quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Por um Cariri Globalizado

Por um Cariri Globalizado - Luiz Domingos de Luna*

No sul do Estado do Ceará pontua uma região que desde os mais remotos tempos carrega em seus ombros todo um conjunto de “habitat humano” característico desde a consolidação da diocese do Crato, ao unificador Padre Cícero Romão Batista, a todo um manancial histórico, artístico, cultural, literário centrado numa verdadeira fonte de talentos que pulverizam o Brasil nas mais diversos estados.
Sempre esta região foi contemplada por pontos de unificação de sua história que é um modelo de vida para qualquer agrupamento humano. A chama de integração social deve ser uma constante para a preservação da identidade e da cultura peculiar ao povo careirense. O Ponto de coesão da estrutura social do cariri é um legado que deve ser renovado e repassado para as futuras gerações, para a continuidade do corpo vivo na história sul cearense, creio que com o advento da internet. a capilarização da unificação desta região é um imperativo para o momento, assim compreendo, que o fluxo normativo do pulsar existencial de todas as cidades que integram este eixo geográfico, poderia ter uma concentração mais uniforme e coesa, do contrário, poderemos dissipar pontos etnográficos que foram tão bem betumados, untados e unificados pela liga da religião, da cultura, da literatura, da história e finalmente pela própria arte do existir.
A Unificação da Mídia Caririense desde o seu eixo central aos pontos tracejados do espaço/tempo na região é uma necessidade para dar continuidade a este corpo vivo, integrado, inteiro a bailar na pisada do poder do estrago temporal da existência do agora para o feixe de luz que haveremos de deixar para as futuras gerações, pois, o alimento intelectual do fazer no momento com certeza será o fabrico do tipo do mel que será consumido na história futura.
É dentro deste foco que entendo a necessidade de uma mídia, coesa, forte e integrada nas entranhas da própria história que levou dezenas de anos para a construção deste quadro epistemológico regional.
(*) Professor da Rede Pública Estadual de Ensino - Aurora
Foto: Dihelson Mendonça.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ESTADO SEM CRUZ

Estado sem Cruz*

Luiz Dominog de Luna *
De quando em vez, aparecem defensores de: já que o estado brasileiro é laico não há necessidade de símbolos cristãos em suas repartições. E uma posição muito simplista e descaracterizada da força da cruz na história do Brasil. Pois, senão vejamos: as caravelas que aqui aportaram já continham nas suas velas as cruzes estampadas nos mares bravios. Com a Chegada dos portugueses o maior acontecimento histórico e cultural foi a missa, e a cruz sempre presente, as localidades de uma forma geral receberam denominações de Santos ou símbolos do cristianismo, valendo também a regra para os primeiros educadores do Brasil, os jesuítas.O estado brasileiro sempre conviveu pacificamente com os símbolos cristão, presentes em bandeiras, escudos, hinos (.....) o reconhecimento de feriados de fé cristã. Enfim a laicidade do Estado nunca foi prejudicada por uma maioria que professa uma fé religiosas, vez que as nossas cartas magnas são, via de regra, deis tas sem prejuízo para o estado laico. Muitas cidades brasileiras têm buscado subsídios na religião para formar a sua unidade social e cultural, a regiliosidade do povo brasileiro está bastante amadurecida para o discernimento entre um ato de fé e uma decisão jurídica de um estado laico que forma a unidade da nossa nação. A Presença de símbolos cristãos nas repartições públicas no Brasil é somente o reconhecimento de um estado laico que convive pacificamente com um povo religioso. Creio que os símbolos presentes nas repartições publicas do Brasil estão mais direcionados a cultura religiosa entranhada na história do povo brasileiro do que uma apologia a qualquer credo, do contrário teremos que negar ou apagar toda simbologia cristã presente na formação heterogênica do Brasil, ou da identidade do povo brasileiro. Ao se fazer a mudança o primeiro a ser ferido nessa historia não é a religião, ou o credo que se professa, mas a própria história brasileira que foi construída com tanta luta pelos desbravadores e continuadores e dos que, ainda estão para servir ao meu Querido Brasil.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra –
Aurora - CE.
FONTE:http://blogdaaurorajc.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

domingo, 16 de agosto de 2009

IDENTIDADE SOCIAL

Identidade social - Luiz Domingos de Luna*

O Grau de concentração dos seres humanos num ponto geográfico Caracteriza o tipo de sociedade, quando: há uma abertura para a compreensão da heterogenia social, novos valores culturais são adicionados, o respeito às diferenças é base. Incluir todo um patrimônio humano diversificado na formação da identidade do agrupamento social é motor primeiro para a civilidade, progresso e a afirmação do processo interativo e afirmativo do convívio harmônico da tecelagem humana em que está inserido, a que se busca, porém, antes, faz-se necessário um padrão ético aplicado a todos os integrantes da Sociedade, indistintamente. É um grande prejuízo para a sociedade quando o contrato social é privilégio de um grupo ou agrupamento em detrimento da maioria.A Identidade da sociedade deve ser a congruência de todas as forças afirmativas que definem o espaço maior, daí a necessidade, muitas vezes, renuncia do particular, para o bem estar da conjuntura, da totalidade, sem isso, tem um conjunto de indivíduos, uma sociedade composta de força de coesão do individual, não corresponde ao social, vez que os interesses são norteados para inúmeros vetores individuais, neste caso, o coeficiente da totalidade das partes não define o que é o ser social, pois quanto maior for à concentração do individual, maior será a força individualista na sociedade, não chegando à identidade social, pois, sem a compreensão de que a harmonia do bem estar coletivo é que define o bem estar individual, e não o contrário, é esta abertura de visão de mundo que vai definir o tipo de sociedade que se aspira paras as futuras gerações, pois, quando mais se lutar pelo bem estar da coletividade humana, mais está se fazendo para um por vir de um mundo onde todos possam ser felizes.
Por: Luiz Domingos de Luna*
(* ) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.
Postado por Dihelson Mendonça
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sábado, 8 de agosto de 2009

PLANETA GRÃO, PARA.

Malagueta.com

Planeta grão, para
Luiz Domingos de Luna*

Outro dia, eu peguei minha luneta, me afastei bem da terra e fui olhar como é que isto funciona, olhei as cidades, cada uma com seu lindo cemitério, os túmulos bem esculpidos, tudo iluminado
- Será que eles amam o mistério ? Olhei bem os espigões verticais, pareciam latas, as pessoas entravam sorridentes nas latas – Seres humanos enlatados ?
Ao focar as ruas era um rio em movimento, um rio cheio de automóveis, tinha até os ruídos das cachoeiras, as buzinas ao som de apitos que não paravam mais. Será que eles amam o barulho ?
Coloquei uma nova objetiva e vi uma multidão entrando, casas, cubículos, celas – Será que eles amam a prisão ?
Ao girar a luneta, um novo mundo uma orla marítima cheia de humanos, trajes bem economizados, muita onda, muita prancha muito surf - Será que eles amam a liberdade ?
E ali, bem em frente um parque, cheios de bocas redondas, as bocas sempre a soltar um hálito sulfuroso em forma gasoso - Seria um parque industrial, pelo jeito sim, pois é uma entrada e saída de automóveis que não para nunca – Será que eles amam o movimento ?
Ali é um baile, não tenho dúvida, ali é um baile todos com seus corpos untados em movimentos ao som de músicas continuadas, corpos que se juntam e se deslocam em questão de segundos, um ritmo bem cadenciado numa cola que une e separa ao som da harmonia ou desarmonia do choque sonoro – Será que eles se amam entre si ?
Ai, bem ai, agora sim, encontrei uma fábrica, uma linda fábrica, tudo bem estruturado, higiênica inclusive, uma fabrica que não produz fumaça, dá muitos empregos, esquenta a economia, dá luz ao progresso, determina o que é um pais desenvolvido ou não, é base que dá sustentação ao que é, e o que não é poder, é uma maravilha da criação humana, obra prima, o poder da inteligência concentrada dos inteligíveis em projeção, um show vivo e imperdível no palco da existência dos seres humanos.
Uma linda fábrica de mísseis da última geração, não erra o alvo nunca, pronto para destruir tudo a sua frente, um britador, um demolidor, esperando somente à hora para atacar o inimigo -Que inimigo /eu/. não, - Outros seres humanos. - Será que eles amam a vida ou a morte. - Não sei !
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(* ) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.

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FONTE:http://www.hermesdeluna.com.br/secundaria.php?cat=4&id=15727

Grato,

Luiz Domingos de Luna
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