terça-feira, 28 de julho de 2009

O CARIRI NÃO É TERREIRO

ARTIGO: O Cariri não é terreiro

Por Luiz Domingos de Luna*

Quem retornar ao cariri cearense após um longo período de ausência, verifica que a região deu um salto de crescimento afirmativo em todo o seu tecido geográfico, permeando em toda conjuntura um progresso notável, desde o menor ponto etnográfico ao maior. Esta força acelerativa é uma constante na história deste berço sul cearense que pulsa vivo e vibrante no estado do Ceará.

Porém, esta visão positiva, geralmente, é privilegio dos que aqui retornam. Por que esta realidade não é naturalizada no seio da região do cariri ? O Caririense é norteado em referencial, vive no referencial, em torno dele, em função dele; assim, automaticamente, se forma no consciente coletivo uma força gravitacional forte, tão intensa que faz surgir uma nova galáxia, onde ao redor do referencial giram todas as urbes, e, todo processo de desenvolvimento, enfim, o mesmo, passa a ser um sol e os demais pontos iluminados que precisam da luz deste sol.

Esta realidade hipnótica naturalizada no seio da sociedade caririense é um vácuo muito forte e que pode gerar o efeito das borboletas que de tanto buscarem a luz terminam em função desta, perdendo o seu poder de preservação existencial.

Creio que nós não precisamos viver, nem tão pouco criar paralelos para o nosso padrão de crescimento afirmativo, o importante é verificar a grandeza de cada urbe, a sua história, a sua trajetória no potencial de si, em relação a si mesma, afinal, nós não somos terreiro de ninguém, salvo de nós mesmos, e de nossa história que com certeza é engrandecedora e que merece todo nosso apreço, admiração e respeito.

(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.

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FONTE:http://www.antonioviana.com.br/2009/site/lista_busca.php?nome=Luiz+Domingos+de+Luna&grupo=2&x=12&y=8

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SEM INVENÇÃO DA RODA

Sem invenção da roda - Por: Luiz Domingos de Luna

A Democracia reside na alternância do poder são estes impulsos políticos, nas formas diferenciadas, que vão alimentando todas as tonalidades da sociedade, num rumar afirmativo no processo civilizatório, porém, é insensatez pensar que a cada renovação da gestão púbica tudo deve ser recomeçado, ou iniciado do ponto zero.É muito comum a cada gestão que se inicia, uma reprovação integral da anterior, uma mudança completa, ou mesmo, uma renovação dos quadros administrativos técnicos por outros com propósitos e metas diversificadas , assim, estamos num eterno recomeço. Existe uma cultura política de que a continuidade do processo anterior é nocivo, é atraso, é copiar... Enfim é continuísmo. Esta cultura de reprovação completa das ações públicas do antecessor é retrógrada, negativista e conspira com o bem estar da sociedade, pois os projetos que estão dando certo para a solidificação do estado democrático de direito e para o bem estar do povo brasileiro é patrimônio afirmativo da nação e nunca pode ser o legado de um partido político, de um grupo, de uma bandeira, pois qual o ideal político de todos ? Um Brasil que atenda as necessidades dos brasileiros, que trilhe sempre em dias melhores e afirmativos para todos.É triste saber que projetos maravilhosos que estão dando certo serão colocados no lixão do esquecimento e da hipocrisia, simplesmente por pertencerem a partidos diferenciados, o que é um grande salto para trás, é uma forma apequenada de ver a política, pois, quando algo está dando certo é conseqüência do processo maior que é o sistema republicano que oportunizou a aprimoração necessária para o fim desejado.Assim, retroagir o afirmativo, tão somente, porque tem uma afinidade maior com um determinado partido político é uma forma mesquinha e oportunista de conviver com o bem estar da sociedade brasileira, afinal, não dá para viver reinventando eternamente a roda.
Por: Luiz Domingos de Luna. Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora.
Postado por Dihelson Mendonça às 12:35 PM 3 comentários
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FONTE:http://blogdocrato.blogspot.com/search?q=Luiz+Domingos+de+Luna

domingo, 19 de julho de 2009

Polindo a notícia no espaço democrático

Polindo a notícia no espaço democrático

Por Luiz Domingos de Luna*

Nós, que nos aprofundamos nas leituras de jornais, revistas e livros, muitas vezes varamos noites pesquisando a história do dia-a-dia da formação de nossa sociedade. Com sangue suor e lágrimas, damos diariamente a nossa contribuição para o aprimoramento educacional e intelectual de nossa gente. Esta profissão de fé é uma entrega total a continuidade, ao zelo, pelo Estado Democrático de Direito.

A democracia é um imperativo para que possamos quebrar as arestas dos males presentes e construir um país em que as brechas que originam os tumores sociais sejam de fato sanadas ou fechadas. Porém, compreendo que o fatalismo, a naturalização das idéias pessimistas, o pensar que estamos diante do caos, em nada colabora para a restauração de um novo espaço político.
Dificilmente acrescentamos algo de novo ao espaço social ou político quando fazemos críticas novas com costumes envelhecidos, com regras obsoletas.

Não podemos e nem devemos ser a palmatória do mundo, nem tampouco achar que estamos presos na gaiola do egoísmo concentrador porque o nosso ponto de vista não é levado a sério, ou porque o mínimo lógico, o óbvio, não está sendo praticado. Outrossim, é relevante pensar que vez por outro passamos por momentos delicados em relação a costumes e valores éticos, mas renunciar à nossa cidadania, alimentar o ódio ou rancor quando a paisagem sócio-política não corrobora com as nossas aspirações não deve ser motivo de desilusão, fracasso ou derrotismo gratuito, pois em nada colabora para o bem estar da espécie humana enquanto aglomerado social.

Acertos e erros

Penso que o Brasil é um manancial de problemas, pois basta ver as suas dimensões continentais e nossa história é toda baseada numa colonização escravocrata – mais do que isso, dogmática e maniqueísta. É preciso que tenhamos essa compreensão para entender que o processo cultural, político, religioso, não é feito de forma abrupta e tem uma duração efêmera.

É dever nosso compreender que a harmonia entre o Estado e a sociedade é algo buscado pelo ser humano desde o surgimento do homem na era cenozóico e no período do pleistoceno. Assim, compreendo que a humanidade tem dado inúmeros saltos positivos no aspecto da convivência com seus pares.

Urge a necessidade de saber que as futuras gerações carregarão nas costas os nossos acertos ou os nossos erros, que logo serão incorporados ao processo cultural e levarão muitos anos para serem modificados. Pensando desta forma, creio que a nossa função é procurar aprimorar o nosso espaço cultural, social e político com a base epistemológica conseguida com tanta dor e sofrimento pelos nossos antecedentes.

http://livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.com/
Postado por FABIO DE OLIVEIRA às 06:42
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FONTE: http://quixadaenoticias.blogspot.com/2009/07/polindo-noticia-no-espaco-democratico.html

sexta-feira, 10 de julho de 2009

POLITIZAÇÃO JÁ !

Por Luiz Domingos de Luna*

A juventude Brasileira vive num vácuo muito forte, talvez o marasmo juvenil, seja conseqüência de falta de bandeiras, de causas, de uma diretriz, um norte, uma rota, um caminho a ser seguido, pois, é comum os jovens dissolvidos numa rotina escaldante da repetição de uma rotina dura e plástica voltado apenas para o caminhar de seu próprio universo de suas atividades básicas, amorfas, geladas, enquanto o horizonte social e político a esperar a atuação da juventude no alicerce para a formação de novas lideranças, novos movimentos, novas aglutinações, mas não, tudo para. Uma parada inoportuna, cruel e totalmente lesiva para a confecção de um novo olhar social e por extensão uma visão globalizada sobre os interesses do Brasil e da América latina como um todo.
Por que a juventude brasileira está tão dispersa ? Não existe ponto de coesão no pensamento juvenil ? Esta falta de interesse com o bem estar social, político, econômico (...) é sinal de descaso ? De decepção com o quadro existencial, ou simplesmente é falta de iniciativa, de pulsar, de garra para com o futuro que, sem dúvidas para nós, otimistas, sempre foi e será promissor.
É triste saber que essa massa viva que brota no seio da sociedade não esteja preocupada com a qualificação do espaço social em todas as suas arestas, pois os movimentos parcos, quando acontecem, são sempre eventos efêmeros, sem raízes, sem a determinação do engajamento político na consolidação de uma força de coesão afirmativa.
Quando o quadro político se renova, de prontidão, a juventude a disseminar pechas sociais, raposas velhas, os mesmos de sempre e por ai vai... Ora, como mudar a situação se não existe uma consciência do jovem de que a preparação de novos talentos, seja: artísticos, culturais, políticos e sociais são fermentados dentro do próprio espaço social. O Por vir juvenil não pode e não deve ser coisificado, pois a sociedade fica sempre na busca do elo de continuidade existencial, na falta, o ciclo vicioso se repete, mas vale ressaltar que a repetição se dá devido ao vácuo existente.
Dentro deste contexto é mister afirmar que sem uma politização forte, coesa, atuante, diversificada e determinada por parte dos jovens, nós i estamos sempre condenados a viver com os dogmas, a falhas, e todo entulho de uma geração que nasceu com os costumes de um passado obsoleto,viciados em limitações, em conservar um padrão ético que não existe mais, e a sociedade sempre engessada nesta camisa de força de valores cultivados em um mundo que não existe mais.
Chega de sonhar com o mundo projetado pelos nossos pais, nossos avós, nossos (...) precisamos construir já, um novo mundo, um mundo em que o jovem seja de fato e de direto o agente de transformação da sociedade no cumprimento das necessidades tão urgentes de que o Brasil Precisa e que aguarda as propostas dos jovens que nunca chegam ?
Acorda juventude, pois o tempo passa, a vida passa e não dá para viver eternamente em busca de culpados para problemas que nós mesmos contribuímos para a sua existência e na fizemos para eliminar as causas.
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*Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra
FONTE:http://www.hermesdeluna.com.br/secundaria.php?cat=4&id=15262

segunda-feira, 6 de julho de 2009

CHEGA DE CORONÉIS !

Chega de Coronéis

É incrível a dependência da história política brasileira dos coronéis que já estiveram no poder, (...) à sombra e conseguem sempre alianças para se manter firmes e atuantes nas esferas administrativas do poder público.

Ao fazer uma avaliação ao longo da história se vê que o coronelismo é ponto de obstrução e de emperramento de desenvolvimento do Brasil, é uma doutrina nefasta que corrói, dilacera, corrompe e destrói todo o foco afirmativo de crescimento político, econômico e social.

É comum dizer que, para se ter uma governabilidade serena, se faz necessária à aliança com os coronéis, e é o que tem sido feito, porém os problemas começam logo nas alianças, os coronéis que são fisiologistas por natureza exigem logo cargos e mais cargos, e o pior, não aceitam os que estão subordinados as normas, a lei, ou seja: que estão sujeitos a hierarquia do segundo ou terceiro escalão, preferem sempre os que tem autonomia financeira própria.

Por que a nossa classe política é tão dependente destes coronéis que tem uma política voltada, unicamente, para o bem estar de seus bolsos, de seus familiares, do fomento a corrupção na especialização de formação de caixas, peritos inclusive, na construção de caixa um, caixa dois, caixa três (.....)

São na verdade sangue sugas da democracia que conspiraram contra o poder democrático, contra a norma, a ética, a lei e o estado , pois sempre foram e serão caciques de uma aldeia desafiadora ao estado democrático de direito, pois, são filhos legítimos da ditatura, amantes eternos do poder e de preferência do poder em regime de exceção.

É urgente uma política voltada para exterminar todos os males de agentes políticos que alcunham o Brasil como um país relegado eternamente ao país do futuro .

Precisamos construir o Brasil que dá certo, que está dando certo, que precisa, tão somente, perder o medo destes abutres da política brasileira os famigerarados coronéis políticos, ou políticos coronéis.
Por Luiz Domingos de Luna
Postado por Camocim Noticia adm. Junior Lima
FONTE: http://camocim-noticia.blogspot.com/2009/07/chega-de-coroneis.html