quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Um século voa na terra dos canaviais à Aurora


por Luiz Domingos de Luna*
D. Mariquinha Macedo
A bailar nos campos floridos de Barbalha, onde a fé das pioneiras, a disseminar o néctar da devoção católica, nos umbrais do cariri, ao repique dos sinos, a luz da abóbada celestial, mais uma página da história da terra de Santo Antonio é aclamada com glória e regozijo no registro do livro, do já renomado escritor Lavrense, Joaryvar Macedo – O Brasão dos Terésines, o nascimento daquela que faria o elo entre Santo Antonio e o Menino Deus um presépio, uma ornamentação, um anuncio, uma aclamação, um sinal de reverência a razão do dobrar dos sinos, é assim, que consigo ver o nascimento a 91 anos da ponte destas urbes tão bem untadas e betumadas na largueza do espaço tempo, cidades irmãs pelas mãos simples e cuidadosas de Maria Francisca de Macedo, dois mundos diferentes numa fusão, onde a ordem dos fatos não alteram o sabor da história – Aurora Barbalha – Barbalha Aurora, na argamassa do entrelaçamento familiar tão bem costurado por seu genitor Vicente Antonio de Macedo que na galáxia de maior brilho, a estrela já na função nobre de dar corpo, dar vida. Dar luz ao eixo que pulsa vivo no cariri cearense.
Ao chamado do destino, assim como Maria Santíssima ao anjo Gabriel, dá o seu sim a morada no sitio Pavão no município de Aurora, na sua nova missão ao lado do grande humanista, defensor das causas primeiras da civilidade aurorense - figura maior do espaço político, embora banhado pela humildade e simplicidade que sempre lhe caracterizou – João Joaquim dos Santos ponto de encontro entre duas forças políticas antagônica que a sua pessoa serviu de ponto de congruência para o reinado da paz e da concórdia na Terra do Menino Deus.
Na ponte de um marco geográfico a ser pontuado na historia a preservação da memória fica na vigilância o primogênito e querido pela sociedade aurorense o condutor de duas culturas, no balanço do pêndulo existencial o já nobre e estimado Raimundo Joaquim dos Santos, conhecido como Willes Macedo.
Assim como as Cruzes das caravelas dos mares bravios, aportaram anunciando uma nova terra, - Brasil, O casal eleito faz percorrer o percurso inverso através do seu segundo filho, a buscar na Europa, as técnicas mais atualizadas no campo da medicina para salvar a vida de seus conterrâneos, é assim que consigo ver o médico querido pela sociedade caririense Humanizador nato, Dr. Raimundo Wilson de Macedo.
A carregar nos ombros o estima e o carisma a sucessão de uma história que não para, a luz que brilha é confiada no universo único que o criador deu para o prosseguimento da espécie, geradora de vida e de vida em abundancia é assim que consigo definir Maria Vilani Macedo Santos neste seio familiar que engrandecem a todos nós que formamos a linda região do cariri.
Praza Deus, que na via- Láctea da existência, o caminho de luz possa ser permeado por muitos séculos, ainda nas páginas, inéditas da existência do ser humano no que teve e tem nas mãos de Maria Francisca de Macedo a formula da essência da célula mater da sociedade na expansão do espaço social e histórico nas letras centenárias ou quase, na pena de ouro da heroína de todas objetivas a ela focadas a sempre querida e amada por todos, por uma história tecida a som da harmonia e da textura do fabrico do bom e do belo, e dar arte de existir em sociedade deixando sua pisada no poder temporal sem nunca ferir o belo espiritual. Maria Francisca de Macedo.

Por Luiz Domingos de Luna
Colunista
(*) Professor da escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.
Quem quiser fazer comentários sobre os meus artigos postados na coluna Domingos da Revista Central, faça na fonte
FONTE DA REVISTA CENTRALhttp://www.revistacentral.com.br/

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cuidado com a mordaça !

Cuidado com a mordaça
Por Luiz Domingos de Luna em 15/9/2009

Com a entrada da internet no cotidiano das pessoas, as informações rolam rápido no processo interativo da comunicação, acontecimentos que eram de difícil acesso às camadas mais populares, hoje com a popularização dos computadores conectados no mundo on line, as comunidades mais distantes dos grandes centros urbanos, já estão tendo acesso, o que com certeza forma um farol de conhecimentos que pode servir de esteio para a plenitude do exercício da cidadania plena. Ora, o que se vive no Brasil é uma situação vexatória, pois é comum encontrar pessoas com fórmulas mágicas para resolver a problemática da corrupção desenfreada que engessa todas as artérias vivas que pulsam no Brasil.
Tal prática, totalmente lesiva ao Estado democrático de direito, é somente em si mesma, um mal, um tumor maligno que dilacera e corrói todo o tecido social, inviabilizando assim o convívio harmônico, tão necessário para o funcionamento das instituições que formam a base de sustentação da ordem social, político-econômica (...) do país. Este clima de inquietude e insegurança no processo eletivo é sempre um peso muito forte e um preço muito alto por uma projeção de insegurança que, na verdade, de fato e de direito, nem deveria existir, pois as normas de funcionalidade do Estado Democrático de Direito já estão devidamente expressas, aprovadas, inclusive, e já estão sendo aplicadas sem nenhum prejuízo para a ordem democrática. Podemos dizer que, o processo eletivo no Brasil em nada fica a desejar com relação aos demais países em desenvolvimento ou mesmo desenvolvidos.
Voz da liberdade
Creio que o problema nasce quando as vivandeiras de plantão, enfronhadas no poder, seja em democracia, seja em tirania (...) ou qualquer outro regime, ou mesmo sistema político, entronizadas no poder como uma propriedade privada, tratam o poder público como a extensão de seus interesses mesquinhos e passam a viver como se o Estado fosse seu feudo, um questão de segurança de seus bolsos, não interessando se o dinheiro público vem de caixa um, caixa dois etc., pois o que interessa para as vivandeiras é eternização do pânico, as mais das vezes causadas por elas mesmas.
Quem são então as vivandeiras? São os abutres que não se conformam com a lei, a legalidade, a norma, a ordem institucional e partem, geralmente com causas particulares, para criar a confusão entre o público e o privado, as mais da vezes tolhendo a liberdade de expressão e nesse trator de interesses particulares não causa estranheza se procurarem calar ou amordaçar a voz universal da liberdade de imprensa mundial – a internet.
Quem quiser comentar os meus trabalhos publicados no observatório da imlprensa, faça na fonte.
FONTE:http://busca.igbusca.com.br/app/search?o=OBSERVATORIODAIMPRENSA&q=Luiz+Domignos++de+luna&procurar.x=21&procurar.y=8

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Da direita para a esquerda, ou da esquerda para direita -Tanto faz.

Da direita para esquerda, ou da esquerda para direita – Tanto faz.

Enquanto nós brasileiros pagamos honestamente os nossos impostos, políticos inescrupulosos se aliam aos grandes empreiteiros para construírem edifícios de areia. Que servem somente para mostrar, o descaso, a inoperância, a incompetência de um estado que gasta muito e gasta mal.Até Quando ? / Quando esta violência contra o povo brasileiro, terá enfim, um fim ?Não podemos ser um país de faz de contas, pois é muito prejuízo, primeiro uma política urbana elitista, voltada para o bem estar dos grandes empreiteiros, segundo superfaturamento de obras, terceiro prédios feitos com material de última classe, após a burocracia e o torramento do dinheiro público, finalmente o prédio é erguido com material de péssima qualidade quando a estrutura física já dá sinais de queda, uma porção de miseráveis sem ter onde morar vão tentar viver no local que foi o canteiro do desperdício do dinheiro publico.

É uma vergonha nacional são chutados, como vagabundos ou drogados, sem nenhum respeito ao ser humano. Qual a serventia destes predios superfaturados? Uma estrutura rachada vai servir para que? Porque os sem tetos não podem ocupar a sobra de um estado gastador e gastador de péssima qualidade. Até quando temos que suportar este descaso.Cadê à política de moradia voltada para o bem estar do homem simples e humilde (sem rendas). Chega de Demagogia barata. O País precisa de seriedade.

E, Principalmente, respeito para com os mais humildes, que são apenas subproduto de uma política voltada para o bem estar dos grandes capitais e de uma elite política que faz uma ótima política para um grupo dinástico que está enraizado no poder público, num eterno rodízio que não para nunca, pois quem é da direita vai para a esquerda, quem é da esquerda vai para a direita, criando na verdade uma grande confusão sobre o conceito de direção e sentido.

Até quando teremos que tolerar este engarrafamento no trânsito da política brasileira?
Luiz Domingos de Luna
Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora
Postado por Dihelson Mendonça
FONTE:http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Coisificação da arte literária

Coisificação da arte literária
Luiz Domingos de Luna*
A Poesia no Brasil teve um grande despertar desde a literatura de informação {(Quinhentismo) até o modernismo, que com o advento da Semana de arte Moderna em 13,15}. 17, fevereiro, 1922,a pretensão da Semana de arte Moderna foi tão pulverizada que atingiu todos os segmentos da cultura, da literatura, das artes {...} . Foi uma espécie de constituição cultural, que quebrou todas as normas, as referências, {o padrão}, {o modelo...} Tudo... Tudo mesmo, foi destruído em nome da liberdade. O que entendo que foi um grande salto, porém ficou o vazio, o critério, o olhar crítico, tudo foi dizimado, pois o conceito também foi demolido, Com a demolição dos padrões e dos conceitos implantados pela SAM a mídia, sem critérios claros para avaliação foi abandonando a poesia, o romance {...}. A literatura brasileira vive um cansaço muito grande, a mídia massifica bem os valores regionais, poetas populares, aboiadores, emboladores, cantadores de viola, sanfoneiros, reisado, pifeiros.... Toda uma tradição cultural e literária popular foi devorada pelo teclado, pelo direcionamento da mídia, A Indústria cultural Brasileira hoje é uma das mais fortes do mundo, logo a cultura não passa mais pelos agentes culturais, poetas, escritores,... Tudo foi destruído pela indústria cultural, logo a cultura não é cultura, a literatura não é literatura, a arte não é arte. Tudo isto, hoje é ditado pela mídia, se a mídia disser que estas tolices fazem parte do passado com certeza tudo vai para o passado, praza Deus passe pelo menos pela história.
(*) Professor da Escola Monsenhor Vicente Bezerra - Aurora
Postado por LIVRO DIGITAL - LUIZ DOMINGOS DE LUNA