deus encontremos escritores sérios para dar luz aos meatos de nossa história apagada por um estado, que conseguiu exterminar parte do todo, mas não conseguia calar a voz dos que sonham por liberdade, igualdade e fraternidade.
Por: Luiz Domingos de Luna
Postado por Dihelson Mendonça às 7:15 PM
FONTE
http://blogdocrato.blogspot.com/2009/12/historia-que-nao-quer-calar-por-luiz.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Concurso Público é Investimento.

Luiz Domingos de Luna*


A tradição no Brasil sempre a carregar costumes que estão fora do processo de desenvolvimento, assim, este gigante pela própria natureza fica transfigurado num anão quando os agentes públicos, servidores em esferas: municipal, estadual, federal são escolhidos por critérios subjetivos, parentescos, amizade, e qualquer outro, que não tenha como foco o conhecimento. Esta prática tem feito a felicidade de uns em detrimento do bom funcionamento do Estado Democrático de Direito. A Constituição de 1988, sabiamente, focou esta luz que posta na prática de forma intensiva e abusiva vai aparelhando o estado para uma nova roupagem de ações concretas por profissioaniais que estão em serviço por mérito, sem a preocupação de estar agradando ao desagradando à alguém, afinal, o objetivo do funcionário é servir e servir bem ao estado e por conseguinte a sociedade como um todo.

É mister afirmar que: a premissa parte do todo, da totalidade, do conjunto maior, do colegiado que forma a sociedade, assim, os interesses, ou indicações ,ou subjetividade são dissolvida no bem maior o bem estar da sociedade como um todo. Quanto maior e mais transparentes forem às ações do estado maior será à força de coesão da sociedade; nisto, reside o principio da civilidade, tão necessária para a harmonia do conjunto heterogêneo, e de: ter a aptidão para o convívio com as diferenças e com os diferentes sem o uso do etnocentrismo, praga que ceifa todo o processo civilizatório, força que emperra e embrutece o processo de socialização, tão necessário, para o bom convívio dos seres humanos no espaço tempo. Quando uma instituição, prima pela seriedade, compromisso social, sempre dentro de uma ética exemplar passa para a sociedade estes princípios ativos, todos os integrantes do contrato social são beneficiados, pois, o processo é possuidor de lisura, de lealdade, de coesão social, o corpo a exercer a nova função foi escolhido dentro de padrões característicos de atitudes que dão a credibilidade necessária para o exercício da atribuição; pois, todo o processo, deste o surgimento foi balizado no mérito por meios constitucionais, legais, com a devida probidade, universalidade e, principalmente, com meios de civilidade e transparência, ficando no consciente coletivo, o modelo a ser seguido, o norte a ser desenhado, o objetivo a ser alcançado, a meta a ser cumprida; assim, a chama da cidadania faz aflorar um novo mundo, uma nova luz. A seriedade e a transparência vetores de esperança de toda uma gama de jovens desta e das futuras gerações.

Por: Luiz Domingos de Luna
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra
Aurora – (CE)

FONTE; http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=lUIZ++dOMINGOS+DE+LUNA