sábado, 30 de maio de 2009

Icó é noticia, é história, é vida.

Icó é notícia, é história, é vida*

Creio que o maior acervo cultural, histórico, eclesiatico. artístico(...) do centro sul do estado,esteja na cidade de Icó, pois, nas minhas leituras dos acontecimentos no centro sul e no cariri, Icó sempre está presente, creio que este grande manancial de informações contidas fartamente sobre icó, seja fruto de uma cidade que tem no seu DNA a identidade de um povo forte, hospitaleiro e sobretudo garra, seja nos registros históricos, amor a terra, e um sequência continuda de preservar essas "riquezas imaterias" que dão sentido ao pulsar na existência do homo Sapiens no espaço / tempo.

Às vezes, penso que Icó é eterna, pois lendo sobre Aurora, ainda, enquanto fazenda logradouro, Icó já era o maior polo demográfico do Centro sul cearense, é incrivel, icó é como um selo de certificado de comprovação histórica dos acontecimentos historicos, eclesisticos{...} no interior do Ceará.
Praza Deus e o povo icoense, continue acesa esta chama que magnetiza, dá luz, vida, aos icoenses - Com certeza agentes integrantes e participativos dos fatos relatados ao sabor das páginas histórcicas tão bem fundamentadas e com sua cadeira asseguada na academia da história centro sul cearense, sulcearense, vale do salgado e cariri.

Lampião no Municipio de Aurora, Postado no Icó é noticia é prova viva da alma do icoense, ao furo da laicidade, ao espirito religioso, Icó está acima de dogmatismos religiosos laicos, Icó é sábia, Icó é Livre, Icó é eterna.
Quem quiser conhecer a história de Aurora - Pesquise em Icó
Quem quiser conhecer a história do Cariri - Pesquise em Icó
Quem quiser conhecer a história do ceará - Pesquise em Icó
Quem quiser conhecer a história de Icó, pesquise no mundo, pois a sua história está dissolvida na luta de um povo coeso integrado, unido, que sabe como niguém, dignificar a sua alma, a sua integridade, seja material, seja espiritual, seja imaterial - Infinita na infinitude do universo - Icó é luz! Luz Para si e para o mundo.

*Texto escrito por Luiz Domingos de Luna. Mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz - Penitentes - Santa Igreja de Roma, forania de Aurora aos 29 dias do mês de maio, 2009.
FONTE:http://www.icoenoticia.com/2009/05/ico-e-noticia-e-historia-e-vida.html

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lampião no Município de Aurora

LAMPIÃO NO MUNICIPIO DE AURORA *

Em virtude da amizade com o Coronel Isaias Arruda, na verdade um dos grandes coiteiros de Lampião no Ceará, o rei do cangaço, como era chamado, esteve, mais de uma vez, no município de Aurora. Em suas incursões pelo município sul-cearense, o bandoleiro se acoitava na fazenda Ipueiras, de José Cardoso, cunhado de Isaias.
Uma dessas vezes foi nos primeiros dias de junho de 1927. Na fazenda Ipueiras, onde já se encontrava Massilon Leite, que chefiava pequeno grupo de cangaceiros, Lampião foi incentivado a atacar a cidade norte-riograndese de Mossoró – Um plano que o bandoleiro poria em prática no dia 13 do citado mês.
Em razão do incentivo, Lampião adquiriu do coronel um alentado lote de munição de fuzil que, de mão beijada, Isaias havia recebido do governo Federal ( Artur Bernardes, quando este promoveu farta distribuição de armas a coronéis para alimentar o combate dos batalhões patrióticos ‘a coluna prestes(54)
Presente aquela negociação, que rendeu ao coronel Isaias a considerável quantia de trinta e cinco contos de réis, esteve o cangaceiro Massilon, que teve valiosa influência junto a lampião, no sentido de atacar Mossoró, cujos preparativos tiveram lugar na fazenda ipueiras. Consta que Massilon Leite – associado a Lampião no sinistro empreendimento – tinha em mente assaltar a agência local do Banco do Brasil e sequestrar uma filha do coronel Rodolfo Fernandes.
O Bando de Lampião que chegou a Aurora ‘a Aurora era composto de uns cinquenta cangaceiros, dentre os quais Rouxinol, Jararaca e Severiano, os quais já se encontravam, há dias, na aludida fazenda acoitados por José Cardoso. De Aurora, Lampião levou José de Lúcio, José de Roque e José Cocô ( José dos Santos chumbim), todos naturais da região de Antas, tendo sido incluídos no subgrupo de Massilon.
No dia 13 de junho de 1927, Lampião ataca a cidade de Mossoró, a mais importante do interior do Estado potiguar. “ Após quarenta minutos de fogo, já tendo tomado duas ruas, Lampião ordena a retirada. Fracassara o seu maior plano (55)
Após o frustrado ataque ‘a cidade norte –riograndese, Lampião bate em retirada, entrando no Ceará pela cidade de Limoeiro, onde não é importunado. Ali fez dois reféns a resgate – pessoas idosas e de destaque social- e teve a petulância de , com seu grupo, posar para uma foto, no dia 16 daquele mês.
Ante a ameaça de invasão das cidades da zona Jaguaribana e já havendo um plano de combate ao famigerado bando, juntaram-se contingentes policiais de três estados – Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba – numa quixotesca campanha contra Lampião, tendo sido nomeado “ comandante geral das forças em operações “ o oficial cearense, Moisés Leite de Figueiredo ( Major ).
No dia 16 de junho, a força paraibana havia seguido para Limoeiro, mas ao chegar ali, Lampião já tinha levantado acampamento. Prosseguindo em sua retirada pelo território cearense, com um grupo reduzido a trinta e poucos homens, em virtude da morte de dois dos mais temíveis cangaceiros – Jararaca e colchete – e das deserções que se seguiram ao malogrado ataque, inclusive a de Massilon Leite e seu sub-grupo, Lampião é perseguido por volantes, com as quais tava combates.
Dentre estes, o mais intenso foi o travado no dia 25 de junho, na Serra da Macambira,, município de Riacho do Sangue, no qual Lampião, mais um vez, provou a sua invencibilidade. Enfrentando uma força de mais de trezentas praças, sob o comando exclusivo do tenente Manoel Firmo, este sendo auxiliado por nove tenentes – José Bezerra, Ózimo de Alencar, Luiz David, Veríssimo Alves, Antonio Pereira, Germano Sólon, Gomes de Matos, João Costa e Joaquim Moura, Lampião pôs-se em fuga incólume, deixando quatro soldados mortos. Seguram-se combates menores em cacimbas (Icó), Ribeiro, no vale do Bordão de Velho, e Ipueiras os dois últimos no município de Aurora, com o rei do cangaço levando a melhor.
No dia 28 de junho, Lampião contorna a serra do Pereiro, passando pelas serras vermelhas, Michaela e Bastiões- o Grupo marchava a pé, por veredas e nunca por estradas – tendo a tropa em seu encalço. É ai que Lampião resolve derivar para o lado do cariri e continuar a retirada em direção ao município de Aurora, onde esperava encontrar refúgio no valha Couto do seu “amigo” Isaias Arruda.
Em seu livro “ lampião no Ceará, narra o major Moisés Leite Figuiredo que, no dia 1º de julho de 1927, Lampião cm seu grupo estacionava no alto da serra de Várzea Grande no lugar olho d’água das éguas.
E Que ali perto, no lugar ribeiro, já se encontrava as forças do tenente Agripino Lima, José Guedes e Manoel Aruda – o primeiro, da polícia do rio grande do norte, e os dois últimos, da polícia paraibana -, valendo salientar que tais contingentes totalizavam “ cerca de duzentos homens, bem aparelhados, no dizer do major Moisés.A tropa que teve encontro com os bandoleiros foi a do tenente Arruda, empiquetada no sítio Ribeiro, onde aconteceu um fato tão misterioso, quanto engraçado.
Não obstante o lugar se achar “ bem guarnecido “, ao clarear a barra , “ O Grupo de Bandoleiros, sem sofrer o menor revés, passou entre as trincheiras, nas quais os soldados dormiam, para só despertarem depois, com cerrada fuzilaria, quando os bandidos não estavam mais ao alcance da pontaria da polícia” O Grupo ocultou-se no vale do Bordão de velho.
Do local onde estava, lampião enviou dois cabras ‘a casa de João Cabral, morador ali perto, convidando-o a vir a sua presença. João Cabral a tendeu e Lampião disse-lhe estar com fome e sede, pedindo alimento e água para o grupo, no qual foi atendido.
Marchando pelo pé da Serra da várzea grande, Lampião chega a fazenda Malhada funda, onde faz alto, sendo recebido por Gregório Gonçalves, que, após saber com quem estava falando, perguntou a Lampião em eu podia servi-lo.
Este respondeu “ só quero comida para minha rapaziada. Gregório Mandou matar o boi que estava no curral, e duas ou três ovelhas. Os cangaceiros estavam com tanta fome, que não esperaram. Comendo as carnes sapecadas. Os quartos de Ovelha, eles colocaram nos bornais sobressalentes, junto com farinha e rapadura.
Ao retirar-se, Lampião levou João Teófilo como guia. Este saiu montado num burro que o bandoleiro havia tomado de um cidadão que estava comprando rapaduras. O Bando saiu na direção sudeste do município. Lá muito adiante, o guia foi substituído por outro de nome David Silva, tendo lampião recomendado a João Teófilo pra só voltar quando escurecesse, e que não fosse pelo mesmo caminho.
Continuamos a narrativa, baseada no livro do major.
“ em sua marcha, Lampião procurou a Serra do Coxá, na divisa do município de Aurora com o de Milagres, burlando a vigilância dos policiais, de tal modo que estes se afastavam do ponto em que estavam os bandidos, tomando o rumo de Boa Esperança, serrote do cachimbo, Riacho dos Cavalos, Ingazeiras e Milagres.
Como se Vê, Lampião era um perito em estratégia Militar. Uma de suas táticas consistia em ludibriar a polícia que andava no seu encalço, como fez, quando procurou a Serra do Coxá. Deste modo, tornou-se inócua a providência do Major Moisés, designando o tenente Caminha para colocar piquetes nas estradas, uma vez que, por estas, não passarias o grupo de bandidos.
Enquanto Lampião ficava escondido na Serra do Coxá, O tenente Manoel Firmo seguia para o lado oposto, isto é com a sua tropa, passava de trem por Aurora, em demanda ao cariri, sem dar satisfações ao seu chefe, major Moisés, que naqueles dias se encontrava em nossa cidade, em tratamento de saúde. Com o tenente Manoel Firmo, viajavam os tenentes Luis Leite, laurentino, Moura Germano, em passeio a Juazeiro e Crato, totalmente despreocupados com os bandidos.
Para piorar a situação do “comandante das tropas“ em operações”, chegavam em Aurora o contingente comandado pelo tenente Agripino de Lima, que conduzia trinta e quatro animais de montaria, tomados a fazendeiros de Icó, Peneiro e Jaguaribe.
Quando o Major pensava que o oficial vinha em seu auxilio, o tenente agripino comunicava-lhe que resolvera abandonar a campanha e voltar pra o Rio Grande do Norte. Diante disso, o Major Moisés apreendeu os referidos animais, entregando ao sr. Vicente Leite de Macedo, com a recomendação de devolvê-los aos respectivos donos.
Além dos animais tomados a sertanejos, o Major Moisés constatou irregularidades na tropa do tenente Agripino, como a venda de munição feita por praças e muitas destas se entregando ‘a embriaguez.
A Atitude do tenente Manoel Firmo, viajando para juazeiro e Crato, arrastando o grosso da tropa e quatro tenentes, deixou o comandante Moisés “num mato sem cachorro“ .
O Major viu-se na contigência de pedir ajuda – imagine o leitor a quem _ Ao coronel Isaias Arruda, o mesmo que, tempos atrás, havia acoitado lampião,mas que, agora, dava uma de perseguidor do bandoleiro, pondo oitenta e sete cabras á disposição do major Moises.
Se no combate travado com os bandidos, na serra da macambira, havia cerca de 400 praças, como se explica ter o major Moisés levado para Ipueiras apenas 15 soldados. Descoberto o paradeiro de Lampião no alto da serra do coxá, destacaram-se elementos de confiança para, aproximando-se do grupo, conhecerem melhor a sua posição, dentre eles Miguel Saraiva, tio de um dos bandoleiros e morador nas proximidades.
Foi então que o Major Moisés e Isaías Arruda conceberam um estratagema, que consistia em preparar um almoço para lampião e seus cabras, na casa de José Cardoso, em Ipueiras, e juntos, abaterem o bandido, e juntos, abaterem o bandido nas hora conveniente.
Miguel Saraiva se faz acompanhar de oito homens que se apresentam a Lampião, fingrem que são perseguidos pela polícia, e para melhor comover o chefe do bandoleiros, lamentam e choram a sua desgraça, tentando com isso, infiltrar-se no bando.
“Alguns bandoleiros aceitaram a presença de novos companheiros, ma Lampião logo faz sentir que não acolhia em seu grupo pessoas que lhe fossem estranhas” os oito homens de Miguel Saraiva tinham recebido instruções para atacar os bandido na hora em que o grupo “ descansasse” a armas para almoçar.
Simultaneamente, os soldados e jagunços puseram-se discretamente em volta de casa, prontos para fechar o cerco aos bandidos, no momento oportuno. Mas o ardil fracassou, porque Lampião, sagaz,, arisco e desconfiado, chegou a rejeitou o almoço oferecido por Miguel Saraiva. E colocou sua gente em pontos diversos e estratégicos.
Eis como o major Moisés descreveu o tiroteio,
“ Conhecido o fracasso do estratagema, fomos impelidos a atacar os bandidos, com ímpeto, de sorte que, em pouco tempo, estavam debaixo de cerrada fuzilaria. A luta teve início pouco mais ou menos ‘as 12 horas do dia 7 de julho, tendo uma duração de mais de três horas, terminou infelizmente, porque os bandido caíram em fuga, e no campo deixaram dois mortos, um queimado, que recebeu vários ferimentos, e outro também morto na ocasião em que fugia”
Essa foi a história narrada pelo major Moisés no citado livro. Entretanto, existe outra versão para o episódio segundo nos contaram Róseo Ferreira e Vicente Ricante que , na época, moravam nas proximidades da fazenda ipueiras, a coisa aconteceu assim.
O Major Moisés Leite e o Coronel Isaías Arruda combinaram um plano de acabar com Lampião, assim que este chegasse em Ipueiras, pois sabiam que o grupo vinha desmuniciado e bastante desfalcado, em conseqüência da derrota sofrida em Mossoró em Mossoró e das deserções que se seguiram ao frustrado ataque aquela cidade norte riograndense.
Lampião ficara na manga com a cabroeira. Convidado pra almoçar na casa de José Cardoso, na citada fazenda Ipueiras, o Rei do Cangaço compreceu com alguns dos seus rapazes. Quando Miguel Saraiva chegou e pôs sobre a mesa o alguidar contendo o almoço envenenado, Lampião tirou do bornal um colher de latão e meteu-a na comida. Quando puxou a colher, o bandido notou mudança de cor e deu alarme.
“ninguém come desta comida. Esta comida está envenenada! Nisto, lampião se os seus cabras conseguem romper o cerco de um cordão de jagunços e soldados a paisana que se formara em volta da casa, e oco em volta da casa, e correm pra a manga onde ficara a maior parte da cabroeira, sendo atacados pelo cabras de Isaías e soldados do major Moisés.
Ao mesmo tempo em que estrugiu a fuzilaria, os atacantes lançaram fogo na manga, por todos os lados do local em que estavam os cangaceiros. Lampião investiu várias vezes contra os atacantes, conseguindo, por fim, escapar por um corredor. Lampião perdeu dois cangaceiros, m queimado e ferido por ocasião do ataque. O Outro, com ferimento no ouvido, ficou em ipueiras, em tratamento, mas os coiteiros acabaram de mata-lo, tocando fogo no cadáver...
Ao escapar do cerco de Ipueiras, lampião tomu o rumo da será do Góes, perto de São Pedro do Cariri, atual Caririaçu. Veja o leitor o Zig- zag feito por lampião para confundir a polícia. No dia 7 de julho, saiu de ipueiras, desceu pelo riacho do pau branco, atravessou o rio Salgado no lugar barro vermelho, passou pelos sítios Jatobá e Brandão, fazendo “ alto “ em vazantes.
Na serra dos quintos, fez um refém – o Sitiante Joaquim de Lira – para ensinar o caminho para a serra do Góes, onde chegou, no início da noite. Na manhã do dia 9, lampião deixou a serra do do Góes e rumou para o município de Milagres, atravesando a vi –ferrea no lugar morro dourado.
O Major Moisés havi mandado tomar as ladeiras da Serra do mão zinha e são Felipe, por onde poderia pasar o bandoleiro. Mas lampião, mas uma vez, conseguu burlar a foca policial e penetrou no estado da Paraíba, pela serra de Santa Inês, no rumo de conceição do Piancó, de onde prosseguiu em fuga pra pernanbuco
*54 Frederico Pernanbucano de Melo, op. Cit. P 32
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* TEXTO RETIRADO NA INTEGRA DO LIVRO AURORA HISTÓRIA E FOLCLORE, AMARÍLIO GONÇALVES TAVARES P. DE 138 A 146 IOCE, 1993 - CAPÍTULO 15
(Enviado por Luiz Domingos de Luna)
FONTE:http://www.icoenoticia.com/2009/05/lampiao-no-municipio-de-aurora.html

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Ética dos poderosos

Crônica - A Ética dos Poderosos - Por Luiz Domingos de Luna

Enquanto nós brasileiros pagamos honestamente os nossos impostos, políticos inescrupulosos se aliam aos empresários, donos de grandes empreiteiras para construírem edifícios de areia. Que servem somente para mostrar, o descaso, a inoperância, a incompetência de um estado que gasta muito e gasta mal.
Até Quando ? Quando esta violência contra o povo brasileiro, terá enfim, um fim ?
Não podemos ser um país de faz de contas, pois é muito prejuízo, primeiro: uma política urbana elitista, voltada para o bem estar dos grandes empreiteiros, segundo: superfaturamento de obras, terceiro: prédios feitos com material de última classe, após a burocracia e o torramento do dinheiro público, finalmente o prédio é erguido com material de péssima qualidade, quando a estrutura física já dá sinais de queda, uma porção de miseráveis sem ter onde morar vão tentar viver no local que foi o canteiro do desperdício do dinheiro publico. É uma vergonha nacional, são chutados, como vagabundos ou drogados, sem nenhum respeito ao ser humano. Qual a serventia destes prédios superfaturados? Uma estrutura rachada vai servir para que? Porque os sem tetos não podem ocupar a sobra de um estado gastador e gastador de péssima qualidade. Até quando temos que suportar este descaso.Cadê a política de moradia voltada para o bem estar do homem simples e humilde, - Sem rendas ?. Chega de Demagogia barata. O País precisa de seriedade política urgente. E, principalmente respeito para com os mais humildes (Sem rendas) e que são apenas, subproduto de uma política voltada para o bem estar dos poderosos.
Por: Por Luiz Domingos de Luna
Foto: Cidadão kane - MGM Pictures
FONTE:http://instrumentalbrasil.com/chapadadoararipe/?p=5608

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Caos na Segurança pública

ARTIGO: O Caos na segurança pública
O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do crime.
"Enquanto a impunidade, o desemprego, a corrupção, o descaso, a falta de seriedade com a coisa pública assola o país como um todo, como fogo abrasador, em todas as direções "uma besta fera louca", nós brasileiros assistimos toda esta paisagem social caótica, estupefatos e, sem nada poder fazer, é uma situação horripilante, pois senão vejamos: os nossos detentos que deveriam ser cuidados pelo estado, numa política de ressocialização, em respeito aos direitos humanos e no cumprimento da sua pena especifica, como determina a lei.
Mas não, tudo vira uma bagunça generalizada, presídios superlotados, pelo visto, o detento está mais seguro nas ruas do que dentro da própria cela. O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do crime.
Não é a toa que os grandes grupos organizados do crime nascem dentro dos presídios e com certeza outras células de ataque a sociedade serão embrionalizadas dentro da própria casa de detenção. Ainda assim, o Estado procura o culpado; Ora, se o próprio estado não oferece as condições mínimas para o bem estar da população carcerária, como é que este, pode oferecer segurança à população? Precisamos urgentemente de um plano nacional de segurança plena , é um direito do Cidadão e um dever de do Estado; pois O caos que nós estamos presenciando é fruto de um estado gastador, que gasta mal, não planeja suas ações, não tem uma preocupação em assistir as comunidades carentes.
É um estado que trabalha bem, mas trabalha bem para os interesses dos monopólios, oligopólios financeiros, para os grandes mercados de capitais, é um fomentador do fogo do capitalismo selvagem que formam duas forças antagônicas na sociedade: os afortunados e poderosos a serviços dos interesses do capitalismo e os ricos de nada, ricos da miséria, do descaso da violência; assim, estamos formando a bomba que dilacera a sociedade, os vencidos e os vencedores.
Os heróis e os bandidos,os donos do poder e os donos da miséria, os donos do tudo, os donos do nada . Quero ver é quando estes dois mundos diferentes resolverem prestar contas, ai sim,já é tarde demais. Ficará a pergunta por que não fizemos algo quando ainda existia solução ?"

Por Luiz Domingos de Lunawww.colunadomignos.blogspot.com
Fonte:http://www.antonioviana.com.br/2009/site/ver_noticia.php?id=56561

terça-feira, 19 de maio de 2009

CIVILIDADE NO MUNDO ON LINE

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

MÍDIA & PRECONCEITO
Civilidade no mundo online

Por Luiz Domingos de Luna em 19/5/2009
Enquanto nós, do mundo online, não tivermos a consciência plena de que a sociedade virtual é, foi e sempre será um conglomerado humano heterogêneo e que devemos respeitar toda existência humana, seja minoria ou maioria, compreender as opções individuais, orientações sexuais, as manifestações de opiniões, a liberdade de opções; enquanto não pararmos com o uso de adjetivos desqualificativos de escolha, grupos étnicos, religiosos e outros, jamais teremos uma mente aberta para o convívio pleno da paz social, da harmonia e do bem-estar coletivo e, por extensão, no mundo online como um todo.
O tempo usado para depreciar a própria espécie humana, seja fenótipo ou ideológica, no mundo virtual, deveria ser substituído por um tempo útil, ou seja, por uma política universal do bem-estar da humanidade, pois um choque de civilização, de cultura, de ideologia, é um mal que vai prejudicar a todos, em um só tempo, em todo tempo, pois é uma semente de fogo abrasador que coloca o homem contra o próprio homem e em nada colabora para o convívio dos seres humano na esfera maior – o planeta Terra.
Responsabilidade e respeito
Assim, urge a necessidade de nós, que estamos começando a humanizar o mundo pelos olhos atentos e sedentos do mundo online, várias visões integradas, coesas, uniformes, vivas, atuantes e no mergulhar de uma linguagem universal que sirva de crescimento intelectual para todos indistintamente. Precisamos aprender a conviver com posições contrastantes, sem perder a nossa linha lógica existencial através de artigos, comentários firmes, inclusive contraditórios, se for o caso, porém, sem perder o respeito à forma de ver o mundo do outro, pela ótica peculiar a cada componente da espécie humana; e assim, quebrar toda corrente cultural ideológica negativa para a construção de uma nova humanidade, sem fronteiras, sem barreiras e, principalmente, sem o ranço da magia que cega à sociedade atual o preconceito.
Que todos nós, que fazemos esta nova era da internet, saibamos com responsabilidade respeitar às inúmeras vertentes do pensamento humano, sem o manto ignorante do ódio ideológico que suja e diminui a importância da epistemologia genética da humanidade no livro da existência humana.
FONTE:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=538CID010

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A GLOBALIZAÇÃO DA MISÉRIA

A alta tecnologia de ponta vem devorando os postos de trabalho dos operários probos e honestos.

“As empresas estão investindo maciçamente na alta tecnologia de ponta, pois, assim, elas aumentam a margem de lucro, ao tempo em ficam mais enxutas e modernas para enfrentarem a globalização” . Todo este palavreado não passa de um eufemismo enganador e cruel, o que está acontecendo de verdade é uma política empresarial globalizada norteada na concentração de capitais e na demissão involuntária, Os operários estão sendo colocados no olho da rua por conta de uma crueldade empresarial de cortar coração, pois senão vejamos: nas pranchetas dos construtores desta política excludente do capitalismo selvagem já estão programados os postos de trabalhos de hoje ou ontem? ocupados pelos trabalhadores e que serão substituídos ou tungados pelas novas tecnologias. Essa massa operária é jogada no olho da rua como animais, assim como os escravos na época do período colonial. E o pior, enquanto o operário pensa que seu posto de trabalho foi extinto por uma fatalidade, por uma evolução dos tempos, pela modernidade, outros milhares de trabalhadores já estão tendo nas mesmas “pranchetas” a exclusão premeditada da substituição do atual trabalhador pela alta tecnologia de ponta. Mas por que isto acontece ? -Porque vivemos no terminal de um capitalismo excludente, selvagem, opressor onde o capital se concentra na maioria da “minoria privilegiada” que não pensa no bem estar social, na tecelagem humana, no bem estar da coletividade,mas apenas nas suas margens de lucro que devem aumentar diariamente, se a margem não aumenta, o corte de pessoal faz aumentar. É uma equação financeira que conspira contra o trabalhador, o operário honesto. De tanto trabalhar para a empresa, de tanto viver a empresa, coitado! esquece de si mesmo e quando for pensar em sua vida já está no olho da rua. O Que fazer com essa massa operária que está sendo expulsa dos seus postos de trabalho, simplesmente porque ele não existe ou deixará de existir em pouco tempo. O Estado tem uma política de integração de emprego para estes excluídos pela força bestial de um capitalismo devorador de operários probos e honestos? Ou se vai colocar a culpa na fatalidade? - Destino.
Por: Luiz Domingos de Luna
Postado por Dihelson Mendonça às 7:59 AM

3 comentários:
jair rolim disse...
Meu caro LunaEssa é uma política de autodestruiçao ao longo do tempo. Imagine que cada empresa mordenizem seus parques fabris e de certo você terá uma enorme massa de desempregados. E ai quem vai consumir essa prodçao uma vez que o capital se concetrou nos grandes. Veja o exemplo dos bancos com suas metas devassaladora. Nos EUA tivemos uma quebradeira quasse geral. E por ai vai nosso futuro.Abraços Jair Rolim
8:15 AM
Carlos Eduardo Esmeraldo disse...
Prezado Luiz DomingosTenho pensado muito nessa situação para qual o neoliberalismo está nos levando. Para onde? Eles costumam dizer que o "emprego acabou." Há cerca de uns quinze anos, houve uma manchete de um jornal cearense que saudava a posse de um presidente brasileiro, adepto e implantador de uma política neoliberal que, assim dizia: "Novo governo fará duzentas mil demissões no serviço público". Eles odeiam empregados. Que será deles quando ninguém mais puder comprar o que suas indústrias produzem?
2:53 PM
Rosana Rodrigues Princesa FM 99,1 disse...
Olá meus queridosEm "1800 e bolinha" Marx já previa essa autodestruição. Eu já não acredito numa revolução, creio que este seja o fim! Não é pessimismo, é a realidade! Abraços!
12:09 PM
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FONTE:http://blogdocrato.blogspot.com/2009/05/globalizacao-da-miseria-por-luiz.html

domingo, 3 de maio de 2009

Reformulação do Conceito de Família


Precisamos urgentemente definir um conceito de família que atenda as necessidades sociais *
A banalização das idéias, a naturalização das ações e o olhar social de que tudo que está "aí" é uma amostra da realidade em que se vive; é um raciocínio oportunista e de uma fatalidade que em nada colabora para com a melhoria do tecido Social Brasileiro.
O Modelo de família atualmente aceita pelo estado Brasileiro é no mínimo obsoleto, quando os agentes de transformação social e crescimento econômico do país deveriam ser balizados no conceito de uma estruturação que beneficiasse o bem comum da coletividade.
Ora, quando o estado cria masmorras para o beneficiamento de famílias nucleares, projeta um grande prejuízo futuro para a sociedade, vez que, nós não podemos estar atrelados a leis e normas ultrapassadas e que somente agridem o espaço social num ambiente propício para o caos, a violência, o desânimo, razão esta, de considerar a reformulação urgente do Código Civil Brasileiro, onde as novas permutações do conceito de familia estejam sintonizadas com o real social.
Impingir para sociedade um modelo familiar que está ultrapassado, que não mais atende as necessidades da sociedade é o ponto iniciático, a meu ver, do nascimento da opressão fabricada pelo próprio estado e que será um peso muito grande para a sociedade brasileira. “A Célula mãe da sociedade - A Família - deve ser fecundada em arranjos possíveis de uma vida digna e que venha levar dignidade os incluídos” numa projeção de luz para o espaço social.
Entendo que o machismo, o feminismo ou todo o tabu, instalado desde o tempo da Escravatura, quando a argola do escravo estava presente na mente do seu senhor, é uma posição "sagrada”, intocável; assim, enquanto está doutrina de pensamento for uma norma constante no estado brasileiro, sem abrir espaços para novas composições familiares que pensem em longo prazo no bem estar de nossas crianças e numa sociedade de oportunidades para todos, sofreremos diariamente, com esta "algema" do estado principalmente as novas gerações.____________________
* Texto escrito e enviado por Luiz Domingos de Luna, de Aurora - Ceará --> Blog Livros de Artigos de Luiz Domingos
Fonte:http://www.icoenoticia.com/2009/05/precisamos-urgentemente-definir-um.html